49. Agora ou nunca.

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Boa leitura! Perdoem a demora.

O táxi estaciona em frente ao hospital e o moreno desce após pagar a corrida e se põe a caminhar em direção ao grande prédio branco.

Como em todas as vezes que estivera ali, o ambiente estava agitado e os funcionários passavam de um lado para outro a fim de fazer as suas obrigações diárias; pelo fato de já ter ido ali diversas vezes, a maioria das pessoas eram conhecidas para ele e vice-versa.

Jones se manteve andando em direção à sala do diretor, sabia que ele estaria à sua espera, tendo em vista o fato do próprio ter ligado para ele. Quando chegou em frente, bateu levemente sobre a madeira grossa e lixada, de cor branca assim como as demais portas e paredes dando um mais entediante ao local; a cor branco predominava no ambiente, exceto por alguns detalhes em tons de azul e verde limão que deixavam-o mais descontraído quando comparados à outros hospitais.

A voz de Nicholas ecoa na parte externa à sua sala, fazendo-o entrar na própria e encontrá-lo conversando com uma loira, diferente das que tinham no ambiente.

Amo menos que alguém tivera pintado as madeixas, isso só fez seu corpo se tensionar e seu coração acelerar. Não poderia ser ela, não poderia.

Parte de si queria que fosse ela e outra, desejava que não fosse pois ele não estava pronto para voltar ao passado.

Se era passado, devia ficar para trás.
Posteriormente, quando a mulher virou-se, involuntariamente, ele soltou um suspiro aliviado. Era apenas Madison, a enfermeira que tinha uma responsabilidade maior pelas crianças com câncer, embora cuidasse de todos que tivesse oportunidade.

— Bom dia, Jones — a voz doce e melancólica da loira o fez cair em si novamente.

— Bom dia, Madison — respondeu e sentou-se na cadeira, ao lado dela —, bom dia, Nicholas.

— Bom dia, Jughead — desejou e ajeitou alguns papéis sobre a mesa, antes de entregá-los à loira.

Nicholas ergueu os papéis que logo foram pegos pela mão delicada e pequenina de Madison e depois, dispensou-a. Posteriormente, quando a enfermeira saiu do cômodo, o moreno relaxou o corpo sobre a cadeira e sorriu para o noivo de sua irmã.

Ele não sabia o que a irmã tinha visto em Jughead, Pensou em falar e riu consigo em imaginar a resposta do próprio.

— Preciso de sua ajuda — declarou.

— Você sempre precisa — gabou-se e consertou o corpo sob o móvel confortável, pronto para ouvi-lo.

— Irei viajar para um congresso relacionado à saúde e preciso que você fique no meu lugar por alguns dias.

— Eu tenho faculdade, Nick — justificou, negando disfarçadamente.

— E? Você pega as coisas depois com seus colegas de faculdade — propôs uma solução — e você é o único que sabe como as coisas funcionam, tendo em vista que já me substituiu milhares de vezes. Por que negar agora?

— Estou em período de provas e seminários, tenho trabalhos à fazer — explicou-se novamente.

Lindemann bufou e ergueu o corpo para frente, olhando nos olhos claros e quase transparentes do cunhado.

— Tem mais do que isso — garantiu, após examiná-lo com os olhos por inteiro —, pode me contar.

— Não irei — negou e completou — não dessa vez.

— Só me diga que a Maggie não está inclusa nisso — pediu o irmão, dando uma de superprotetor, como sempre foi —, você sabe que eu não hesitaria em quebrar a sua cara se você a machucasse.

— Não tem relação com a sua irmã —  garantiu —, é apenas o meu passado me assombrando novamente.

Nicholas ergueu a sobrancelha, lembrando do pouco que lhe fora contado.

— A garota que você abandonou? —  perguntou e o viu balançar a cabeça, afirmando.

Jones tinha contado a história, embora não tivesse falado os nomes verdadeiros e sim, pseudônimos para disfarçar a identidade de cada um. A única coisa que o moreno sabia, era que ele estava nesse caos.

— Sim, ela está aqui em Burnaby — explicou o porquê de estar tão cabisbaixo.

— E o que isso tem a ver com o meu hospital? — voltou novamente ao assunto.

Jones cansou-se de explicar ou tentar se safar dessa situação e no fim, aceitou o convite. Lindemann sorriu satisfeito e expôs algumas coisas necessárias para ele saber; depois, os dois se despediram e Jones seguiu em direção à saída do hospital.

O moreno andou até o corredor e avistou uma figura loira com um vestido branco rente ao corpo, destacando as suas curvas, entrar no elevador.

Porém, não era qualquer loira e não era qualquer vestido.

Era o vestido branco que ele havia visto no internet, o vestido que Elizabeth Cooper usara em um dos seus eventos.

Por fim, ele não hesitou em correr em direção ao elevador para entrar antes que ele fechasse.

Era agora ou nunca.

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demorei, mas postei k' eu escrevi esse capítulo na aula de português ;') perdoem qualquer coisa.

e então...? quais as expectativas? eu já mudei o final dnv kkjjj

MASTURBATING ৲ bughead ❫Onde as histórias ganham vida. Descobre agora