CAPÍTULO 18 - Centro de triagem

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Oi gente, confesso que esse capítulo foi bem difícil de montar, me esforcei bastante e espero que gostem. Amo vcs meus leitores ❤

 Amo vcs meus leitores ❤

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Camila:

Estou sendo arrastada por dois guardas enquanto minhas mãos estão algemadas atrás do meu corpo. Não vi necessidade daquilo, os homens apertavam meu braço com força me levando até o local que seria meu lar provisório nos últimos meses ou talvez no último ano.

Já tinha passado por muita humilhação desde que cheguei no centro de triagem, em menos de duas horas já me sentia humilhada ao extremo. Fiquei apenas dois dias na delegacia da major Júlia, lá até que não estava tão ruim, mas a major disse que eu não podia continuar lá.

Hoje fui enviada para esse centro de triagem que mais parece um canil. Assim que cheguei, fui obrigada a ficar nua na frente dos policiais que me revistaram sem pudor nenhum. Jogaram água em mim e em outras mulheres que estavam em fileira juntamente comigo, eles chamaram aquilo de "processo de higienização" Nos trataram como se fossemos cachorras.

Fizeram-me agachar enquanto estava nua, me mandaram fazer isso repetidas vezes para ver se tinha alguma droga dentro da minha vagina. Foi realmente humilhante, me senti violada como se tivesse acabado de ser estuprada, foi a pior humilhação que já passei em toda minha vida.

Eu já estava vestida com uma roupa laranja ridícula, a blusa de mangas era enorme e folgada, o calção ia até a joelhos, a roupa ficou um saco em mim devido minha magreza. Meus cabelos ainda estavam molhados devido o "Banho" que me deram assim que entrei, tenho certeza que iria ficar ridículo parecendo uma vassoura quando secasse

As mulher que estavam presas nas celas observavam a minha chegada enquanto era arrastada por aquele corredor horrível e fedorento. O local fede a mofo e urina, senti uma ânsia de vômito ao saber que ficaria por um tempo indeterminado naquele lugar horrendo.

Camila onde tu foi amarrar teu bode?

Nesse momento as lágrimas ameaçaram cair, fui forte o tempo todo até agora, mas não estava mais aguentando. Tentei engoli o choro e continuei andando sendo arrastada por aquele corredor sem fim. Agora é tarde demais para arrependimentos, é a hora de pagar as consequências do meu erro estúpido.

Os guardas pararam de frente a uma cela pequena que estava "menos" cheia, já que as outras celas estavam super lotadas. Um dos guardas abriu a cela e fez um gesto para que as detentas ali se afastassem da grade, as mulheres obedeceram sem hesitar afastando-se imediatamente com medo dos homens de cara feia.

Assim que um dos guardas abriu a cela, o outro retirou minhas algemas e me jogou com força dentro da cela me fazendo cair sobre os pés das mulheres que estavam dentro daquela cela. O chão daquele lugar era mais fedorento que o local todo, o cheiro ruim invadiu minhas narinas me deixando com ânsia de vômito novamente. Rapidamente tentei me levantar sentindo meus joelhos arderem devido a queda, uma mão segurou a minha me ajudando a levantar do chão sujo.

Meu tenente Gregório! (Em Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora