Capítulo 50 - Nedja de Nádximo resgata Brazimuz

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Uma semana depois do seqüestro, depois do casal sofrer tantas torturas e dor, a EEE finalmente achou a nave, próximo da Groenlândia ao norte, perto do Canadá.

Eles começaram a atacar, foi forte o ataque do grupo de heróis a nave mediana. Eram ferozes os furacões produzidos por Eija, as bolas de energia de Amagic, as pancadas fortes de Bategeral e a artilharia pesada de Retro. Até que NN conseguiu entrar e resgatou Brazimuz que estava muito ferido e fraco. Ele não conseguia nem ficar de pé. Então NN "piscou" e saíram da nave.

Brazimuz acordou uma hora depois.

—Onde esta Marin?

―Deveria dizer primeiro, obrigado.― NN reclamou.

―Não temos tempo para cordialidade, cadê Marin?― Brazimuz perguntou bravo.

—Quem?—NN perguntou

—A minha... ami mia minha mu..—Brazimuz não conseguia falar.

—Mulher? —NN perguntou.

—Sim! Onde ela está? —Brazimuz perguntou ofegante.

—Não sei, só retirei você! —NN respondeu sem se preocupar.

—NN, precisamos voltar.

―Não. Está fraco!

― Eu preciso salvá-la daquele monstro. —Brazimuz disse acordando com vontade de agir.

—Epa, homem! Não é assim. —NN reagiu impedindo.

—Não vai salvá-la?— Brazimuz perguntou sem entender.

—Minha missão era somente salvar você, e derrubar a nave. Ela já deve está morta. —NN deduziu.

—Não! Eu a sinto! Ela está viva!—Brazimuz disse convicto.

—Sente?—NN perguntou sem entender.

—Sim! Ela precisa muito de mim!― Brazimuz disse preocupado.

—Espere você está fraco, não consegue derrota uma mosca, deste jeito. —NN alertou.

—Então me ajude, não vamos destruir a nave com ela dentro. —Brazimuz disse com pressa, voando em direção da nave que era atacada pelos membros da EEE.

NN o puxou.

—Cara! Você quer se matar?—NN perguntou confusa.

—Por Marin, eu morro, sim. —Brazimuz disse com convicção.

—Ah! Está bem! É um suicida!—NN concluiu.

—Você nunca amor ninguém? Nunca fez nada por alguém que amasse?

—Não! —NN respondeu seriamente. —Eu sou sozinha! Não sei o que é isso? Amor! Paixão!? Não entendo estas palavras! Isto para mim é frescura! É perca de tempo!

—Coitada! Não sabe o que é viver!

—Ah! Esqueça! Sou feliz do jeito que vivo! Veja você querendo morrer por uma mulher que deve está morta; já faz mais de uma semana que estam presos, você está assim, fraco, quase morrendo, que tem poderes, imagine a humana, não deve ter resistido. —NN concluiu.

—NN, me ajude, eu sei o que digo! Vamos! —Brazimuz pediu.

—Não tem juízo mesmo!—NN disse estranhando a vontade de salvar uma mulher que ela considerava desnecessaria a sua vida.

—NN, por favor, pelo menos, me tele transporte naquele ponto, naquela parte da nave. —Brazimuz pediu apontando para direita.

—Está bem! Arara Azul!

—Obrigado!

Eles entraram novamente na nave, e Brazimuz parecia pressentir onde estava sua amada, passou por uma sala estranha, parecia um laboratório, com porta em todas as paredes, e numa porta pequena a direita, num comodo apertadinho, estava Marin Olivatto. Ela estava presa de cocaras numa sala de um metro quadrado, suja, ferida, magra e chorando baixinho!

—Marin! Marin! —Brazimuz disse retirando da prisão.

—Kaio!—Marin disse com voz fraca, quase sem sair.

—Sim! Meu amor! —Brazimuz respondeu a abraçando.

— É você? Você está vivo?—Marin perguntou mal conseguindo ve-lo.

—Eu estou aqui e vamos nos salvar!

—Kaio? Este é seu nome? —NN se perguntou.

—Eh! Meu nome terrestre é Kaio, e qual o seu na Terra?

—Jacira Silva! Prazer.

—Certo! Depois a gente se fala nossos nomes completos, dar os endereços, marca um programinha, pois agora temos campainha. Agora, NN pisque. —Brazimuz pediu segurando Marin e NN.

Os três saíram da nave num abri e fechar de olhos.

—O que houve? —Marin perguntou ainda perdida, sem saber mais onde estava que dia era, qual era o motivo daquilo.

—Marin! Marin! O que há com ela?—Brazimuz perguntou.

—Acho que mexeram demais com a cabeça e o corpo dela. —NN deduziu.

—Será que abusaram dela? —Brazimuz disse temendo o pior.

—Não sei, mas ela esta horrível e você também. —NN comentou. — Pelo menos você tem roupas, ela não, ela vai morrer de frio aqui.

—Olha! Lá vem mais ETs.― Brazimuz apontou, vendo se aproximar as armaduras.

—Droga! TEMOS QUE SAIR LOGO DAQUI!—NN gritou.

—Estão com as "Kistus"! —Brazimuz alertou.

—Kistus?

—Sim! É aquela poderosa armadura gigante.

—Ah! Sei!

—Vamos atirar com força máxima!—Brazimuz disse.

—Ainda consegue? Tem poderes ainda?—NN perguntou.

—Sim! Estou me sentido melhor. Mas antes transporte Marin para um lugar mais seguro, por favor.—Brazimuz pediu.

—Espere, vou ter que derrubar este ET primeiro. —NN disse quando um chegava perto de destruí-los. Fazendo a dupla se separar rapidamente.

Eram vários na sua cola. Marin voava com Brazimuz de um lado para o outro, meio tonta e dizendo coisas sem sentido.

—Kaio! —Marin disse recobrando os sentidos.—Eu disse tudo sobre o Zulo, não sei como, mas ele tirou tudo de mim. Tudo!

—Marin, eu vou te salvar. NN VENHA CÁ, TELE TRANSPORTE MARIN AGORA! —Brazimuz gritou.

NN voou para perto dele, e tocou Marin e deixou no chão, dentro de uma casa, numa cidade próxima do combate. A heroína voltou à luta, deixando Marin segura e piscou.

—Sentiu minha falta, Arara Azul!?—NN perguntou chegando de repente.

—Só um pouquinho! Marin ficou bem?—Brazimuz perguntou cuidadoso.

—Sim! Deixei numa casa, com um casal de velhinhos perto daqui.—NN respondeu.

—Opa!Tenho mais companhia. — Brazimuz alertou vendo 2 Kistus.

—Como é possível ainda serem tão forte estes seres malditos. Eles dão tanto trabalho! —NN comentou, chegando perto de Brazimuz.

—Era para terem todos morridos na nave. —Brazimuz disse pensativo.

—Olhe a nossa galera está despedaçando a nave deles! —NN disse contente.

—É ótimo os ver caírem! — Brazimuz disse com olhar cerrado de ódio.

BRAZU 1Where stories live. Discover now