BRAZU 1

Capítulo 30 - A grande manchete: um Super-herói salva no Brasil

—Puxa! Tudo isto!?— José Martin perguntou.— Não me lembro desta noticia por lá.

—Não sei por que não foi para frente! A mídia soube na época, mas como era herói de interior do nordeste, acho que deduziram ser alguém brincado de herói. Uma farsa!― Sr. Paulo Pimenta deduziu.

—Chefe PP! O senhor acha que é verdade? É o mesmo sujeito? —Lidia perguntou.

—Sim, Lídia! Acho que é!

—É mesmo, chefe? Tem certeza?— Danton perguntou não acreditando.

—Sim! Eu até li a história, e rasguei por não ter prova nenhuma, e ser muito louca. Ele era tão apaixonado por ela que contou sua vida toda! E até sua origem para Marin Olivarro!

—O que? — Todos disseram.

—E cadê ela? Ela tem que contar tudo sobre o herói. — Danton disse.

—Hoje ela vem mais tarde, eu espero que ela ainda tenha a matéria!— Sr. Paulo Pimenta disse.

Neste instante chegou Marin sem saber do papo entre os colegas. Todos olharam para a entrada, vendo ela se aproximar como um gato deseja pegar um passarinho. Ela se sentiu nua com tantos olhares.

—Bom dia, gente! Muitas saudades?— Marin perguntou sem noção do interrogatório que se seguiria.

—Bom dia, Marin! — Todos disseram.

—Era com você mesmo que queria conversar. —Sr. Paulo disse a chamando.

—Ah! Sim eu trouxe meu atestado, não desconte minhas faltas. —Marin pediu.

—Não é sobre isso. — Sr. Paulo Pimenta informou.

—Marin! É verdade que sabe quem é aquele sujeito fantasiado de herói?—Lídia perguntou logo.

—O cara do cabelo azul?—Danton acrescentou.

—Aquele que voa! Você sabe?— Daniel acrescentou mais exaltado.

—Do que estão falando?— Marin perguntou já desconfiando, mas tentou ser evasiva.

—Não viu na TV?—Francis perguntou.

—Quem?—Marin perguntou, fingindo não saber de nada.

—Oh! Marin, o herói que voou e salvou muitas pessoas ontem no afundamento no bairro Moleira.

—Ah! Vi sim! Foi incrível, né!?— Marin disse exaltada.

—Sim! Foi!— Francis disse.

—E quem é ele? —Todos perguntaram.

—E eu sei!?— Marin disse com desdém.

—Sim! —Todos disseram juntos.

—Não! Eu não sei. —Marin negou indo para mesa dela, tentando fugir.

—Marin, conte tudo. Você sabe. — Sr. Paulo disse.

—Não sei de nada.— Marin disse sem olhar para os colegas.

—Está se escondendo.— Sr. Paulo Pimenta disse.

—Gente, eu voltei hoje, estive muito doente, e ninguém quer saber como eu estou! isto é muito triste!— Marin disse se fazendo de coitadinha.

—Ah! Marin, desculpe. —Marina disse.

—Sei que você é um amor! Mas os outros?— Marin disse voltando a ligar seu computador.

—Certo! Como estas? —Lídia perguntou rispidamente.

—Bem! Obrigada! ― Marin agradeceu.―Vou agora trabalhar.