LOUCO DE AMOR |❝É engraçado tentar explicar o que sinto, e a culpa é do meu orgulho. Ainda não entendo, Como o seu amor faz o que ninguém consegue. Me deixa louco, O seu amor me deixa completamente louco.❞
A vida de Rosalie virou de cabeça para baix...
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A neve caia sobre a cidade de Seattle, fazendo com que eu me apertasse cada vez mais, na tentativa falha de me aquecer.
— Querida, se está com tanto frio deveria ir para perto da lareira!— observo a figura de meu pai entrar na sala de visitas.
Observo o homem tentar dar um nó em sua própria gravata.
— Por quanto tempo eu vou ter de fazer isso?— Minha mãe entra na sala, lançando um olhar reprovador para o homem.— É tão fácil.— sorri.
— Eu tenho mesmo que ficar aqui é olhar para todos os seus amigos chatos e velhos?— eu lanço minha cabeça para trás vagorasamente, enquanto suspirava alto.
— Você não reclamava antes.— Meu pai passou o braço sobre meus ombros.
— Claro que não Roger, ela era uma criança e não estava nem aí para tudo isso. E veja só, como a nossa pequena princesa cresceu.— Minha mãe sorrio.
— Acho que o filho mais novo dos William's também irá vir.— Ele me olhou, mal sabia que eu mal falava com aquele garoto mesquinho.
— Ah, que ótimo.— Digo por fim com toda ironia possível presente em minha voz.
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Minha casa era marcada pelo som de música clássica e risadas educadas, isto tudo é terrivelmente irritante. O que há de errado em querer estar em uma festa de adolescentes? Bom, talvez se meus pais não fossem donos de umas das maiores empresas da cidade, isso seria possível.
Abri a porta dos fundos da casa e contornei o jardim até chegar a parte da frente. Agradeço a mim mesma por ter trocado os saltos por um par de sapatilhas confortáveis, caso contrário eu estaria afundando nesta neve toda. Tirei o telefone do bolso de meu sobretudo vermelho e disquei o número de Peter, vulgo meu futuro namorado oficial, ou pelo menos eu acho.
— Alô?
— Hey Peter! sou eu, a Rosie.— Mexi em meu cabelo.
— Ah, oi Rosie. Esta tudo bem?
— Sim, na verdade, eu queria perguntar se você não pode sair hoje a noite?
— Ah, Rosie, são quase dez da noite. É nos temos aula amanhã.
— Argh, é... Nossa, me desculpe Peter.— Como eu sou burra.— Você tem razão, está muito tarde.
— Bom...— Ele pareceu pensar.— Nós podemos ir no Buker amanhã, podemos ir depois da escola.
— Sim, eu iria adorar.— o meu sorriso estampava todo meu rosto.
— Então.. nós nos vemos amanhã?— na verdade, eu iria te beijar amanhã.
— Claro, até amanhã Peter.
— Até amanhã Rosie.— Ele desligou.
Sorri contendo a vontade de soltar alguns gritinhos e coloquei o celular dentro de meu sobretudo novamente.
— Seu pai sabe que anda tendo encontros Rosalie?— Uma voz firme soou atrás de mim, me fazendo virar para encontrar seu dono.
— E isso lhe interessa?— apertei os olhos, esperando que o indivíduo saísse do lado escuro do jardim.
— Bom, como um amigo da família, eu acho que sim.— eu poderia sentir sua ironia ao longe.— Onde estão meus modos.— Ele sorrio, e só então veio ao meu encontro, na verdade eu já o conhecia.— Sou Jason Williams.— Sorrio, enquanto me analisava.
Mordi o lábio inferior enquanto lhe observava, como já dito até mesmo pela minha mãe, Jason e como um pedaço de mal caminho. O filho mais novo do Sr. é da Sra. Williams, era algo de outro mundo, seus olhos azuis esverdeados marcavam seu olhar, assim como sua altura, que era visivelmente invejada por muitos.
— Eu sei quem você é.— O fitei seria.
— Está entediada Rosalie?— Ele olhou a rua, com as mãos no bolso do casaco.
— Está tão visivel assim?— Devolvi a pergunta, de um jeito irônico, enquanto sorria.
— Digamos que não é tão difícil ficar entediado em uma festa sobre negócios.— observo o resquício de sorriso surgir entre seus lábios.
— Mais você não tem cara de quem irá ficar aqui por muito tempo.— digo sem pensar, e logo em seguida o jovem me olhou de uma maneira estranha e engraçada.
— Você é bastante atrevida Stewart.— Sorrio minimamente.— Mas você acertou, e lá está a minha carona.
Olhei para o fim da rua e observei um carro a moda antiga aproximar-se, mesmo com certa distância do veículo, já era possível ouvir a música que vinha dele e os adolescentes que a cantavam totalmente fora do ritmo.
— Foi bom te reencontrar Rosie.— Ele me olhou novamente, enquanto mordia seus lábios.— Se perguntarem por mim, diga que não me viu. Ok?
— Até nunca mais Williams.— Aceno, enquanto mostro um sorriso irônico nos lábios.
— Até breve Rosalie.— Em um ato rápido, Jason aproximou seu rosto do meu, enquanto depositava um beijo demorado em minha bochecha. Minha pele formigou.
Fiquei parada, como uma idiota, enquanto Jason Williams piscava para mim e caminhava entre a neve para o carro que o levaria para sabe se lá onde.
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