CAPÍTULO 42 - Capitão Gregório

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5 anos depois...


Camila narrando:

— Arr – Gemo de prazer sentindo que Gregório alcançou meu ponto exato de prazer. Nós dois suados, apenas com meu vestido alevantado e Gregório com a calça abaixada espremidos nesse pequeno banheiro. Sinto sua mão tapando minha boca para abafar meus gemidos.

— Amor assim você vai chamar atenção dos convidados.

Foda-se os convidados – penso.
O que me importa é que estou tendo um orgasmo maravilhoso e quero gritar.

Gregório aumenta a velocidade dos movimentos enquanto tapa minha boca e me deixo sentir o prazer. Percebo que ele também está chegando em seu limite, seu rosto avermelhado e ele morde o lábio inferior se controlando para não fazer barulho. Quando chego ao meu ápice de prazer, Gregório chega junto comigo.

Ele desgruda do meu corpo e retira a camisinha suja jogando-a no lixo, abaixo meu vestido re procuro por minha calcinha. Eu não sei como ainda fazemos essas loucuras. Quase sete anos juntos e não me canso de fugir para transar com ele.

— Eu não acredito que acabamos de transar no casamento da major Júlia – Gregório fala sorrindo enquanto abre a torneira pequena que fica em cima de uma pequena pia.

— Ainda bem que eu trouxe camisinha na bolsa. Você sempre fica com tesão em lugares cheios – Falo rindo.

— As pessoas vão começar sentir a nossa falta – Ele fala tirando minha calcinha do bolso de seu blazer e me entregando. Olho pra ele indignada, esse tempo todo estou procurando minha calcinha e o grego com ela no bolso. Visto a calcinha com rapidez e ajeito meu vestido.

Gregório abre a porta bem devagar e sai primeiro. Espero mais algum tempo para poder sair e não levantar suspeitas. Me olho no espelho e tento ajeitar a maquiagem meio borrada. Só de pensar que quase perdi tudo que tenho hoje por causa dos meus vícios no passado, me sinto aliviada. Hoje eu tenho o melhor marido do mundo e uma filha linda que amo mais do que tudo. E mesmo depois de tantos anos juntos a paixão ainda é a mesma, não deixamos ela esfriar. Pois estamos sempre fazendo algo pra não entrar na rotina, tipo transar em um “mine” banheiro enquanto acontece um casamento.

Abro a porta devagar e saio andando pelo salão disfarçadamente. Não ando nem dois metros quando sinto um braço segurar o meu e me puxar para o meio da festa.

— Onde você tava? A noiva já vai jogar o buquê. – Anna pergunta me arrastando até o meio do salão da festa.

— Eu.. eu. eu fui tomar um ar – Falo sem jeito – Ana para de me puxar e me encara com olhos serrados.

— Você tava trepando né? – Pergunta descaradamente.

— É claro que não – Minto.

— Eu te conheço Camila, e também sei que no dia do meu casamento com a Roberta você e o Gregório transaram dentro do carro no estacionamento – Revela. Arregalo os olhos pasma com que Anna acaba de revelar.

— Como você sabe disso? – Pergunto surpresa.

— Eu não sou burra Camila. Eu vi quando vocês dois saíram escondidos. E também ouvi boatos entre os seguranças que tinha um casal transando em um carro no estacionamento, então soube logo que era vocês.

Olho pra ela envergonhada e surpresa, nós sempre tomamos cuidado para que ninguém visse a gente, mas pelo visto estavamos enganados. Antes que eu consiga dizer alguma coisa, sinto uns bracinhos envolver meu vestido. Olho pra baixo e vejo Carol me abraçando e olhando para meu rosto, ela parece apreensiva.

Meu tenente Gregório! (Em Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora