capítulo 24

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*sem revisão
Luísa

As coisas tem sido tranquilas nos últimos dias.Depois da breve cinversa que tivemos na cozinha a mais de uma semana quase não vejo Fenando, ele tem trabalhado no Rota e vem em casa rapidamente.  Laís tem se tornando uma grande amiga, ela adora conversa e deixa a casa mais animada. Ela é Felipe tem uma grande cumplicidade e um amor que a tempos não via, os olhares e as brincadeiras evidenciam um amor tão grande, me fazem recordar os meus pais . Eu era muito nova quando minha mãe se casou novamente mas sua alegria era perceptível a quilômetros de distância . Um amor assim é raro de se encontrar. Deixo de lado meus devaneios e volto a organizar o escritório de Fernando, tiro os livros da pequena estante e os coloca encima de sua mesa, começo a limpar com um pouco de dificuldade já que tudo nessa casa parece alto demais pra mim. Passo o pano encima da estante e acabo derrubando uma  caixa pequena, nunca tinha a visto antes.  Abaixo para pega la e assim que o faço algumas coisas se espalham no chão. Só falta ter quebrado tudo, parabéns anta isso entra pra sua lista de destruição. Vejo que são algumas fotos, em algumas a um bebê gordinho sorrindo pego duas delas e comparo uma com a outra apesar da semelhança ser grande vejo que provavelmente deve um deles e o Fernando e o outro Felipe. Em uma das fotos a uma mulher segurando um bebê e uma criança ao seu lado pela semelhança com Fernando provavelmente deve ser sua mãe, seus olhos eram iguais ao dele, tinha os cabelos em um loiro escuros na altura do ombros vestia um vestido florido e sorria para o bebê. Já Fernando estava sério olhando para frente. O mau humor é de criança então. Havia mais fotos dela e eea notável sua beleza, Fernando herdou muitos traços rosto da mãe seu cabelo tem um tom mais escuro, os olhos eram idênticos ao dela sem falar do  sorriso de tirar o fôlego. Começo a guardar as fotos na caixa e assim que pego a última sobre ela havia uma carta, o papel estava amarelado e escrito o nome de Fernando com uma caligrafia tremida.

-o que Você tá fazendo ?
Levanto com um pulo pelo susto qie levei assim que Fernando diz, nao o tinha visto entrar.

-Que susto. Eu estava guardando as coisas qie derrubei sem querer. Assim que ele percebe o que está em minhas mãos seu olhar muda, o que antes parceria tranquilo e descontraído vejo sua íris escurecer e sua postura se enrijecer. E antes que eu perceba ele toma a caixa e a carta da minha mão. Seu olhar transmite ódio.

-Quem te deu autorização pra mexer nisso ? Seu tom é grosseiro e intimidador.

-Eu fui limpar e acabei derrubando. Falo sem jeito querendo sair correndo daquele escritório.

-Vê se presta mais atenção. E nunca mais mexa onde não deve. Me entendeu ? Não quero que mexa nas minhas coisas novamente.

Aquele olhar, me faz recordar diversos momentos ruins nos quais vivi. Raiva e ódio tudo que vejo nos olhos de Fernando nesse momento.

-Me desculpe. Eu não farei novamente. Eu só estava limpando e derrubei a caixa e as fotos da sua mãe caíram junto com a carta e ...

-Só não faça de novo. Você e paga pra limpar e não pra bisbilhotar o que não é da sua conta.

-Eu não bisbilhotar seu grosso só derrubei, e eu estava fazendo meu trabalho.
A indignação me dominou .

-Eu não quero saber o que estava fazendo. Só não devia vasculhar o que nao te pertence.

-Não vasculhei, nunca tinha visto essa caixa. A derrubei e ela se abriu não e minha culpa se deixa tudo fora do lugar.

-A casa é minha e eu faço o que quiser do jeito que eu bem entender.

- ótimo então, não venha descontar sias grosserias em mim não, ja disse que nao foi por querer.

-Você faz muita coisa sem querer né. Olha quer saber não mexe em nada mais nesse escritório. Vai acabar estragando tudo.

- por mim tanto faz. E pela milésima vez ja disse que foi um acidente.
Ele respira fundo passando a mão nos cabelos sua raiva e nítida. Ele olha pra carta alguns instantes e. A coloca na mesa percebo que além de raiva a dor imensa em seu olhar. - Apesar da sua grosseria saiba que eu não andei vasculhando suas coisas não viu, simplesmente arrumei o que caiu e não li a carta.

-Saí. Ele fala em um tom quase inaudível.

-O que ?

-Sai daqui porra. Dessa vez ele bate as duas mãos na mesa me fazendo recuar, saio de la com raiva a frustrada. Desço as escadas rapidamente passando por Laís.

-Eita, vai com calma aí .

-Desculpa . Falo emburrada e continuo .

- O que te deixou assim.

-Seu cunhado é um babaca.

Como o escritório era a ultima coisa qje faltava arrumar vou direto pro meu quarto e me jogo na cama.  Fernando quando quer é um completo idiota. A frustação me domina não queria tê-lo deixado com raiva, nem entendi o porquê de tanto lamúria mesmo explicando tudo. Respiro fundo e a raiva aos poucos se vai, apesar do surto de mal humor la ensima percebi que aquela caixa tem lembranças importantes que mexem bastante com Fernando.  Fico algum tempo olhando para o teto. Levanto da cama e saio do quarto decidida a caminhar  um pouco para tentar arejar a mente, e esquecer um pouco tudo que aconteceu.
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Até o próximo.
Bjs da Ray😘❤

Traços do DestinoWhere stories live. Discover now