Tudo De Mim - Série TUDO #1 CONCLUÍDO

CAPÍTULO VINTE QUATRO

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Sejamos bons primeiramente, depois seremos felizes.

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Joson

Me despeço dela e vou até o elevador, desço e entro no meu carro, indo o mas depressa possível para o aeroporto.
Depois de algum tempo chego no aeroporto e vou logo para a pista onde encontro todo pronto pra que possa voar.

O vôo correu como esperado e depois de algumas horas a aeromoça veio avisar que íamos possar. Depois que descemos me despedi do piloto e entrei no carro que tinha alugado.

Nunca pensei que voltaria aqui tão cedo assim-- penso quando olho toda a minha volta.

Me concentro no caminho e depois de alguns minutos eu estava no portão da casa onde vivi 7 anos da minha vida.

Me identifiquei e me deixaram entrar. Estacionei o carro e sai encontrando a pessoa que eu pensei que não veria nunca mais na vida.

-- Joson urcinho-- ela me chama pelo apelido que me deu quando cheguei aqui.

-- Olá Giulia-- digo ainda parado sem fechar a porta do carro.

-- Ainda bem que veio. Estava morrendo de saudades-- diz e se joga nós meus braços me obrigando a segurar a sua cintura.

-- Sei -- digo tirando-a dos meus braços.

-- Nós temos muito o que convesar-- diz e limpa as lágrimas que não sei se são verdadeiras.

-- Eu sei. Vim também pra conversar e principalmente porque o tio me ligou-- digo olhando pra a pessoa que até os meus 23 anos era a minha menininha apesar de ter deixado de ser uma a bastante tempo.

-- O papai está ansioso pra te ver-- diz sorrindo-- Ele está no quarto com a mamãe.

-- Eu posso entrar?-- pergunto.

-- Claro vamos la-- diz e passa na minha frente.

Não posso negar que se tornou uma mulher linda. Diferente da época que saí daqui ela parece bem confiante com o seu corpo.

Passamos pela entrada e entramos na casa. Ela não estava muito diferente, apenas um pouco mais moderna já que tinha 11 anos que não vinha aqui e também tinha um elevador.

-- Pode esperar aqui. O papai está no quarto da mamãe, vou lá chamar.-- diz e sai subindo as escadas me deixando sozinho.

O encontro foi melhor que o esperado. Tomara que com o meu tio seja assim também.
Fiquei sentado esperando eles chegarem e depois de um tempo ouvi pessoas apressados vindo da escada e logo em seguida virei para a escada e vi o meu tio. Um pouco mais velho e com cabelos brancos descendo as escadas quase correndo.

Levantei e esperei que ele chegasse.

Ele desceu correndo e veio até a mim e me abraçou chorando.

A princípio não tive reação mas depois retribui o abraço chorando também.

-- Me perdoa meu filho-- dizia enquanto me abracava-- Que o meu irmão me perdoe por ter sido tão injusto com você e ter te mandado embora-- completou e me soltou.

-- Estou aqui tio. Vamos resolver tudo. Estou cansado se fugir. Preciso deixar tudo em pratos limpos-- disse e olhei a Giulia que nos olhava da escada.

-- Eu sei meu filho. Espero que me perdoe um dia e consiga conviver connosco-- diz e limpa as lágrimas.

-- Eu já perdoei tio. Só estou magoado ainda-- digo olhando pra ele.