CAPÍTULO 29 - Ao resgate

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Gregório:

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Gregório:

Acordo sentindo o espaço no colchão ao meu lado vazio. Passo a mão pelo colchão gentilmente antes de abrir os olhos e não sinto Camila na cama. Abro os olhos desesperado procurando por ela, mas não a encontro pelo quarto.

Ainda com a vista embaçada devido sol que radiava adentrando pela janela do pequeno cômodo, levanto-me da cama e procuro vestígios de que Camila ainda esteja no quarto.

Desloco-me para o chão e encontro o celular de Camila largado, e também sua carteira jogada no chão, mas sua roupa não está aqui. Olho para o pequeno banheiro e noto que porta se encontra aberta. Caminho sorrateiramente até o banheiro em passos lentos, para que Camila não se assuste comigo espiando ela. Coloco apenas a cabeça pela porta, olhando dentro do banheiro e me sinto decepcionado quando vejo que Camila não está.

Meu peito é tomado pela preocupação e meu espírito perturba-se no fundo do meu ser. Onde Camila foi com tanta pressa que não levou a carteira e celular? fico alarmado pensando na probabilidade dela ter feito alguma coisa estúpida.

Estou de mãos atadas, pois não tenho como ligar para falar com ela, já que ela esqueceu o celular na pousada, ou pode ter deixado propositalmente para que eu não ligasse pra ela. Apanho o aparelho do chão e vejo que já são dez e meia da manhã. Bufo irritado por Camila ter me deixado sozinho depois de termos feito amor tão deliciosamente a noite inteira.

A noite foi maravilhosa ao lado dela. Matar a saudade do seu corpo, do cheiro de sua pele e de seus cabelos, do gosto de sua boca e de sua buceta me deixa completamente feliz e satisfeito. Era tudo que estava precisando para revigorar minhas forças e continuar na luta diária em busca do auto controle da sobriedade.

Só então me dou conta de que estou atrasado para o trabalho e irei levar um baita sermão da Major Júlia. Rapidamente corro para o pequeno banheiro e tomo um banho rápido.

Quando termino o banho, vasculho o armário velho e pego uma toalha. Me enrolo na toalha e procuro minha roupa que está espalhada pelo chão. Cada peça está jogada em um canto diferente do quarto, o que me trás a memória cenas eróticas da noite maravilhosa que tive com Camila. Sorrio bobo lembrando de como foi gostoso esse momento com ela.

Pego minha cueca box e visto-me. Me assusto quando vejo o tênis de Camila no canto do quarto. Mas porque ela sairia descalça? A não ser que estivesse com muita pressa.

Sinto a dor amassando meu peito de um jeito doloroso e torturante. Quando vi a carteira e o celular que Camila deixou, achei que fosse um esquecimento normal. Mas o tênis? ninguém esquece o tênis e saí andando descalço pela rua. Desespero- me quando percebo que tem algo errado, que Camila simplesmente não fugiu de mim por que havíamos transado, mas parece ela realmente está fugindo de alguém.

Recolho o aparelho celular de Camila no chão e arrasto o dedo pela tela, desbloqueando já que não tem senha. Checo seu registro de chamadas e
vejo que a última chamada foi de sua mãe, de apenas trinta e cinco minutos atrás. Conforto-me um pouco já que a mãe dela deve está com ela e provavelmente Camila está em segurança.

Meu tenente Gregório! (Em Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora