32. Nós vamos conseguir.

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Boa leitura!

— Preciso falar com você, amor — Jones ralhou, suspendendo o ombro para que pudesse segurar o celular sem o auxílio das mãos.

Enquanto falava ao telefone com sua namorada, lavava a louça que havia sujado durante o dia, nos momentos em que esteve em casa.

— Pode falar, estou livre e entediada — a menina respondeu, rolando os olhos e encarando o teto do quarto.

— Precisa ser pessoalmente, tem como você vir até aqui ou eu preciso ir aí? — perguntou, terminando de enxaguar os talheres ensaboados.

— Irei aí, quero sair um pouco — respondeu e suspirou —, irei tomar um banho e chego em menos de trinta minutos.

— Ok, estarei te esperando — avisou —, qualquer coisa, me avisa.

Após terminar de lavar a louça, Jones seguiu até o banheiro e se permitiu ter alguns momentos, refletindo sobre a vida enquanto permanecia sentado sobre a tampa do vaso sanitário; sem dúvidas, aquele era o melhor lugar.

Quando deu-se por convencido e satisfeito, passou para o lado oposto em que o box de vidro dividia o pequeno cômodo e ligou o chuveiro, deixando a água de temperatura fria caie sobre a sua epiderme, fazendo os seus pêlos se eriçarem imediatamente; após molhar todo o corpo, Jughead pegou a esponja e depositou um pouco de sabonete líquido, fazendo-a espumar e passando por todo o corpo.

Em seguida, ligou o chuveiro novamente e retirou toda a espuma e resquício do produto do seu corpo; depois, enrolou-se na toalha e seguiu para o quarto, na qual pôs apenas um short moletom para não ficar totalmente despido.

Não havia diferença em Elizabeth lhe ver arrumado ou não, ela já havia o visto da forma como ele veio ao mundo e ambos já tinham intimidade o suficiente para tal.

No mesmo momento em que estava penteando os fios negros brilhosos e sedosos, ouviu batidas em sua porta; apressadamente, andou até a sala e abriu a porta, revelando a sua namorada com os fios soltos sendo balançados pelo vento mediano do lado externo e com uma roupa demasiadamente curta; contudo, isso não o incomodou.

Jones sabia que não havia motivos para dar chilique por causa de uma roupa, ele e Betty tinha uma confiança inabalável até o momento e o mesmo estava ciente de que ela o amava, afinal, ele era o escolhido para ser o namorado dela.

O estranho e nerd.

A popular.

Apesar dos padrões, ambos se davam maravilhosamente bem, principalmente quando o assunto era transar.

— Oi amor! — entrou e fechou a porta, dando-lhe um beijo breve e levando a mão até o membro do namorado, apertando fraco.

Betty sorriu ao descobrir que ele não usava nada além do short moletom.

— Oi amor — sorriu e pegou na mão da garota, guiando-a até a sala.

— Uh, vamos iniciar hoje e transaremos na sala? — perguntou, sentando no estofado.

Não era tão confortável quanto o do escritório de seu pai, mas dava para o gasto. Entretanto, um dia Elizabeth iria realizar o seu desejo em transar no escritório do pai, ah se ia...

— Não te chamei para transar, sweetie — avisou e sentou no sofá, puxando-a para si e fazendo-a sentar em seu colo —, preciso te contar algumas coisas.

Betty suspirou e se remexeu sobre o namorado, arrancando um suspiro longo e controlador.

— Tudo bem, mas você não ajuda nada me fazendo sentar em seu colo — avisou e encostou a cabeça sobre o ombro do namorado —, não me controlarei de sentir ele dando sinal de vida.

— Será uma missão quase impossível com você simulando estar cavalgando sobre ele, tenho duas cabeças, mas nesses momentos só funciona a de baixo.

Cooper gargalhou, tirando um sorriso do namorado; pouco tempo depois, Jones concentrou-se e decidiu iniciar o que havia para falar.

— Você sabe que eu não falo muito sobre a minha família, não é? — perguntou, passando a mão nos fios dourados.

Betty balançou a cabeça positivamente, afirmando e concentrou-se no que o namorado falava; agora, ela sabia que realmente era sério e iria prestar atenção sem provocá-lo.

— Irei te falar tudo o que sei — continuou —, nunca conheci o meu pai. A minha mãe era drogada, dependente e nunca ligou para mim; diferente das mãe que costumamos a ver, ela numa expressou um pingo de amor ou até mesmo compaixão por mim.

Cooper encarou-o nos olhos e manteve o semblante sério.

— Nunca tive infância, comecei a trabalhar cedo junto ao meu irmão para sustentar ela e o seu vício com drogas e bebidas — as lágrimas começaram a escorrer pela linha d'água dos olhos esverdeados de Jughead e Elizabeth se apressou em limpá-las — caso não conseguíssemos, sofríamos punições e foi numa dessas que eu quase fui abusado pela minha própria mãe.

Elizabeth arregalou os olhos e não soube o que fazer, nunca havia pensado que algo tão cruel poderia acontecer com alguém tão próximo dela; naquele instante, ela quis pegar o seu namorado e colocar num pode de vidro para que ela pudesse protegê-lo de todo o mundo, de toda a crueldade alheia e dar a ele somente amor e amor.

— Não precisa continuar, se quiser — incentivou o namorado a parar, mas ele negou ao balançar com a cabeça.

— Dias atrás, recebemos uma ligação de que ela fugiu de onde estava internada — fungou — e ontem, recebi uma ligação do Jack, na qual ele viu passar no jornal, a notícia de uma mulher morta e as roupas eram iguais a da clínica. Por isso, precisarei ir conferir se é ela ou não.

— Como ela pôde ser tão cruel? — indagou, incrédula.

A loira ainda não acreditava no que havia acontecido com o seu namorado; ela sentia vontade de matar a mãe do mesmo, sentia vontade de fazer tudo o que ela fez um dia com o seu garoto.

Sem ter resposta alguma, a menina abraçou o namorado e permaneceu assim por um bom tempo; ali não havia malícia naquele momento, muito pelo contrário, havia pureza e amor.

— Você vai conseguir! — sussurrou e depois se auto corrigiu — Quer dizer, nós vamos conseguir.

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Oi meus amores, eu demorei de atualizar, não é? Me perdoem, as aulas mal começaram e eu já estou sendo sugada; mas, juro que irei consertar isso e atualizar os três dias!

Quero avisar de uma nova fanfic que postarei no início de março, já postei o dreamcast e caso se interessem, vou deixar o nome e sinopse aqui abaixo.

NOME — Gangsta

SINOPSE:
— Eu não pertenço a você, Cole. Eu não sou seu brinquedinho, não me diga o que fazer.

No princípio, Lili acreditava que precisava de um gângster para amá-la como ninguém já lhe amou. Contudo, estava errada e agora, tinha que lidar com a possessividade do princípe palhaço do crime.

Não deixem de me apoiar, espero vocês lá!

MASTURBATING ৲ bughead ❫Where stories live. Discover now