Capítulo 70

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Luísa
Sem revisão

Deveria ser crime um homem ter tamanha beleza ou me olhar da forma a qual ele me olha. O efeito que a simples presença viril e imponente dele  me causa arrepios, principalmente quando me observa em silêncio com seus olhos avelã como se decifrace cada parte da minha alma. Da mesma maneira que gostava da forma a qual Fenando parecia me ler tão bem, eu odiava o fato de nunca conseguir decifrar o que se passava na mente dele . Fernando mantém a postura impenetrável talvez isso fosse uma forma de afastar as pessoas ou não deixar com  que ninguém perceba o que está sentindo contudo,  a alguns dias ele parecia agitado de forma que nunca ficará antes e mesmo não confessando parecia de certa forma exausto. 

–Vi você entrando de fininho agora pouco. Disse observando ele colocar a camiseta um gesto que não sabia  se agradecia ou implova para ele parar, pisquei subindo meu olhar e  encara-lo nos olhos. Ele sorriu fracamente antes de responder.
–Estavam conversando animadas resolvi não atrapalhar. Você está bem ? Perguntou me fitando.
–Estou e você? Se aproximou colocando a mão em meu queixo e selando seus lábios aos meus. Seus lábios se curvaram em um singelo sorriso e uma de suas mãos repousou na base da minha coluna.
–Agora eu estou pequena. Passei meus braços em seu pescoço e devolvi o sorriso. Com o movimento minha blusa subiu deixando exposta a pele e seu toque se fez presente causando arrepios por todo meu corpo. Era sempre assim bastava um toque dele para todo meu corpo se acender em resposta. Senti sua mão apertar minha cintura. Respirei fundo tentando manter a postura.
–Saiu tão cedo hoje.  Seus olhos ainda estavam em mim. Me encarava de uma forma tão intensa que me fazia questionar o que estaria pensando?
–Não quis te acordar pequena. Tinha que resolver algumas coisas.
–E conseguiu? Seus olhos se desviaram para um  ponto qualquer no quarto criando uma nuvem cinzenta em sua íris.
–Ainda não mas, achei um caminho. Respondeu sem muito ânimo vagueando o olhar pelo quarto. Por mais que eu quisesse perguntar o que tanto parecia o afligir preferi não o fazer. Até porque, provavelmente ele não diria.
– Está com fome ? Fizemos alguns sanduiches. disse mudando o assunto. 

–Minha fome é outra anjo. |Rapidamente nossos corpos se colaram, uma de suas mãos foram de encontro a minha cintura e sua boca me tomou com voracidade.  Seus lábios  estavam quentes, macios, sua língua rapidamente se entrelaçou a minha de forma hábil e provocante. Sentia seus dedos afundarem em minha pele me fazendo ansiar por seu toque com mais desejo e clamor. Ergui minha mão ate seus cabelos e quase derreti quando senti a maciez de seus fios ainda úmidos. Puxei-os com mais força assim que  nosso beijo aumentou a intensidade.                               Parecíamos duas almas desesperadas uma pela outra. Suas mãos me prenderam ainda mais a seu corpo, seus dedos pressionavam fortemente minha pele o que me fez grunhir. 

Fernando era dominador e faminto. Seu toque me fazia fraquejar e meu sangue ferver por toda a extensão da minha pele.  Meu Deus!  Esse homem era meu fim e meu começo.

Nossos lábios se separaram em lamuria por falta de ar, sua mão ainda emaranhada em meu cabelo me fazia arrepiar ao sentir ele puxar firmemente  de forma vagarosa deixando meu pescoço a sua mercê. sentia sua respiração pesada, quente e ofegante contra minha pele. Seus lábios encontraram minha pele me causando ondas de calor que incendiavam cada célula do meu corpo me fazendo soltar um gemido baixo.

–Seu gosto é tão viciante anjo. sussurrou contra minha pele. – Porra! reclamou baixinho antes de deixar uma trilha de beijos e voltar sua atenção a minha boca selando nossos lábios, quando se afastou abri meus olhos que ainda estavam fechados e encarei sua boca e depois seus olhos que agora brilhavam de forma instigante. O sorriso no canto de seus lábios fazia o desejo percorrer por todo meu corpo, como fogo liquido queimando tudo por dentro. mordi os lábios em anseio e o vi passar a língua pelos seus enquanto levava uma de suas mãos ate meu queixo o prendendo em seus dedos. – demoniozinho, por mais que tudo em mim diga ao contrario, temos que sair desce quarto antes que eu perca o controle. E baby... você me olhando assim, não ajuda a acalmar a ereção que me causou. Depositou um beijo rápido em meus lábios e antes que pudesse protestar algo senti sua mão pegar a minha e me puxar para fora do quarto. Caminhei atras dele ainda com sua mão colada a minha, me sentindo como uma criança que perdeu o pirulito no parquinho. Esse homem vai me matar!  Se é que seria possível morrer de desejo. Pensei comigo mesmo.  Era em momentos como esse que eu tinha tremenda frustação por ser inexperiente. Outra em meu lugar já teria seduzido esse grandalhão e ao invés de suspirar frustação por ele ser o homem mais controlado do mundo, estaria suspirando de prazer. 

Traços do DestinoWhere stories live. Discover now