CAPÍTULO QUARENTA E SETE

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A ponta gelada dos seus dedos passeavam por minha barriga nua debaixo do edredom, seu rosto estava em meu pescoço, sua respiração lenta fazia meu corpo tremer. Estava de costas para ele na cama, meu corpo inteiro estava arrepiado, e ambos excitados ainda decidindo se queríamos mais uma vez aproveitando cada segundo do silencio do quarto. Mesmo com ar condicionado nossos corpos estão quentes, eu diria até que pegando fogo.

— Você é tão linda! — cada vez que ele dizia isso eu me sentia ainda mais bonita.

Seu braço esquerdo era meu travesseiro hoje, fazendo cafuné na minha cabeça. Já passava da meia noite, ficamos até tarde conversando sobre tudo que tem acontecido e perdemos a hora de dormir. Nossos filhos dormem a menos de dez metros de nós no quarto ao lado, sentia um pouco de medo deles aparecerem, mas é bem raro algum deles acordar pela madrugada.

Virei novamente ficando de frente para ele, beijei seus lábios como se fosse a primeira vez que o provava, sentindo cada pedaço de sua boca carnuda e quente. Ele me puxou levando meu corpo para cima do dele, nosso sexo roçava um contra o outro lentamente ainda vestidos, isso era como tortura, e eu ainda não sei dizer se amo ou a odeio.

Sua mão foi parar em minha bunda, ele me puxava para estar ainda mais colado a ele, todos os movimentos sem desgrudar nossos lábios já inchados. Suas bochechas começavam a corar, e isso me deixava ainda mais apaixonada e sedenta. Não demorou para estar completamente nua me conectando com ele em movimentos lentos e torturantes.

— Perfeita... — sussurrou em meu ouvido.

Lentamente meu corpo subia e descia, sua mão grande e forte fazia um estrago na minha bunda e eu amava cada segundo daquilo. Lambia seu pescoço, seu peitoral, seu maxilar, e era retribuída com carinho nos seios, mordidas nos lábios.

Quando mudamos de posição agora eu ficando em baixo ele cobriu minha boca com sua mão e eu a mordia, era uma tentativa de fazer o barulho diminuir no quarto. Chupei seu ombro e ele pragueijou baixinho me fazendo sorrir. Não existia prazer maior do que gozar junto com ele, principalmente quando ele segurava meus braços evitando meu descontrole.

— Isso foi...

— Incrível. — ele sorriu e eu também.

Dormimos suados, exaustos e na manhã seguinte acordamos cedo direto para o banho. Inicio de relacionamento é maravilhoso, e estava sendo impecável. Não tenho do que reclamar, Kauã não é só ótimo comigo como também com nossos filhos.

Assim que o carnaval acabou Taís voltou para casa, conversamos muito durante todo esse tempo que ela esteve aqui e me identifiquei muito com ela apesar dela ter um espirito um pouco mais livre e aventureiro que o meu. Ela prometeu voltar em breve para a inauguração da academia que por sinal esta com as obras a todo vapor, estamos todos muito animados e trabalhando duro para dar tudo certo.

Hoje chamei flora para sair e depois de muita relutância ela aceitou, ela estava bem apreensiva de sair só comigo, mas estava bem melhor do que quando chegou, hoje ela já confia em mim apesar de ser bem quieta e tímida. Estar sozinha comigo não parece mais uma tortura, ela fica bem a vontade em minha presença e às vezes ate puxa assunto.

A levei a loja em que comprei o vestido que dei a ela de presente, ela se apaixonou por tudo que tinha naquele lugar, a loja inteira tinha o estilo dela, inclusive a decoração. Ela olhava para todos os lados com muita paixão, acredito que ela não tenha tido oportunidades de estar fazendo compras antes.

— Você combina muito com as cores no tom vermelho. — ela estava em frente ao grande espelho no provador, enquanto eu segurava um vestido mais curto em sua frente. O vestido não era pequeno, batia acima dos joelhos, porém é bem curto se comparar aos que ela está sempre usando. — acho que você deveria experimentar uma calça.

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