LOUCO DE AMOR |❝É engraçado tentar explicar o que sinto, e a culpa é do meu orgulho. Ainda não entendo, Como o seu amor faz o que ninguém consegue. Me deixa louco, O seu amor me deixa completamente louco.❞
A vida de Rosalie virou de cabeça para baix...
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Eu tenho que manter a calma, só isso. Apenas isso. Vamos lá Rosie, tome vergonha nessa cara e saia do quarto. Afinal, o que ele pode fazer?
Eu tenho duas opções. Posso sair do quarto e encarar Jason vulgo meu odiado guardião ou, eu posso ficar trancada neste quarto pelas próximas 2 semanas. Gosto da segunda opção.
— Rosalie querida, você está aí?— olhei para a porta e reconheci a voz de Margareth.
— Estou indo.— respondi, enquanto levantava da cama e caminhava até a porta, a abrindo.— Margareth, estou morrendo de fome.— admiti.
— Você tem miolos no lugar do cérebro meu bem?— disse me encarando de um modo engraçado.— Você não pode, em hipótese alguma, direcionar aquelas palavras rudes ao senhor Williams.
— É claro que eu posso, ele é apenas meu guardião, não meu pai.— Fui grossa.— desculpe Margareth, sei que não é sua culpa. Mas por favor, não me peça para obedecer a ele.
— Não sabe quem é o senhor Williams.— falou séria.
— E não me importo em descobrir.— Cruzei os braços.— Estou realmente com fome, não podemos ir a cozinha?
— Sobre isso...— ponderou.— O senhor Williams nos deu ordem para manter você no quarto.
— Ele o que?— Praticamente gritei.— Quem ele acha que é? ele não pode me tratar como uma criança.
— Não é comigo que a senhora tem que falar.— me olhou.— Vou buscar um lanche; não saia do quarto, por favor.
Ela sorriu, e então saiu do quarto, me deixando sozinha e furiosa. Caminho cuidadosamente para fora do quarto e observo o corredor de portas brancas e carpete vinho até topar com a escada que ia até a sala. Não posso descer agora, o Williams provavelmente está lá em baixo e eu não quero topar com ele há essas horas; olho para a bifurcação a minha frente e decidi seguir pela direita, dando em um corredor com mais portas, o medo de ficar perdida ali me domina e eu opto por entrar na primeira porta do corredor. Então, deparo-me com uma grande sala. Cheia de livros e com uma grande mesa de escritório no canto. Passo os dedos sobre alguns livros e percebo o quão livres de poeiras eles são, fico imaginando o trabalho duro dos empregados. Ando até a espaçosa mesa de escritório e sento sobre a cadeira atrás dele, observando tudo. Há uma grande quantidade de papelada espalhada pela superfície, estico o braço e seguro um monte de papel. Começo a ler seu conteúdo e me surpreendo ao ver o sobrenome de minha família ali.
Tratando-se do trágico acidente que ocorreu a família Stewart, que posteriormente levou a morte de George Clooney Stewart e Grace Camille Stewart; venho por meio deste testamento deixado pelos menos anunciar que a guarda da jovem- e única sobrevivente- Rosalie Camille Stewart está temporariamente com a família William's. Deixando claro que a jovem só poderá assumir sua devida parte sobre as empresas W&S após seu aniversário de vinte e um anos.
engoli seco e coloquei o papel novamente sobre a mesa, olhando mais uma vez para as assinaturas de meus pais no fim da folha e me perguntando se eles já haviam programado tudo. Há bem mais papéis que despertam meu interesse, mas preciso comer e me certificar que ninguém notou meu sumiço. Saio e fecho a porta, fazendo uma promessa a mim mesma que voltarei lá. Refaço meu caminho e acabo em outro corredor, volto novamente para a sala de onde sai e tento lembrar o caminho novamente, cruzo o corredor novamente e acabo em uma sala de quadros, começo a ficar nervosa. Tento voltar para a sala anterior mais outra curva errada, mais um corredor. E pronto, estou completamente perdida. Não surte, por favor. Digo para mim mesma enquanto perambulo pelos corredores, sem muito sucesso. Já estou cansada de andar e nem sei mais a quanto tempo eu saí do quarto, ele ficará furioso se descobrir que sai. Não quero topar com ele por aí, ainda por cima desprevenida desse jeito. Acabo de decidir que na frente dele serei um iceberg. Ele não me afetará mais e nem vai me deixar com medo ou constrangida. Então preciso voltar, agora.
Refaço o caminho até a sala de escritório novamente e me deparo com a porta aberta, estranho. Tenho certeza que fechei antes de sair, aproxima-me e dou uma olhada dentro, está tudo como deixei. Devo mesmo ter esquecido a porta aberta.
Viro-me para sair e bato com a testa em algo. Ou melhor dizendo, alguém.
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saudações humanos! passando para avisar que ficarei uns dias ausente, pois meu celular está no concerto.
