Capítulo Onze

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Eu não estava surtando

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Eu não estava surtando.

Não. Não. Não.

Eu só estava nervosa. Um tipo de nervosismo absolutamente normal, daqueles que pessoas normais costumam passar, certo?

Quero dizer, todo mundo aqui às vezes precisa sentar e respirar fundo porque se não o fizer provavelmente vai morrer de choque, não é?

Hoje passei o dia inteiro coordenando a minha equipe, e aparentemente, depois da conversa motivacional de Margs, eles estavam mesmo funcionando melhor.

E realmente pensei que o meu dia iria melhorar, mas agora eu estava bem aqui, nos fundos da confeitaria dos meus avós tendo um possível ataque de asma. Algo que obviamente eu nem tenho, então não sei como estou tendo neste exato momento. Mas o fato é que estou.

E tudo isso por culpa do Benj...

Merda.

Respira, respira.

Não consigo nem mesmo falar o nome deste idiota sem quase morrer por falta de ar. Não é como se ele tivesse esse direito de aparecer na minha vida assim, ainda mais em cenários que jamais o esperei encontrar. Isto não está certo.

Tudo estava correndo perfeitamente bem, pelo menos dentro dos padrões do que eu considero normalidade. Mas depois que fiz a maldita escolha de dormir com esse cara, tudo em minha vida começou a desandar.

Não eram as coisas externas que me atormentavam, mas sim o que eu sentia ficando mais forte bem aqui dentro do meu peito, a pequena sementinha de desordem que ele plantou em mim desde que o vi e continua regando todos os dias com seus sorrisos de tirar o fôlego e aquele charme arrogante.

Qual é, Benjamin Barker nem deveria ser considerado uma pessoa real. A sua beleza absurda deveria ser um crime, então não é justo que pessoas normais como eu tivessem que resistir a ele.

Não é que eu esteja superestimando o cara. Minha vontade era dizer que ele foi péssimo na cama, o pior de todos, e olha que a minha lista era bem longa. Mas isso não era verdade, não chegava nem perto.

Benjamin Barker foi a minha melhor transa, não havia como negar este fato. Então quando ele apareceu na minha frente, enquanto estava conferindo as notas do caixa, era normal que a minhas pernas ficassem debilmente bambas ao vê-lo parado diante de mim, quero dizer, certa noite ele estava em meus sonhos e agora o maldito estava aqui.

No entanto o que não era nada normal era que ao invés de que eu respondesse o seu bom dia, eu simplesmente abandonasse tudo aquilo que estava fazendo e corresse igual uma otária para fora da confeitaria sem pegar um agasalho que me protegesse do frio.

Loving - #1 UCN Where stories live. Discover now