CAPÍTULO CINQUENTA E QUATRO

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Alvo Dumbledore estava morto. Do alto da Torre de Astronomia, o seu corpo foi arremessado por conta do impacto de um feitiço mortal. A única explicação para o acontecimento era a presença dos seguidores das Trevas no castelo.

Os Comensais da Morte haviam invadido a escola com a ajuda de um aluno e os membros da Ordem da Fênix foram até o local para impedir que mais tragédias acontecessem no castelo. Com a ajuda de seu medalhão, Aurora levou um grupo de pessoas até a escola ao seu lado.

— Eu corro o risco de perder algum membro do corpo? – Tonks perguntou, receosa.

— Não. – Edward riu.

— Mesmo sendo completamente desastrada? – ela franziu os lábios.

— Não. – o irmão mais novo de Aurora garantiu com um sorriso fraco — Fica tranquila que não vai acontecer nada de errado.

Quando eles pousaram sobre o chão do vilarejo próximo à escola, Aurora e Remus bateram as mãos para afastar a poeira de suas roupas enquanto a mulher metamorfomaga se levantava do chão sujo com a ajuda de Edward.

— Eu falei. – Edward comentou com a voz divertida.

Aurora correu os olhos até o encontro de Remus ao ver um sorriso bobo aparecendo nos lábios do irmão. Eles riram e deram de ombros.

Voltando a atenção ao castelo, Aurora não imaginava estar de volta para a sua antiga escola por conta de um momento de tensão. A última vez que pisou os pés no castelo também não foi uma boa memória, e ela estremecia internamente apenas de lembrar dos últimos dias na escola.

— Terra chamando Aurora. – Edward zombou — Nós precisamos ir antes que seja tarde demais.

— Desculpa. – ela balançou a cabeça para distanciar as memórias — Eu estava distraída com uma coisa.

— Eu queria ser como você e poder ler a sua mente agora. – ele colocou a mão no ombro direito da irmã mais velha — Mas eu imagino o que seja. Se precisar conversar depois, eu vou estar à disposição.

— Obrigada. – Aurora deu um sorriso fraco.

Com as varinhas em posição nas mãos, os quatro bruxos correram até o encontro dos outros membros do grupo. Quando chegaram em um corredor próximo ao saguão de entrada, uma dor intolerável assolou a cabeça de Aurora, fazendo a mulher soltar um grito de agonia.

— Aurora? – disse Remus. A sua voz estava carregada de preocupação quando ele se aproximou da mulher agoniada.

— Tem algo errado – ela resmungou, apoiando as mãos na parede do castelo.

— Sangue-ruim!

Uma risada maligna ecoou nos corredores e a dor de cabeça de Aurora se intensificou ao ponto de não deixá-la controlar o próprio corpo. Remus ofereceu o braço como apoio ao ver a mulher cambaleando para o lado.

— Não sei como isso é possível, mas parece que ela está controlando a minha mente. – Aurora sussurrou — Precisamos sair daqui.

— Eu sei que você está aqui hoje, Aurora! – Bellatrix exclamou — E ainda trouxe o seu irmão. É uma honra ver como esse bebêzinho cresceu depois de tanto tempo.

Um feitiço estuporou uma estátua de soldado nas redondezas do Salão Principal. O barulho de vidros estilhaçados e passos acelerados incomodava e causava arrepios em Aurora, enquanto ela ouvia a voz maligna da bruxa que atormentava ela por anos, desde o envenenamento de Remus na enfermaria até o assassinato de seu melhor amigo.

COURAGE - REMUS LUPINWhere stories live. Discover now