Toda sua

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Wendel demorou a pegar no sono... e quando dormiu mais uma vez sonhou com ela. Afinal era normal sonhar com ela... isso acontecia quase todas as noites... sonhava com ela lhe beijando... tirando a roupa... lhe acariciando... as vezes era somente sensações, emoções e vultos mas o suficiente para que acordasse apenas com aquele gosto ruim de estar totalmente excitado e frustrado.
Na melhor das hipóteses acordava peculiarmente molhado...

E mais uma vez tinha um desses sonhos... E parecia tão real... somente o toque da boca de Kíria na sua lhe rendia em uma ereção instantânea. O cheiro dela era de inebriar, ergueu a mão e afundou em seus cabelos trazendo-a para mais perto, a sensação dos cabelos dela em seu rosto parecia literal. Conseguia sentir sua pele na ponta de seus dedos e o hálito com aquele gosto de frescor que só ela tinha, era como morder uma maça retirada da macieira em um dia fresco de outono ou como acariciar uma rosa na singularidade da primavera, a pele dela era assim; fresca e macia o que lhe deixava quente e em brasas por dentro. Seu perfume era como o cheiro da aurora na floresta com nota de flores silvestres, madeiras sensuais e frutos frescos e todos os sabores que somente ela nutria, Kiria era como uma ninfa saida de uma bromélia... como uma sereia encantada nas águas escuras de um lago profundo no seio da floresta Amazônica, o lar de onde ela vinha, com aquele encanto que somente aqueles que um dia estiveram fisicamente na natureza virgem e nativa e fecharam os olhos somente para sentir a magia poderia entender... a virgem dos labios de mel... era como colher as flores vermelhas dos arbustos naturais da floresta nativa e tomar o mel que havia em seus bulbos, roubando o prazer dos beija flores para si... uma enorme letargia lhe invadia das lembrancas de infancia de como reparava naqueles labios carnudos bem antes de entender ou associar o desejo ao sexo... somente desejo... independente de lascivia ou luxúria ama-la era uma necessidade fisica. E sentia com todo o prazer mais real e visceral a textura de seus labios se aprofundando naquele beijo como um reles pescador que abdicava da vida para desfrutar dos labios e dos encantos da Iara.

E hoje mais do que nunca percebia que nunca tivera um sonho tão real assim... Tão vivo ao ponto de senti-la literalmente ...
Passou as mãos pelo corpo dela e sentiu que o que cobria seus seios era somente um sutiã de renda... Em seus sonhos por muitas vezes o tocara desnudos... sentindo a delicadeza da feminilidade naquela parte tão singular de uma fêmea porque de todas as partes do corpo aquela era a parte que comprovava que a garota deixava de ser menina para se tornar mulher. Acompanhara de perto o crescimento deles, curiosamente os seios de Kiria mudaram sua vida, pudera distinguir a diferença dos sexos ali quando Kíria começara a mudar... quando pequenos botões surgiram naquilo que antes era um peito igual ao seu. Acompanhara cada pequena mudança de quando eram simplesmente pontudinhos como dois pequenos jambos e quando foram ficando arredondados como dois melões de tamanho apetitosos... se sonhara com eles na adolescência, com toda a certeza, mas jamais deixaria a insuportável saber porque à medida que eles cresciam Kiria se tornava a garota mais chata do mundo e não era à toa que no fundo sempre se sentira dono deles porque aquela parte dela surgira em meio a um turbilhão de emoções para os dois e fôra por causa daquele par de seios que sua tênue amizade se tornara impossivel... e era somente em sonhos que poderia mesmo desfrutar daquela textura e da maciez de seus seios e degustar o sabor que somente havia naqueles mamilos... E era tão real sentí-los ali agora por baixo daquele sutiã ... descendo as mãos naquele sonho erótico por sua barriga sentira aproximar-se daquela parte em obscuro... conhecera outras milhares de garotas e tivera inumeras experiencias pra ter certeza de que nunca estivera tao ansioso na vida, sentira a textura de uma renda e a mais suave textura do que tinha por baixo dela. Se tivera taras de pôr a mão dentro da calcinha de Kíria na adolescência... Ah, e como... tivera taras e desejos lascivos do gênero... ficava imaginando só em olhar para o seu rosto como ela seria intimamente e fazia muitas suposições idiotas mas em todas elas, sabia que ela encaixaria perfeitamente naquilo que tinha herdado por maior orgulho masculino. Imaginava-a suave e molhadinha, apertada como somente uma virgem pura e intocada poderia ser e também a imaginava flexível e maleável pela forma espetacular com que ela cavalgava. Ah... e eram infinitos seus pensamentos impuros com relação aquela garota... e se perguntava por que ela não poderia montar nele e cavalgar tal como fazia com aquele pangaré com uma diferença sutil de estar inteiramente encaixada em seu corpo, unida em um ato lascivo e pecaminoso como so seus pensamentes de adolescente poderiam ser.

Simplesmente ImperfeitoWhere stories live. Discover now