Prólogo

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ATENÇÃO:
Estou concorrendo ao concurso Ecos da Literatura, com o lançamento do meu livro 'Antagonismo' na Amazon.
Votem em mim e na minha história! Vamos trazer esse prêmio para o kashiverso ❤️

https://docs.google.com/forms/d/1S55YCaFGDx4FzWgO1nBSPe1F7QVo_91W8y0kFf9rj0Y/alreadyresponded?pli=1&edit_requested=true&pli=1

1 voto por conta do Google. Ajudem essa pobre escritora!

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Sejam muito bem vindos à Eroda!
Será uma longa, longa jornada, e eu espero que gostem dessa viagem!

1 - Prólogo

Harry Pov

Era horrível aquela sensação sufocante do choro embolado na sua garganta, de maneira que você não conseguia colocar para fora ou tampouco engolir.

Sentir o corpo inteiro tremer quase como uma convulsão, enquanto você tenta pensar racionalmente, mas o medo cega completamente os seus sentidos, te fazendo enxergar tudo escuro.

Tudo sombrio.

Como se nada nem ninguém fosse te alcançar, nada nem ninguém pudesse te ajudar.

Te salvar.

Ergui minha mão trêmula, agarrando o assoalho quebrado e me arrastei pelo chão, tentando chegar mais perto de Sirius.

Ele ainda estava em pé.

Eu tinha apenas dez anos.

Pouco entendia da vida. Da força. De perseverança.

Mas naquele momento, meu padrinho parecia algum tipo de herói.

Como aqueles que vemos nos quadrinhos, e fazem coisas tão fantásticas que parecem irreais.

Ele tinha o corpo todo machucado, e um de seus braços parecia quebrado, em uma posição tão estranha que me dava um pouco de náusea.

Mas ele ainda estava em pé, na minha frente.

Me protegendo.

Continuei escondido atrás do sofá, mantendo-me sempre perto dele, e girei os olhos pela sala, vendo Remus jogado no chão.

Todas as vezes que olhava na direção dele a vontade de chorar ficava muito grande, e eu tive que tampar minha própria boca com a mão para não denunciar onde estava.

Ele estava caído perto de alguns escombros da porta, desmaiado em meio a uma poça com muito sangue.

Havia sido um herói como o padrinho Sirius.

Lutado e me protegido ao máximo, e eu sabia que ele só não estava ali ajudando Sirius a não deixar o homem mau me pegar porque estava desmaiado. Ao menos eu torcia, com todas as minhas forças, para que realmente fosse apenas um desmaio.

A realidade é que não conseguia entender o que eu tinha de tão importante e especial.

Só sabia que aquele homem, aquele homem muito mau, de aparência assustadora e roupas pretas que flutuavam no ar...

Ele me queria.

Eu sabia quem ele era.

As pessoas diziam o nome dele o tempo inteiro.

Voldemort.

Eu não tinha coragem para dizer. Só conseguia pensar sobre o nome, porque achava que dizer em voz alta fazia parecer ainda mais assustador.

Ele havia tirado meus pais de mim.

Havia os matado há muitos anos, e desaparecido logo em seguida.

Mas agora ele estava de volta.

Eroda || DRARRYWhere stories live. Discover now