CAPÍTULO 21 - Correndo atrás

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Acho o quarto que me foi informado. Tem um guarda na porta vigiando e entro no quarto de uma vez assustando Carmem, mãe de Camila que está sentada em uma poltrona ao lado da cama. Já o policial que vigia a porta do quarto não pareceu se importar comigo. Provavelmente não me barrou porque estou com a farda da PM. Quando a mãe de Camila me ver ela levanta e vem até mim, me abraçando e chorando desesperadamente sobre meus ombros.

Olho para Camila naquela cama de hospital enquanto sou abraçado e vejo a situação que ela está. Está pior de quando a vi na última vez, apesar de usar um roupão de hospital largo notava-se que estava muito magra, os ossos de sua clavícula eram notáveis, só a pele cobria aquela região. Ela estava deitada com alguns fios ligados sobre ela, uma das mãos estava algemada presa no ferro da cama. Ela ainda estava inconsciente e usava uma máscara de oxigênio para ajudar a respirar.

Não me contive, comecei a chorar igual uma criança sobre carnem.Me desesperei ao ver Camila daquele jeito. Meu coração parecia sangrar, um nó se fez na minha garganta, a dor e o medo de perder Camila me fez desabar chorei como um menino sem me importar.

Assim que Carmen me solta e corro para abraçar Camila. Abraço seu corpo magro sobre a cama choro em cima dela. Me sinto culpado, culpa de tê-la abandonado, por ter deixado ela sozinha, por ser é um covarde e não lutar por ela, por desistir do amor da minha vida. A culpa é minha por ela está naquela cama de hospital.

- Me perdoa meu amor - Falo entre soluços repousando a cabeça em seu peito. Minhas lágrimas encharcaram a roupa de hospital que ela usava, mas não consegui controlar minha dor. Vê-la daquela maneira, tão frágil e magra dou em meu coração.

- Vou sair pra tomar um café - Carmem diz saindo do quarto e me deixando sozinho com Camila.

Continuo abraçado em Camila sentindo cheiro de sua pele. Encaixo minha cabeça entre o peito e o pescoço da minha amada e me refugio alí. Camila é meu porto seguro. Tive tanto medo de perdê-la. Sou um completo imbecil e um idiota. Deixei meu orgulho falar mais alto que meus sentimentos.

Será que foi por causa de mim de que ela tentou suicídio? por causa que mandei ela embora?
Será que está sofrendo por que não a ajudei com as drogas quando ela precisou de mim?
Me sinto tão covarde por tê-la abandonado...Agora não me importo com mais nada. Foda-se meu orgulho, abro mão de qualquer coisa para ter Camila comigo. Não importa quem tem razão, não importa se ela me enganou dizendo que não usava mais drogas, não importa mais nada tudo que importa é que eu a amo e vou cuidar dela. Quero deixar para trás tudo de ruim que nos aconteceu e voltar com minha menina independente dos erros que cometeu.

- Me perdoa meu amor. Eu te amo tanto - Falo me encaixando mais sobre seu corpo e sentindo o cheiro dos fios de seus cabelos que estavam sobre seu pescoço.

Sinto sua mão passear por meus cabelos fazendo um leve cafuné. Me levanto espantado e fixo meus olhos em seu rostinho lindo e perfeito, Camila mas parece um anjo. Ela abre os olhos lentamente e com dificuldade, a claridade incomoda seus olhos.

- Grego? - Sua voz é fraca e doce ao mesmo tempo. Com cuidado ela retira a máscara de oxigênio com sua mão livre para poder falar melhor e se senta sobre a cama.

Ouvi-la me chamar de Grego acendeu meu coração outra vez. Sem conter minhas emoções seguro seu rosto sobre as palmas de minhas mãos e encaro seus lindos olhos cor de mel. Não me controlo e encho ela de beijos pelo rosto todo. Dou vários selinhos em sua boquinha e beijo suas bochechas e sua testa. Camila dá uma risada fraquinha quando a beijo e me afasto voltando encarar seus olhos. Ela não parece mais chateada comigo, parece feliz por está alí com ela.

- Porque está chorando? - Ela perguntou me olhando aflita vendo as lágrimas nos meus olhos.

- Tive tanto medo de te perder. - admiti.

Meu tenente Gregório! (Em Revisão)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt