No último ano de seu High School, Kristin Brook segue o objetivo de se tornar alguém importante no mercado de trabalho até que após a chegada de um novo aluno e parceiro de Biologia, modifica radicalmente seu ambiente habitual, fazendo-a questionar...
Quinn entra e se senta ao meu lado no assento da frente. Mais uma cheirosa. Isso é morango?
— Cheguei. — ela abre o sorriso para nós e se ajeita, voltando os olhos para mim — Eu disse pra minha mãe que eu fui para sua casa, Kristin, está tudo sob controle.
— Hum. Eu fiz o mesmo. — eu espero que esteja no esquema mesmo, não quero encrenca.
— Mas que vestido é esse? — nota Quinn surpresa.
— É um vestido que eu achei no meu guarda-roupa. — explico.
— Caramba você vai ser a atração da festa. — ela anuncia.
— E isso é ruim? — pergunto.
— Claro que não. Você está gratíssima, amiga. — ela elogia.
— Obrigada.
— De nada, amiga. Pode se preparando que eu vou querer emprestado. — ela antecipa.
— Ok.
— Então, já podemos ir, meninas? — pergunta Nathan.
— Claro. Estou pronta para agitar. — Quinn ri de nervoso, ansiosa e empolgada. E o Nathan dá corda a ela rindo também na concordância. — Fazer o proibido é tão divertido. Pisa fundo, girl!
Eu piso fundo no acelerador e seguimos rumo à festa do fulano. Quem é mesmo?
Não faço ideia.
***
Enfim, chegamos à tão almejada festa. Aquela que sempre comentam nas segundas e os boatos dos acontecimentos mais chocantes vão parar até na lábia de quem não participou.
Posso ver de longe a agitação toda na casa do... Eu ainda não sei o nome. É uma casa muito grande com adolescente por todo lado. A vizinhança é silente, porém tem gente passando pela rua, agitadas e risonhas.
Estaciono o carro perto da calçada, visto que tem muitos carros estacionados aqui.
Hora de sair.
Eu respiro fundo. Estou tão nervosa que me deu até calor. Vou tirar minha jaqueta e só ficar com o vestido e a blusa manga comprida por baixo.
Quinn logo sai do carro e Nathan também. Todos empolgados e eu... Eu só quero pensar em não me arrepender depois.
Eu vou nessa e vou entrar naquela festa. Eu consigo.
Eu vejo garotos gritando como loucos por diversão.
Eu tiro minha jaqueta, deixando-a dentro do carro junto com o meu celular e deixo as chaves do carro com a Quinn.
É agora.
Eu dou um passo atrás do outro pela calçada com o all Star, andando atrás da Quinn e do Nathan.
Eles batem na porta. O som está muito alto. Há tantos gritos agitados que está me deixando curiosa, nervosa e preocupada com o que possa estar acontecendo lá dentro.
Eu chego à varanda, e o fulano abre a porta...
— E aí, Daryl! — Nathan cumprimenta o dono da festa — Beleza, brother?
Não creio que estamos na casa do Daryl Peterson.
— Beleza, cara! Bem-vindos ao meu lar! — Daryl Peterson abre um sorriso Colgate. Noto a altura e os bíceps que faz questão de mostrar com essa regata branca. Ele se apresenta dizendo ser o capitão do time basquetebol da escola como se eu não soubesse disso. — Podem entrar. E não se preocupem meninas. Minha tia só vai voltar de viagem amanhã há noite. Sendo assim, pode trazer bebida, mas vão ter que beber com moderação e não podem sair daqui com elas. E os cinco últimos que ficarem vão ter que limpar tudo comigo antes de ir. Se eu ficar encrencado amanhã, pelo menos vou ter dado a melhor festa do ano.
— Beleza. — Quinn fala com o dono da festa toda simpática e ele sorri para ela.
É minha hora de entrar.
Dou passos adentro.
Está quente aqui como se o aquecedor estivesse ligado.
Daryl me olha de cima a baixo e acena. Eu dou um sorriso tímido. Não consigo olhá-lo por muito tempo. Eu sou muito idiota mesmo.
Ele fecha a porta atrás de mim e posso senti-lo passar por mim rapidamente, voltando a fazer o que estava fazendo antes de nos atender.
Na entrada, eu noto vários quadros de sua família.
Meu Deus tem muita gente aqui.
Ok. E agora o que eu faço?
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