Capítulo 54 - Casa do irmão Antônio

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Kaio contou como foi o seu primeiro contato com irmão mais velho e desconfiado da família Jaques.

A campainha tocou, Antonio Jaques atendeu, e tomou um susto quando viu quem estava em sua porta.

—Kaio? O que faz aqui? E deste jeito?— Antônio perguntou assustado.

—Pois é eu pedir meus poderes.―Kaio respondeu.― Obrigado por perguntou se estou bem!

―Eu não perguntei. Que marmota é esta? Vem em minha residência assim como um fantasma.

―Puxa! Que falta de consideração!― Kaio reclamou.

―Não se faça de coitadinho! É melhor ir embora. ― Antonio disse sem preocupação. ―Vão desconfiar de ti.

―Eu quero ir, e vou logo! ― Kaio disse. ― Eu preciso voltar urgente para cidade que estava morando.

—Mulungu!

—Não! Macho! Estou vivendo em São Paulo!

—E quer volta para lá?— Antônio perguntou.

—Claro! Eu estou sem dinheiro! Sem nada! Apenas com estas roupas do André, e um dinheiro do lanche.

—E sem vergonha! Porque está deste jeito, parece uma alma! Parece um Et.

—Eu sou um ET. Esqueceu?— Kaio disse rindo.

—Nem me lembre!—Antônio disse meio triste. — O que deu em você para andar assim?

—Posso explicar por que estou na minha forma verdadeira!

—Pode! Então comece!—Antônio exigiu.

—Você sabe o que fiz?—Kaio perguntou.

—Sim! Uso seus poderes em público, inventou de ser herói, criou o tal de Brazimuz.

—Foi necessário! A terra estava em perigo, sendo invadida. —Kaio explicou.

—Deixasse o governo tomar de conta, com certeza, íamos derrotá-lo sem sua intervenção. —Antônio criticou.

—Ah! Antônio, não seja tolo! Os governos de toda Terra não conseguiam resolver nada, usaram bombas atômicas, bombas de destruição em massa, e nada! Só foi com a equipe EEE que conseguimos alguma coisa.

—Não era para se meter!— Antônio o repreendeu.

—Somente com minha ajuda a coisa desenrolou. —Kaio disse empolgado.

—Que esnobe!

—Verdade! Nem com NN, conseguiam vencer os Et.

—Poderoso! Era o que queria, não é? Ser idolatrado!

—Não!

—Agora idolatram um herói morto!

—Eu não morri! Eles me enterraram vivo!

—Afinal, como está vivo?— Antônio perguntou desconfiado.

—Meus sinais vitais ficaram muito baixos, e pensaram que morri, não sei explicar. Dever ser por falta de conhecimento sobre anatomia alienígena de Turikino.

—Deve ser isto!—Antônio concordou.

—Ou talvez tenha ressuscitado! —Kaio disse, aceitando a possibilidade de um milagre.

—Claro! O super-herói Brazimuz salvou o mundo. Depois morre e ressuscita para alegria do mundo! Talvez me lembre minha religião, ou muito soa muito clichê de herói.

BRAZU 1Where stories live. Discover now