Capítulo 26- Como era a vida de Kaio antes

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—Sempre tem um jeito para tudo. Era para eu ter morrido neste planeta, e estou aqui vivo, respirando. —Kaio disse, dando uma esperança.

—Oh! Grande coisa!

—É sério, Marin! Eu era para ter morrido no dia que cheguei a Terra! Seu mundo tem elementos nocivos para minha vida, e ao contrário, tenho super poderes.

—Por quê?

—Não sei! Acho que minha mãe Taza fez algo. Lembro-me dela mexer com Zulo, depois ela pôs na minha cápsula. Logo depois fomos interceptados pelos Ebrokinos. Fujimos para este sistema, minha mãe mandou todos entrarem em capsulas especiais, pois tinha perdido o campo de força, íamos cair no planeta azul. Aí eu entrei na capsula para me proteger dos ataques dos Ebrokinos. E acordei numa estrada quase sendo atropelado pelo meu pai Silas.

—Ataque? Zulo? Não entendo!

—Zulo é um combustível da nave, mas minha mãe é "mofelequista"e acho que mexeu neste elemento Zulo para me dar poder para viver aqui.E os Ebrokinos é uma raça que domina outros povos, tomas as almas deles em determinados períodos para seu benefício.

—Ah! Roubam almas!?— Marin perguntou espantada.― São demônios?

—Sim! Mas não convém falarmos deles agora! O que importa é que minha mãe exagerou na intensidade do Zulo, só pode ter sido isto, e preciso descobrir como mudar o efeito, reduzir meu poder exagerado. — Kaio comentou.

—Com certeza, pois não vejo este poder te servi de nada. — Marin disse menosprezando.

—Que isso! Eu ajudei algumas pessoas!— Kaio argumentou.

—Ajudou! Passado! Hoje não faz nada por ninguém.

Kaio revirou os olhos.

—É verdade! Estou mentido! —Marin afirmou.

—Tá bem! Não ajudo mais. Agora tenho emprego, horário fixo, não posso sair na hora que quiser. Antes eu trabalhava na loja de meu pai. E meus pais sabiam dos meus poderes, não existiam problemas. Aqui se eu faltar, eu perco o emprego, e se me virem como sou me põem numa jaula de circo. Ou me matam!

—Não exagere, Kaio!

—Não!?—Kaio retrucou. —É sim, Marin, se souberem que tem um ET de verdade aqui, diferente de um humano normal, morando entre os humanos, vão me prender na hora.

—E você não sabe fugir!? Você não voa?— Marin lembrou indagando.

—Sim! Mas são muitos humanos, tem armas. E eu sou apenas um.

—Você não é prova de bala?

—Não sei! Ninguém nunca atirou em mim. —Kaio respondeu.

—Ave! E velocidade, não é mais rápido do que a luz?— Marin continuou.

—Não! Eu vôo no máximo a velocidade de 2.600km/h, já a velocidade da luz é 299.792.458 metro por segundos.

—Puxa! Está informado! — Marin disse esnobando. —Peno menos, é mais rápido que um passarinho, digo melhor, e até para um avião.

—Não sou tão rápido assim, talvez para um avião comercial, mas para um militar estou longe de ser rápido. Sabia que tem uns aviões que chega a 7000 km/h.― Kaio contou.

—Eh! Então treine para ficar igual! Kaio! — Marin mandou. — Descubra seu potencial. Seja mais forte do que é!

—Para que?

— Sei lá, para fugir caso tenha alguma perseguição.― Marin insinou.

—Não vou mais me expor. Ninguém vai saber quem eu sou.

BRAZU 1Where stories live. Discover now