ALICE 🌹
— Você não cansa de tentar me provocar? — meu pai me perguntou enquanto eu passava meu rímel —.
— Eu consegui? — perguntei olhado ele pelo espelho, e ele não respondeu nada — papai entenda uma coisa...
— Entenda uma coisa você Alice — falou um pouco mais alto me interrompendo — Não criei você pra namorar alguém abaixo de você.
— Já terminou? Porque tenho que me trocar pra sair com alguém abaixo de mim — falei sarcástica segurando o riso —.
Ele andou até a porta e saiu, na hora de fechar a porta ele bateu com tudo.
Se ele quebrar também não vai ser eu que vou pagar outra.
Terminei de fazer minha maquiagem e fui pegar meu vestido que estava na cama.
Coloquei e ouvi uma buzina, terminei de colocar minhas coisas correndo e sai do quarto.
Desci as escadas e meus pais estavam conversando.
— Já estou indo — falei e caminhei até eles —.
Dei um beijo na bochecha de cada um e fui até a porta.
— Tenha cuidado minha filha — ouvi minha mãe falar e sorri —.
Sai de casa e sorri vendo ele.
Caminhei até ele e fiquei analisando o mesmo.
— Tá muito gostoso em — falei e mordi meus próprios lábios — hoje é pra variar mesmo em, é carro.
— Achei melhor sabe, tu vai tar muito cansada quando sairmos de lá — falou e nós demos risadas —.
Entramos no carro e ele deu partida.
O trânsito de sempre né meus amores.
Matheus colocou sua mão na minha coxa e subia conforme o tempo.
Ele estacionou o carro e andamos até os dois seguranças, tinha uma fila enorme, mas pelo visto Matheus conhecia bem os dois.
Colocaram uma pulseira em nós e entramos.
— Conhece eles? — perguntei quando fecharam a porta —.
— Moram no morro — falou observando a balada — Vamos no bar.
Andando até lá já comecei a sentir o formigamento que eu vou sentir no motel, vai ficar vermelha pra caralho.
— Vai querer o que? — ele perguntou no meu ouvido —.
— Vou começar com caipirinha — falei no seu ouvido —.
Me virei e ele fez o pedido.
— ALICE — ouvi alguém me gritar e fiquei procurando de relance —.
De relance vi Peter, mas só podia ser coisa da minha cabeça.
— Toma — Matheus falou me entregando o copo — Aquele cara ali tá te chamando com a mão.
Ele apontou e vi Peter vindo em minha direção.
— Quanto tempo — falou me abraçando e fiquei sem reação
— esse aí deve ser o cara que seu pai falou.— Sim, inclusive vocês já se conheceram — falei e fiz minha cara de sínica — inclusive você é muito sínico.
— Tô indo porque tô vendo que não vai render — ele falou e mostrei o dedo do meio, Peter negou com a cabeça e saiu —
— Esse cara tá me irritando — falei e dei um gole grande —.
Me virei pro Matheus e ele deu um beijo na minha testa.
— Deixa ele cara, vamos curtir nossa noite — falou no meu ouvido e alisou a minha bunda — várias olhadas em Alice — falou e riu —.
Fomos pra pista e dançamos agarradinhos, tanto pela frente quanto por trás.
Matheus começou a subir sua mão na minha coxa até chegar na minha buceta por cima do vestido.
— Matheus — falei no seu ouvido e gemi quando ele começou a colocar um dedo —.
— Vamos fazer tudo o que eu quero, lembra? — falou no meu ouvido e mordeu a pontinha da mesma —.
— OLHA SE NÃO É A ALICE AMIGA — ouvi alguém gritar e tirei o dedo do Matheus rápido —.
— Sara — falei e sorri —.
Minha respiração? Um pouco desregulada.
Sara tava tão elétrica, dançado, pulando.
Ela parou um pouco e se segurou na menina que estava com ela e em mim.
Olhou pro teto e se soltou.
— Quer um pouco de coca? — Sara perguntou ainda um pouco ofegante —.
— Não, tô tomando caipirinha não quero misturar, mas obrigada — eu falei e Matheus, Sara e sua amiga riu —.
— Cocaina Alice — Sara falou e começou a gargalhar — tô indo.
As duas saiu e me virei pro Matheus, ele tava rachando o bico.
— Sem uma palavra — falei séria e ele riu mais ainda —.
— Vamos ao que interessa — Matheus falou no meu ouvido e introduziu dois dedos na minha buceta de uma vez — Já pensou em fazer orgia?
— Já sim, orgia, menage — falei e ele enfiou mais forte — que foi meu bem? Você que perguntou.
— Se eu arrumar uma menina você participa? — perguntou me encarando desta vez —.
— Vai rolar com mais um cara? — perguntei e ele negou com a cabeça — Vai Matheus, dois paus na minha bucetinha.
— Vai Alice, eu metendo em você enquanto chupa a outra — falou e até pensei na idéia —.
— Agora pensa em nós quatro — falei imaginando — a foda que não iria ser.
Não tocamos mais no assunto, Matheus fez e só fomos embora quando eu gozei, e ainda ele fez eu provar do meu próprio gosto.
Entramos no carro e quando as duas portas estavam fechadas abri minha perna.
Enquanto ele dirigia eu me masturbava e masturbava ele, com a ajuda dele é claro.
Matheus foi pegar um quarto, em um motel bonito até.
— Vamos começar primeiro com os tapas — ele falou quando fechou a porta —.
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REALIDADE VIVE
Romance[+15] "...Crescemos e nos tornamos pinoquios, marionetes, da nossa própria nação." Início: 02/07/2019 Terça-feira Término: .... PLÁGIO É CRIME! Total autoria minha!