CAPÍTULO 15 - Decepção

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Gregório:

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Gregório:

O dia foi estressante, cabo Júnior e eu estamos ajudando os policiais civis com a investigação sobre o tráfico e a tal "Rainha" então passamos a tarde inteira vigiando a entrada da favela e não vimos nada de estranho.
Recebemos uma denúncia do informante dos civis que havia um movimento estranho na favela, mas quando chegamos lá tudo parecia calmo e quieto.

Paramos a viatura em uma distância segura para que não fossemos visto.
O desgraçado do Carlão continuava no mesmo local observando, levando e trazendo drogas. Não podíamos abordar para não atrapalhar a investigação, fomos mandados apenas para observar. Se pudesse mandava aquele desgraçado para trás das grades e ainda lhe dava um surra.

O informante falou que levaram uma mulher arrastada até o "palácio da Rainha" fomos enviados imediatamente para observar o movimento, mas estava tudo tranquilo Quando chegamos. O que me deixou extremamente irritando, pois foi uma total perca de tempo.

Voltamos para a delegacia por volta das 18:00 horas e logo fomos enviados para a patrulha normal pelo bairro, ser primeiro tenente não me beneficiou em nada, continuo fazendo a patrulha na rua e não tenho meu próprio escritório. Cabo Júnior normalmente quase sempre trabalha comigo em alguns períodos, mas nas últimas semanas devido a investigação da polícia civil, estamos trabalhamos juntos todos os dias no mesmo horário.

Deixei meu celular no silencioso enquanto trabalhava, quando peguei o celular vi que haviam cinco chamadas perdidas de Camila. Achei melhor esperar para falar com ela em casa, já estava tarde e ela poderia está dormindo. Deixamos a viatura na delegacia as 23:37 no final do expediente.

Quando entramos na delegacia a major Julia estava parada perto da minha mesa, escorada e de bracos cruzados. Sua cara não estava nada boa, parecia irritada com algo, o que me deixou com um pouco de medo. Era só o que faltava para completar meu dia de merda, levar um sermão da major. Me aproximei dela e os olhos dela observavam cada movimento meu, cabo Júnior também estava ao meu lado mas os olhos da major estavam fixos em mim.

A major não estava fardada usava um vestido vermelho colado no corpo, os cabelos estavam soltos, e ela usava um batom vermelho provocante. Parecia que ia sair e pelo visto estava apenas nos esperando para ir.
Lá vem bronca!

- Vocês tem alguma informação sobre o caso RF? - A major perguntou me fitando séria.
Caso RF foi como denominamos o caso da rainha do tráfico, significa rainha da favela. Fizemos essa abreviação por que é uma investigação ainda confidencial, apenas Major, cabo Júnior e eu sabemos dessa investigação na PM, pois o caso é da polícia civil, estamos apenas ajudando.

- Não senhora - Falei retirando minha arma do coldre e colocando em cima da escrivaninha. - Ela me olhava com um olhar maligno.

- Vocês são dois incompetentes! designei vocês porque são meus melhores policiais, achei que fossem capazes de fazer uma simples tarefa. - Exclamou meramente irritada.

Meu tenente Gregório! (Em Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora