CAPÍTULO TRINTA E NOVE

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Depois de me soltar de Vinícios ainda estagnada com a notícia, fui tomada por abraços dos meus amigos, e minha família. Distraída desejei feliz natal a Gugu que gargalhou e quase me amassou.

— Já tá bêbada Tayzinha?

Ainda estava meio perdida, sem saber se podeira contar pra todo mundo ou conversar sobre isso com quem quer que fosse. Não sei quantas as pessoas aqui sabem dessa informação, não consegui perguntar a Vini se essa é uma informação sigilosa, ou se já podia compartilhar com todo mundo, por via das dúvidas eu fiquei calada, com um sorriso enorme no rosto querendo contar pra todo mundo.

Mainha estava me uma ligação ao vivo com Tales, Vanessa e Bernardo. Meu sobrinho está enorme cada dia mais parecido com meu irmão. Mandei beijo e mais beijos prometendo aparecer em breve, mas na verdade eu nem sabia quando ia ser já que os projetos para esse ano estão a milhão.

Voltei a mim depois de tomar uma taça de champanhe e sacudir a cabeça algumas vezes. Passei o olho pelo salão a procura de Kauã e os pequenos, mas não os encontrei, andei por ali procurando eles e nada. Antes de pedir informações a alguém, vi as silhuetas na varanda e respirei aliviada. Ali estavam eles.

Kauã estava com Lizzie e Blue, mostrando a eles a queima de fogos, sentados na cadeira da piscina olhando a vista da praia. Quando me aproximei segurava duas taças de champanhe.

— Finalmente achei vocês! — Blue e Lizzie me olharam e acenaram.

— Blue, Liz vem comer a sobremesa. — minha mãe gritou de dentro da casa e os dois desceram da cadeira correndo indo pra dentro de casa.

Aproximei me dele, sentando entre suas pernas, onde as crianças estavam alguns segundos atrás.

— Ooi. — ofereci a bebida e ele aceitou tomando tudo de uma vez. — então? Não vai me desejar um bom ano?

— Não precisa, tenho certeza que seu ano vai ser incrível. — ele piscou pra mim, mas não parecia muito contente.

— O que foi? Tá chateado?

— Não! Tudo bem!

— Por que tá fugindo de mim?

— Não tava fugindo, achei que você estaria ocupada, resolvi esperar minha vez. Você é bem concorrida com os caras. — eu ri.

— São muitos eu sei. — ele deu um sorriso de fraco de lado. — com o tempo a gente costuma.

— Espero que sim!

— Você tá assim por causa do Vini?

— Não, é só que... Eu não sabia que vocês eram tão próximos, achei que era como os outros.

— Ficamos bastante tempo longe um do outro.

— Imagino que sim! Eu não quero parecer grosso nem nada, só quis ficar na minha! Eu sei que você tá fazendo o máximo que pode pra nós acolher, mas ainda sim me sinto intruso na sua família.

— Você não é intruso, você foi convidado e...

— Se eu estiver incomodando, não precisa ficar com vergonha de me dizer, eu posso pegar minha pequena e ir embora.

— Você não é um intruso, e muito menos está incomodando alguém aqui. Se estão aqui é por que de alguma forma os dois importam. Eu gosto de ficar com você, e tô fazendo o possível pra dar atenção pra todos vocês.

— Desculpa, posso ter exagerado eu realmente não quero ser um incomodo.

— Você não é! Só está com ciúmes.

FeniceOnde as histórias ganham vida. Descobre agora