Capítulo Dezesseis

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Lizzie me envolve em um abraço, recostando a testa em meu peito, e tudo o que desejo neste instante é que ela jamais se afaste

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Lizzie me envolve em um abraço, recostando a testa em meu peito, e tudo o que desejo neste instante é que ela jamais se afaste. Encaixo o meu queixo no topo da sua cabeça e suspiro enquanto ouvíamos uma canção de Natal tocando ao fundo.

Desde que lhe contei que Verônica esteve na minha casa antes de ontem e por isso não tive como sair, ela está chateada comigo. Sei disso só pelo fato que ficou calada a maior parte do nosso jantar.

Há certas coisas que não precisam ser ditas, você simplesmente sabe. E quando a minha Lizzie está brava é uma dessas.

Os meus músculos estão rígidos devido ao frio, então envolvo as minhas mãos ao redor de Liz, e a puxo para ainda mais perto. Não queria ter lhe contado sobre Verônica, sei o quanto isso a deixaria para baixo. No entanto se não tivesse dito absolutamente nada pareceria que estou escondendo, então quis acabar com isso de uma vez.

Ainda abraçados, Lizzie inclina a cabeça para cima, acho que tentando me enxergar melhor. Seus olhos azuis refletem as luzes vermelhas e verdes que piscavam sem parar ao nosso redor.

Sinto seus dedos apertarem levemente as minhas costas, e vejo seus lábios abrirem.

- Sinto muito ter arruinado a noite. – Ela diz suavemente, porém por algum motivo imagino que esteja se desculpando não por aquilo que aconteceu, e sim por o que ainda ocorreria.

- Não – Eu balanço a cabeça e planto um beijo no topo da sua cabeça. – Você não fez tal coisa.

Ela assente e recosta em meu peito outra vez, e assim que permanecemos por um longo tempo. Em total silêncio. Ouvindo apenas as nossas respirações em uma sintonia perfeita.

E não consigo explicar bem o porquê, mas as batidas do meu coração falham quando Lizzie de repente se afasta. Não pelo o jeito que se afastou, mas pelo modo que seus olhos me encararam em seguida.

Droga.

Eu conheço aquele olhar.

O nervosismo se apodera de cada célula do meu corpo enquanto aguardava ela conseguir dizer aquilo que esteve ensaiando nos últimos minutos.

Espero, espero, espero.

Nada acontece.

Então Lizzie se aproxima de maneira ágil, às suas mãos agarram meu pescoço, me forçando ir para baixo, e logo alcançam os meus lábios.

A princípio o beijo é intenso e febril. Lizzie consegue deixar cada pedaço do meu corpo dolorosamente ciente do quanto a desejava. Mas então um sabor novo é adicionado ao gosto de seus lábios, o sal de suas lágrimas.

Eliza está chorando, seus ombros pequenos tremiam, praticamente soluçando enquanto me beijava, mas quanto tento afastá-la, ela pressiona ainda mais a boca contra a minha. Sua língua obrigando-me a continuar ali, com os lábios grudados aos meus.

Loving - #1 UCN Where stories live. Discover now