LOUCO DE AMOR |❝É engraçado tentar explicar o que sinto, e a culpa é do meu orgulho. Ainda não entendo, Como o seu amor faz o que ninguém consegue. Me deixa louco, O seu amor me deixa completamente louco.❞
A vida de Rosalie virou de cabeça para baix...
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Não tenho ideia do que estou fazendo, mas não consigo parar. Quando meus lábios tocam os de Jason, sinto meu coração martelar. Sua boca tem exatamente o gosto que eu imaginava. Da pra notar o resquício de sabor de menta quando ele abre a boca para me beijar. Meu corpo todo parece estar em chamas; nunca me senti dessa maneira antes. Ele faz uma carícia no meu rosto vermelho antes de o puxar para mais perto.
— Rosie.— ele sussurra, logo em seguida cola sua boca a minha outra vez, chegando ainda mais fundo com sua língua.
Minha mente não está mais no controle; uma sensação quente e forte domina cada pedacinho do meu corpo, estou em completo êxtase. Ouço o toque familiar de seu celular. Primeiro toque; suas mãos procuram minha pele com urgência. Segundo toque; ele está me dominando. Terceiro e último toque; ele me larga. Sinto todo meu corpo formigar quando ele se levanta do sofá, meus olhos percorreram seu rosto e param de encontro com seus olhos; mais escuros e dilatados. caramba...o que acabei de fazer?
— O que você quer, Chris?— ele leva o celular até a orelha, enquanto lança um olhar ao qual eu não consigo entender e sai para o jardim logo em seguida.
Estou sozinha. Estou surtando. Estou quente. caramba, como ele fez isso?
Meu coração está disparado. Espero mais alguns minutos dentro de casa antes de finalmente ter coragem para sair. Tranco a porta e coloco a chave no bolso do casaco, me certificando de que não iria perde-la. Ando alguns passos largos até atravessar todo jardim e sou recebida pela chuva refrescante. Eu fecho meus olhos e dou um suspiro longo, tentando recuperar o que me resta de equilíbrio.
— Temos que ir.— ouvi a voz de Jason e entrei no carro logo após ele.
Silêncio. Constrangedor. Pareço um tomate. Quero pular do carro. Eu solto suspiro alto quanto o veículo começa a andar e o telefone de Jason toca novamente, ao menos não vou precisar falar com ele. Estou com tanta vergonha que eu apenas me concentro em olhar fixamente para a janela. Quando o carro e estacionado em frente a casa, eu rapidamente trato de descer. Sem olha-lo eu caminho depressa para a varanda, rodo a maçaneta e entro com tudo.
Pareço um furacão repentino, subo as escadas depressa e em exatamemte treze segundos eu estou no meu quarto. Respiro ofegante, preciso me acalmar. Jason me beijou, ok. Talvez tenha sido o calor do momento, ou talvez ele esteja brincando com você, meu subconsciente rabugento provoca. Não sei o que fazer, ou como vou encara-lo amanhã de manhã. Me jogo na cama depois de tirar meus sapatos e fito o teto, fico assim durante alguns minutos, até que sou vencida pelo próprio cansaço e durmo.
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