capítulo 55

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Carlos

Sem revisão 

desde de pequena Luisa sempre me atormentou odiava o barulho que ela fazia ou qualquer coisa relacionado a ela. odiava a mãe dela e o modo como ela queria que eu engolisse elas presentes na minha vida. Aquela ratinha sempre tão boazinha, tão benevolente sempre que eu batia nela ou a implicava   quando criança ela não contava para ninguém como se quisesse que eu sentisse pena dela. Rata desgraçada se ela pensa que vai ficar livre de mim por muito tempo ela esta muito enganada, logo eu a teria. um golpe de sorte me deu o rastro daquela vadia. um caminhoneiro que fazia cargas de droga pra mim disfarçada em sua mercadoria disse que a tinha visto  dai em diante foi fácil acha-la. 

-Tem certeza que é ela? perguntei enquanto tragava mais uma vez o cigarro preso entre meus dedos. 

- De uma olhava o senhor mesmo chefe.  meu celular vibrou e quando olhei a tela, la estava ela mas, minha surpresa foi maior quando vi que ela não estava sozinha na foto aparecia ela sorrindo para um cara no qual o rosto não aparecia e varias outras fotos deles dois juntos. - Pegue-a e traga pra mim. desliguei e olhei mais uma vez as fotos. em nenhuma o rosto do cara aparecia mas, se ela achava que arrumando um namorado de  erda ela ia se ver livre de mim estava enganada  isso, o só serviu para eu ver que ela nunca mereceu minha compaixão. Quando voltar Luluzinha, você vai me pagar caro por isso. 

Horas se passaram e Miguel havia me avisado que iriam esperar quando todos fossem dormir para pega-la ja, que como estavam em um local sem vantagens para eles assim, seria mais fácil.  a desgraçada estava aproveitando a liberdade meu ódio só aumentava quando vi fotos dela aos beijos com aquele cara. primeiro iria recupera-la despois ia mata-lo ninguém, toca no que é meu. A melhor parte vai ser quando eu mostrar pra ela o que vou fazer com seu namoradinho de merda. ]

Atendi o celular com um sorriso largo no rosto já prevendo que ela estaria de volta ao seu lugar.

- Traga ela pra mim agora! digo sem paciência. escuto um silencio e um resmungo a certa distancia do celular. -O que houve? 

- Deu errado chefe. pego a garrafa na mesa e encho o copo de tequila. 

- Como assim imbecil? vocifero

- A garota começou a gritar e todos da casa vieram no socorro dela, não tivemos como reagir a isso. 

- Escuta aqui eu vou te dizer só uma vez se você não der um jeito de trazer ela pra mim eu vou esquecer que você é meu braço direito Miguel e você vai pagar caro por isso.   desliguei minha raiva só aumentava por aqueles incompetentes ledo erro achar que esse seria seu único vacilos

olhava para a cara dos idiotas na minha frente que mais, uma vez haviam feito merda. com a arma empunho ouvia a explicação de Miguel. 

-Grampemos o carro e o seguimos mas, o cara que esta com ela é inteligente percebeu logo de inicio antes que pudéssemos arma uma emboscada para pega-la.

- Entao quer dizer que uma simples tarefa como a de parar um carro vocês  não foram capaz de realizar. 

- Era simples chefe mas... 

-Mais o que? me fala. Gritei sem paciência.

 -O cara não é burro, assim que o tiramos eles da estrada apareceu outro cara armado e não tivemos chance alguma.  dessa vez quem me respondeu foi o Carniça. - Seja lá quem esteja com ela sabe o que esta fazendo, tanto é que demoramos meses para encontra-la chefe, talvez seja melhor achar outra para brincar. Sem pensar duas vezes atirei bem no meio da testa dele fazendo seu corpo sem vida cair no chão. e quando caiu atirei mais três vezes na cara do infeliz. 

- Reúna todos os homens de cada lugar e coloquem eles atras dela, ela é a prioridade agora nada mais importa. 

