Capítulo 41 - Assis desafia Kaio Jaques em plena igreja

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—Por que não sai daqui?― Kaio perguntou altamente sereno.

―Não. Eu quero exorcizar um ser doutro mundo!― Assis soltou suspeitando que Kaio foi um ET.

―Você não tem respeito? Aqui é uma igreja. — Kaio disse enfurecido e tentado se controlar.

—Eu sei! Brazimuz! Que nome estranho! De onde tirou? —Assim disse zoando.

—Meu nome é Kaio Jaques, por favor, saia daqui e deixe Marin em paz. — Kaio pediu.

—Puxa! Que machão! Brazimuz é "cabra macho". Não é assim que se fala no nordeste?

—Já disse para sair.— Kaio ordenou.

—E quem vai me retira! Você? Vai usar poderes? Vai me jogar contra a parede? Vai me bater voando? — Assis disse em alta voz, mas devido o som da música do palco não se ouvi ele direito.

—Não! O senhor vai sair mansinho e calmo. — Kaio informou com um sorriso torto percebendo que o empresário queria um escandalo para lhe revelar.

Assis deu uma risada duvidando.

Kaio deu uma breve olhada ao seu redor, viu uma multidão que não ligava para seus atos por enquanto, mas ele se transformasse, com certeza ele seria o show.

—Acha que tenho medo de você. Eu sou Assis Lessa Muniz, muito mais poderoso que você. Tenho muito dinheiro!

—Que pena! Então será na dor.— Kaio concluiu.

—Na dor? —Assis perguntou estranhando, e começou a sentir uma falta de ar, pontadas no coração, dor nas costas.

―Hein? O que acha disto?― Kaio perguntou com os olhos semi aberto, e um leve sorrisinho.

—O que esta fazendo comigo?— Assis perguntou assustado, sentindo um milhão de dores por todo seu corpo.

—Nada! O senhor nos ofende com sua presença, mas me deixe levá-lo para fora. Serie bonzinho contigo! ― Kaio disse em tom de ironia.

Assis não conseguiu dizer mais nada, e ficou mole a ponto de desmaiar. Kaio o segurou, levou embora da igreja, pôs ele num taxi e mandou deixá-lo num hospital, pois homem passava mal.

Kaio voltou para seu lugar, dando um risinho tranquilo.

—Kaio, o que fez ao Assis?― Marin perguntou preocupada.

—Nada! Você me viu machucá-lo? O toquei? O espanquei?— Kaio perguntou sem nenhum semblante de culpa ou alegria.

—Não! Mas ele passou mal! E sei que pode fazer "coisas".— Marin deduziu.

—Ah! Pois é! As pessoas ficam doentes, você sabia?—Kaio disse sem aparentar saber mais nada e foi prestar atenção ao louvor.

—Kaio, Kaio! Está cutucando uma cobra peçonhenta. — Marin alertou.

—Eu sei, mas o que queria que fizesse, brigasse com ele aqui! Transformando-me em Brazimuz!?― Kaio perguntou.

—Uh! Não!— Marin entendeu. — Seria loucura!

—Nunca disse que era 100% bonzinho. Às vezes tenho um lado perverso.

—Eh! Eu vi hoje! Soube ser malvado na discrição. — Marin disse sorrindo.

Assis chegou ao hospital já acordando. E querendo confusão.

—Onde? Cadê? Onde estou?

—O senhor está no Hospital Geral!— O taxista informou.

—O que? Por quê?

—Um rapaz o colocou e pediu para lhe trazer. — O taxista contou.

—Quem?

—Não sei, pensei que fosse um amigo seu.― O taxista respondeu.

—E me trouxe desacordado?― Assis perguntou furioso.

—Sim! Mas já estava abrindo os olhos, parecia bêbado!

—Ah eh!? Pois me leve para minha casa.

—E onde é ?

—No Morumbi, vamos logo! Aquele "crentinho" falso me paga! Ele não sabe com quem se meteu. — Assis disse enfurecido.

Assis chegou fumando numa quenga em sua mansão, dizendo palavrões, quebrando tudo que estava em sua frente. Cassandra viu e foi saber o motivo.

—Assis, o que houve? Está histérico!

—NÃO É DA SUA CONTA! —Assis gritou.

—O que foi? Deu-se mal na sua empreitada em conquistar Marin.

—Marin!? Que Marin?— Assis disse sem entender porque citava o nome dela.

—Não estava atrás dela?— Cassandra perguntou.

—Não! Eu quero é o Kaio Lemuz Jaques!— Assis revelou.

—Então você é gay mesmo! Bem que desconfiava! Nunca ficou direito com nenhuma mulher. —Cassandra comentou.

—CALA BOCA! — Assis gritou. —CASSANDRA, ME DEIXE EM PAZ.

—Ora! O que pensa que está falando com uma de suas empregas? Eh?

—Eu falo com uma retardada metida a atriz!

—Não me ofenda, Assis! Eu sou ótima atriz, linda, poderosa. Muito melhor que Marin Olivatto.

—Oh Por favor, não me faça ri. Você não chega aos pés dela.

—Então? Defendo-a, eu sou sua irmã! —Cassandra ressaltou.

—Tenho coisas a resolver! — Assis disse e deixou Cassandra falando sozinha. Imediatamente Assis pediu a Pedrão que organizasse uma turma de mercenários da mais alta capacidade, queria sequestrar uma pessoa. Ele teria Kaio em suas mãos ainda naquele dia.


BRAZU 1Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt