Capítulo 29 - Brazimuz aparece na grande cidade

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Dias depois no apartamento de Marin, Kaio não conseguiu ficar longe, ele voltou mais cedo do que imaginava para perto de sua musa, sem ela nunca ter notado sua saída do apê, ficando apenas dois dias na casa de um amigo.

Na hora de deixar do hospital, seu ET estava lá esperando para ir buscá-la, Kaio levou Marin carregada nos braços todo cuidadoso com um príncipe encantado.

—Muito bem! Está se sentido bem mesmo, Princesa Olivatto?! —Kaio perguntou preocupado.

—Sim! Eu estou ótima. Pode-me pôr no chão! É sério não fiquei aleijada.

—Tem certeza?

—Kaio, por favor. —Marin disse sorrindo. —Não precisa se preocupar tanto comigo. Estou totalmente boa.

—Agora vou ficar na minha real forma para você se lembrar quem sou.

—Pra que isto!?— Marin perguntou estranhando.

—Para não me tentar mais!—Kaio respondeu.

— Tá bem! Faz o que quiser! Vou pra o meu sofá, assisti TV! —Marin disse, indo se deitar no sofá cama.

—Eu já fiz a jantar!

—São 17h! É cedo demais!— Marin disse admirada.

—Mas venha, já pode comer! —Kaio mandou.

—Tá bem, doutor! Traz, pois não aguentava mais aquela comida de hospital.

—Oxi! Só foram 3 dias. —Kaio lembrou a ela.

—Terríveis dias! Não quero mais ficar nunca mais em hospital.

—Mas não é você quem decide, é as circunstancias. —Kaio comentou.

Marin ligou a TV e viu algo terrível. Um mega acidente "ao vivo" causado por perfuração num terreno fofo que afundou um quarteirão inteiro, engolindo pessoas, carros e casas como se tivesse vida.

—Insano! Kaio olhe aquilo! Venha ver! Depressa! — Marin pediu.

—Vixe! Que foi aquilo?― Kaio perguntou chocado.

—Não sei, mas parece que está acontecendo agora, um buraco se abriu no meio do bairro da zona Sul.

—São as obras mal feitas! Mal planejada! É o que dar.

—Kaio! Não vai ajudar?―Marin perguntou torcendo.

—Quem!? Eu? Tá louca, Marin?

—Ave, homem! Você pode salvar muitas pessoas ali.

—Vão me ver! A impressa está toda lá! Tem muita gente, muitos repórteres! Celulares!

—Olhe ali, muitos carros com pessoas estão sendo engolido. Olhe! Aquela casa vai desmoronar, não vai dar tempo tirar todas as pessoas. Tenha pena delas!

—Marin, se eu ajudar aquelas pessoas, eu serei descoberto. Aqui tem muita mais gente esperta que investiga que não vai deixar de lado uma matéria dessas.

—E daí, é sua chance de atrair as pessoas que estão com sua cápsula.― Marin sugeriu. ― Talves isso seja bom para você.

—Você acha?

— É perigoso! Sim! Mas pode salvar muita gente. Ajude! ―Marin incentivou.

—Sei não. Tenho medo de me descobrir e não ter mais minha vida normal.

—Seja Brazimuz outra vez. Vai!— Marin mandou. — Deixa de besteira!

Era 16h45min da tarde quando ocorreu o afundamento do chão. A terra se abriu e começou a engolir tudo por perto. O buraco cresceu e sua circunferência se tornou gigantesca de 400m. Tudo estava caindo. E as pessoas por perto não sabiam para onde fugir, pois onde pisava cedia e vinha à rachadura, abrindo mais terreno.

BRAZU 1Where stories live. Discover now