Tudo De Mim - Série TUDO #1 CONCLUÍDO

CAPÍTULO SESSENTA E TRÊS

A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas.
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Joson

O desespero já estava me tomando, quando eu percebi que pelas minhas contas a pequena jasmim já deveria ter nascido. O pior é não poder fazer nada,  a unica coisa que estava ao meu alcance eu fiz, que foi encontrar o tal terreno e colocar no nome da pessoa indicada, agora só estou a espera deles ligarem pra mim.

Não foi facil fazer oque eles queriam em tão pouco tempo, mas gracas a deus eu consegui.  Pela minha mulher e filha eu faria tudo, daria a minha vida se fosse necessário, sem pensar duas vezes.

Toda familia está desesperada, a minha sogra continua internada, o tio Bartolomeu só esta em pé pra dar forcas a ela. Mas sei que por dentro ele está desesperado. A lette esta se sentindo culpada, mesmo nós dizendo a ela que não tem culpa de nada e que se eles estavam planejando isso a muito tempo quer dizer que nada iria impedi-los.

Estava afundado na minha amargura quando um Ricardo ofegante entrou no escritorio correndo. Levantei em um passe de magia da cadeira, meu coração batia forte como se estivesse saindo do corpo.

-- Sei onde a Katy está -- diz ofegante segurando a porta.

-- Onde? -- pergunto desesperado indo ate onde ele está. Foi no mesmo momento que o meu celular tocou, peguei rápido depois de ver que era o Vieira.

Vieira: Eu já tenho o endereço de onde elas estão-- diz e logo em seguida ouço algo como um carro correndo-- Nós já estamos indo pra la, te mandarei o endereço-- logo em seguida desliga.

-- O Vieira esta indo pra lá.-- digo pegando as minhas chaves, saindo com o Ricardo em meu encalço-- Como você descobriu onde elas estão? -- pergunto quando andamos/corremos em direcção a saida de casa.

-- A Patricia me ligou-- paro de repente olhando pra ele-- Estranho?  Eu sei. Mas vou te contar tudo depois. Agora vamos buscar a sua mulher e filha-- entramos no carro e juntos com os seguranças que estavam em outros carros fomos ate o endereço do cativeiro.

O tempo passava devagar, quando nos finalmente chegamos na região era como se o tempo tivesse parado, por mais que eu acelera-se o carro a distancia parecia ainda maior. Até que começamos a ouvir sons de tiros, foi ai que eu comecei a me desesperar ainda mais.

Achamos melhor estacionar os carros longe do tumulto e caminhar a pé.  Quando estavamos caminhando em direção a casa fomos recebidos pelo Jairo e alguns seguranças todos estavam fardados e armados, eles vieram em nossa direcção correndo. 

-- As coisas lá se complicaram, melhor vocês terem cuidado-- diz parando na minha frente e nós entrega armas, coletes a prova de bala e pede uma outra aos seguranças pra entregar ao Ricardo e ele da a dele pra mim.

-- Onde está a minha mulher? -- pergunto enquanto verifico a munição da arma.

-- Ela esta junto com a senhorita Patrícia e alguns capagas do outro lado da casa.