LOUCO DE AMOR |❝É engraçado tentar explicar o que sinto, e a culpa é do meu orgulho. Ainda não entendo, Como o seu amor faz o que ninguém consegue. Me deixa louco, O seu amor me deixa completamente louco.❞
A vida de Rosalie virou de cabeça para baix...
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Eu não ouço nenhum barulho, a cama está cômoda e quente. Estou muito confortável. Abro meus olhos, nós primeiros segundos estou tranquila e relaxada, desfrutando do doce silêncio do meu quarto. Espere um pouco...
Levanto-me num pulo enquanto olho para o quarto meio atordoada. A sensação de inquietude atinge a minha mente junto com a dor aguda na minha cabeça. O quarto ao meu redor está vazio e meio escuro,a janela meio aberta faz as cortinas brancas esvoaçarem de um lado para o outro. Eu levanto da cama e sigo para o banheiro. Quando paro em frente ao espelho reparo o estado caótico que eu me encontro, os cabelos rebeldementes bagunçados, a maquiagem havia sido retirada e um Band-Aid estava sobre minha testa.
Pouco a pouco, as imagens fragmentadas da noite anterior começam a me torturar. A bebedeira. Oh não, a bebedeira. A ligação. —OH, não, meu vômito...eu vomitei... Peter e depois Jason. Dios mio, não. Morro de vergonha. Não recordo como cheguei aqui. Estou vestindo uma camiseta, o sutiã e a calcinha. Sem as meias três quartos e nem o jeans. Droga.
Eu quase tenho vontade de sentar no box do banheiro e chorar, mas em vez disso eu entro de baixo da água gelada e tomo um banho. Eu saio de lá e vou direto para o guarda roupas, vestindo short jeans e uma camisa azul celeste. Aninho os meus fios rebeldes em um rabo de cavalo e torço para que eu pareça meio apresentável.
O meu estômago reclama rigidamente por não comer algo concreto desde ontem, o que com certeza eu também não fiz certo. Saio do quarto e desço as escadas silenciosamente, a casa vazia me faz respirar aliviada a cada passo. Talvez Jason esteja no trabalho, porque afinal hoje ainda é sexta feira e apenas eu não trabalho nessa casa. Eu fico imaginando qual a cara que ele fara quando me ver de novo.
— Boa tarde querida.— eu olho depressa para o lugar de onde eu ouço a voz de Margaret.— acho que foi uma longa noite, você se sente melhor?
Meu coração palpita e a ideia de todos da casa terem me visto ontem a noite em meu não melhor estado de sobriedade me abala totalmente.
— Você me viu bêbada também?
— Felizmente não, mas o senhor Williams disse-me que você provavelmente estaria com enxaqueca essa manhã e me pediu para cuidar de você.— responde suavemente enquanto retira algumas coisas da geladeira da cozinha.
Cuidar de mim? Então obviamente parece que não foi ele quem cuidou de mim ontem a noite, o curativo, a roupa e a maquiagem retirada foram feitas pelas generosas mãos de Margareth. Por um fiasco de segundos meu cérebro fica um pouco magoado, mas eu reprimo isso.
— Estou apenas com fome, nada de dor.— eu murmuro sorrindo.— e obrigada pelo curativo.— aponto para o Band-Aid colado em minha testa.
— Eu não coloquei isso em você.— me responde de uma forma quase engraçada, enquanto eu me aproximo da mesa e sento.— Sanduíche?— escorrega o prato em minha frente.