Ela vai voltar custe o que custar. 

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Luísa

Meu corpo mal respondia aos meus estímulos, conseguia ouvir vozes abafadas e distantes como se não estivessem no mesmo ambiente que que eu. O frio percorria meu corpo me fazendo arrepiar sentia apenas um toque quente em minha mão direita que fazia pequenos movimentos lentamente acariciando minha pele. Lutando contra a sonolência fiz meus olhos se abrirem e a luz amena atingiu minhas pupilas me fazendo piscar algumas vezes devido a claridade. Os olhos caramelos que eu tanto gostava estavam fixos em um ponto qualquer da parede branca do quarto, em silêncio observei seu semblante sério e sua testa franzida evidenciando sua tenção que estava absorto em sua mente que não percebeu que tinha acordada ele entrelaça nossas mãos e sussurra algo inaudível a mim e leva minha mão até seus lábios e deposita um beijo fazendo todo meu corpo se aceder. Tentei dizer algo, mas, não consegui então apertei sua mão e vi seu olhar se direcionar a mim. Seu corpo relaxou e um brilho estranho pairou em seus olhos.

-Não sabe o quão bom é ver você acordada meu anjo. O sono ainda tentava me vencer fazendo com que piscasse de forma vagarosa. Relutante consegui sibilar um oi que saiu quase inaudível. - Você ainda está candada durma um pouco.

Sorri fracamente, mas, uma pontada na cabeça me fez fazer careta e flashes do acidente invadiram minha mente me fazendo perder o ar e meu coração disparar agoniado, o nervosismo começou a me dominar por completo misturando minha percepção do que estava acontecendo ali e do que tinha acontecido no acidente. Agarrei o oxigênio preso ao meu nariz e fiz menção em tirar até sentir as mãos de Fernando seguraram as minhas.

-Foca no agora amor, respira de vagar, olha pra mim. Tentava ouvir o que ele me dizia, mas sua voz ficava distante. Tentava me manter fixa nele, mas, o barulho do carro capotando fazia o ar sumir dos meus pulmões que agora ardiam a cada respiração. Senti as mãos de Fernando mais firmes me trazendo de volta, quando fez menção em se afastar apertei suas mãos com medo, ele se levantou e se sentou na cama ficando próximo a mim. - Eu não posso te abraçar meu anjo ou irei te machucar então olha nos meus olhos por favor. pedia com carinho. Consegui fixar meus olhos nos dele. Me escute com calma puxe o ar devagar e agora solte do mesmo jeito. Fiz o que ele pedia e aos poucos meus batimentos foram ficando mais lentos e o barulhos dos aparelhos foram diminuindo e se normalizando. Fernando me olhava aliviado e senti as lágrimas presas agora descerem pelo meu rosto, senti seus dedos as secarem e suas carícias me faziam fechar os olhos.

-Me falaram que poderia ficar agitada ao se lembrar do acidente meu anjo e eu queria muito poder agarrar você em meus braços, mas, você teve que passar por uma cirurgia seu corpo ainda está se recuperando. Se eu não posso te tranquilizar te tocando do jeito que eu queria preciso que me escute atentamente está bem? Fiz um gesto de cabeça para mostra que tinha entendido

- Sem o seu sorriso nada tem graça, sem sua doçura tudo é amargo, sua voz é acalento, você é minha luz nos dias cinzas, sem você tudo fica um vazio sem sentindo então meu anjo preciso que você fique bem, porque você é tudo que eu preciso, tudo que eu quero. Sua voz era calma e carinhosa. Depositou um beijo na minha testa e outro singelo em meus lábios.

-Descanse porque sem você eu não vou a lugar algum e quando acordar ainda estarei aqui porque não há lugar no mundo do qual eu quero estar que não seja esse aqui ao seu lado.

E assim eu adormeci novamente com ele ao meu lado.

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Espero que gostem

Bjs da Ray

Obrigada por ler!

Traços do DestinoWhere stories live. Discover now