pt.1 do amor, [não ser]

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Uma coisa que as pessoas nunca dizem sobre o trabalho é que mesmo você fazendo o que gosta, às vezes a vontade de morrer é maior — porque trabalhar envolve também desgaste físico e psicológico. Quando era mais novo, Louis nutria uma paixão descomunal por saúde da família e a possibilidade de acompanhar todo o ciclo de vida da população. Nas palavras de seu melhor amigo, tinha tesão pela mudança, pela empatia e por ajudar as pessoas dentro das possibilidades reais. E uma coisa era certa: Louis odiava hospitais, e os odiou até que se formasse.

E então se apaixonou por eles. Já formado e em seu primeiro emprego, ele começou a gostar dos diagnósticos e intervenções de enfermagem para pacientes críticos, e o ambiente intra-hospitalar tornou-se a nova menina de seus olhos. Foi em sua própria trajetória que ele aprendeu a gostar de noites pacatas, nas quais o desânimo e cansaço batalhavam arduamente com o amor pela profissão. Hoje, especificamente, ele acordou mais cansado do que quando se deitou na cama para dormir após a finalização de um portfólio em grupo que rendeu noites e noites de discussão, porque sua turma de pós-graduação conseguia ser tão bestializada quanto a dos calouros da graduação.

— Seus olhos ficam bonitos sob essa luz — Disse Niall, seu melhor amigo.

O consultório do pronto-socorro era equipado com uma maca preta centralizada — e sobre ela um foco de luz — e uma área livre para circular ao redor. Nas paredes laterais haviam mais duas macas, e uma porta dupla separava o local destinado aos materiais, basicamente.

Louis segurava um recipiente de soro fisiológico; como não havia estagiários durante a madrugada, ele acabou limpando a ferida da moça que sofrera um acidente. Jordan era o nome dela, e ela permaneceu quietinha enquanto ele e Niall tratavam da ferida no consultório. Seu melhor amigo não precisava estar ali, mas o começo da noite tinha sido movimentado e carregado de dores e perdas que apenas aqueles da área da saúde eram capazes de compreender.

Seus bíceps doíam devido ao tempo comprimindo o tórax de um paciente que entrou em parada assim que os bombeiros lhe colocaram na maca. A perda tinha sido óbvia, era um politraumatizado com Glasgow 3 completamente irresponsivo, mas eles não tinham o direito de decidir vida e morte de ninguém, então todos lutaram pelo homem. Ainda assim, havia sido uma perda dolorosa.

— Niall, pelo amor de Deus. — Ele respondeu, por fim, com um sorriso mal contido em seu rosto.

Seu amigo era sempre essa presença engraçada, descontraindo os momentos mais constrangedores e cheios de tensão. Louis não estava para muita conversa naquele momento. Encontrava-se um pouco preso dentro dos acontecimentos e ansiando por sair logo de seu plantão para encontrar sua cama.

— Longe de mim assediar um enfermeiro, — Jordan entrou na conversa, um tom jocoso lhe escapando entre os lábios ao que os olhos escuros se estreitaram para continuar, — mas seus olhos são lindos mesmo, ainda mais com esse pijama aí. — Ela apontou com o indicador para o pijama cirúrgico de Louis.

Timer after time [lwt+hes]Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon