O Supremo Alien- *Série - Amores Aliens. Livro 1*

Capítulo 12

Deixei-a dormindo e vim resolver assuntos sobre esse planeta estranho ao qual tivemos que pousar.

Assim que chego a sala de controle, Zor e Lork conversavam, mas param fazendo uma reverência.

- Tiveram alguma informação sobre o planeta? E as avarias já foram concertadas? Quero boas notícias.- Lork se aproxima do painel apertando alguns botões e informações sobre a nave aparece, mas o que chamou minha atenção foi Zor cheirando o ar em minha direção ele achou que eu não percebe, mas me viro o encarando seriamente.

- O meu Odor te incômoda, Zor?- Franzido o rosto ele balança a cabeça em negativo.

- Não, senhor! Eu peço desculpa, achei ter sentindo cheiro de fêmea, mas deve ter sido só impressão minha.- Malditos lagartos e seus instintos aguçados! Volto a olhar o painel, mas Lork me encara desconfiado e dando um sorriso estranho ele se aproxima.

- Admita, Soberano...sabemos que esta se encontrando com uma das fêmeas humanas, aquela de cabelo negro que parece não ter medo de nada...se bem que ela parece mesmo deliciosa.- Não tive controle sobre o meu impulso, quando dei por mim já havia agarrado o pescoço dele o jogando sentado em uma das cadeiras que deu um alto estralo, porém, ouvi-lo falar da minha Liliat com tanta falta de respeito me fez perder o controle.

- Não ouse se dirigir a ela com tanta ousadia...ou a qualquer outra fêmea, elas não são objetos sexuais, são o futuro da nossa raça e merecem respeito! Fui claro!?- Me olhando assustando ele se levanta fazendo uma reverência.

- Me perdoe, soberano! Fiz um comentário realmente ofensivo...me desculpe. Então...vamos focar nos assuntos da nave.

A noite já havia chegado naquele planeta, então era o momento ideal para fazermos uma nova avaliação do clima.

Não voltei ao quarto, pois sabia que Rose dormiria bastante. E junto com meus irmãos voltamos a pisar nesse planeta tão estranho, mas que têm um dos céus mais lindos que eu já vi a noite.

Algumas nuvens pareciam se fundir ao céu, formando pequenos redemoinhos.

- A temperatura caiu...está fazendo 22° graus nesse momento. Acho que podemos começar os reparos da nave aqui fora. Espera! Vocês estão sentindo esse tremor?- Encaro Lork e balaço a cabeça que sim.

- Todos para dentro da nave! Não sabemos o que esta se aproximando, olharemos pelo painel.- Entramos rapidamente, as luzes externas da nave estão ligadas e claream até uma distância razoável, porém, não vemos nada. E ao entrarmos o tremor também para.

- Soberano...será que é alguma ameaça? Ou esse planeta têm abalos sísmicos a noite? Pois, durante o dia não detectei nenhum abalo no solo.- Zor começa a clicar em alguns botões que logo mostram que o planeta não está tendo nenhum terremoto.

- Vejam isso...acho que me enganei quando disse que não haviam habitantes.- Pego o tablet na mão de um dos meus irmãos e havia me esquecido que um drone estava lá fora.

Fico completamente surpreso ao ver um grupo de habitantes se aproximarem da navem, porém, eles não parecem vir nos atacar. Cerca de 10 pessoas vem atrás e um pouco a frente mais três...o do meio têm os cabelos longos e brancos, assim como o restante do povo e sua roupa têm um tom prateado e brilhante. Os outros dois parecem ser seus soldados, fazendo a sua guarda.

- Como podem ver eles parecem ser pacíficos, mas não vamos baixar a guarda, fiquem atentos a qualquer movimento suspeito.- Mando zeda abrir a porta e três dos meus irmãos se posicionaram a minha frente com as armas para baixo. Estou logo atrás deles.

Caminhamos em direção a eles que mantém um olhar fixo em nós. A redoma de proteção é o que nos separa e até que eu tenha certeza que eles não são inimigos a manterei assim.

Agora do lado de fora temos uma visão melhor desse povo estranho do qual é totalmente diferente de qualquer planeta que já tenhamos ido. Suas peles são acizentadas quase que prateada, além de terem orelhas pontudas, seus olhos são puxados e iguais aos do Lork com o globo ocular completamente preto e outros em um tom de azul escuro. Tão altos quanto nós, mas não são tão fortes, o líder parece bem novo mas mantém uma postura bastante confiante.

Por ter invadido seu planeta demonstro respeito ao seu povo e faço sinal batendo em meu peito e o mesmo fazem meus irmãos curvando a cabeça.

Ele apenas curva a cabeça aceitando meu comprimento, então me permito falar.

- Sou Zatan, Líder do planeta Akalom, quero deixar claro que não desejo nenhum tipo de conflito. Apenas tive que fazer um pouso de emergência após pegar uma rota desconhecida.- Percebo que um dos soldados fala com ele em uma língua que não consegui descobrir, deve ser uma língua interna somente deles.

Levantando a mão ele fez o soldado que me olha de forma raivosa calar a boca. Seu rosto carregam algumas cicatrizes e demonstra ter experiências em combates e não o julgo por estar desconfiado.

- Zatan de Akalom...Eu sou Nieron, príncipe e herdeiro do planeta Cj-15 como a maioria conhece, mas o nome correto é Agharta. Meu pai me mandou recepcina-lo e a sua tripulação, garanto que serão muito bem tratados.- Não detecto nenhum sarcasmo em sua voz, mas algo me diz que não devo me aproximar tanto e deixa-los saber da existência das nossas fêmeas.

- Eu agradeço. Porém, preciso focar no concerto da nossa nave e dependendo dos danos iremos embora o quanto antes.- Dando um sorriso sem mostrar os dentes ele faz um pequeno aceno com cabeça.

- Entendo. Mas seria um grande desrespeito não ir cumprimentar o nosso Rei, como líder eu tenho certeza que você me entende.- Mantenho minha postura firme, mas o pior é que ele têm razão. E com certeza não quero gerar nenhum tipo de conflito por ter sido mal educado.

- Faremos assim...antes de partimos farei uma visita ao seu Rei, mas hoje focarei em concerta minha nave. Até porque é impossível trabalhar do lado de fora de dia...e sobre isso... como vocês conseguem sobreviver aqui?

- Quando for nos visitar verás com seus próprios olhos...deixarei que trabalhe em sua nave...amanhã a noite virei novamente, espero ter uma recepção mas adequada, pois trarei servos para ajuda-los com os reparos, assim como ferramentas.- Inclinado a cabeça ele vira de costas, assim como os outros e seguem em direção a escuridão, pego o tablet monitorando o drone que esta sobre eles e vejo o momento que eles descem uma escada rumo ao subsolo e aquele tremor que sentimos é entrada de onde eles vieram se fechando. Só acredito porque estou vendo, mas ainda assim continua sendo algo inusitado. Pois, eles moram embaixo da terra e lá consegui ter uma temperatura completamente diferente da externa e minha curiosidade sobre esse planeta e esse povo só cresce.

Oi amores...Obrigada por estarem lendo. 😘

Peço perdão pelo sumiço, mas estou voltando e quero muito o apoio e paciência de vocês.

Estarei colada com vocês nessa quarentena e vamos interagir bastante com novos caps. Não deixem de comentar e votar. Bjs😘😘

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