Se tudo fosse fácil: Capítulo 14

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Eu: Não digas besteiras, Fernando, não me apaixono mais!.

Fernando: Claro que se apaixona, está gostando dela sim, olha como você fica!.

Eu: Fico com raiva, não gosto dela, ela me estressa e o que eu sinto por ela é só pena. Pena. Ela é toda carente e já passou por uma coisa horrível!.

Fernando: Tipo o quê?, me diz!.

Eu: Não posso, não é coisa minha e ela nem sabe que eu sei de tudo isso que ela esconde e que tanto a machuca, antes de eu levar ela para o quarto, ela estava chorando lembrando disso!.

Fernando: Não sei o que é, mas, não é só pena que cê sente por ela, a garota é linda demais!.

Eu: Ela é sim. O sorriso dela é maravilhoso, o corpo, tudo!. Digo de um jeito que me pareceu bobo.

Fernando: Tá vendo só?, gosta dela!.

Eu: Tchau, Fernando, já está tarde e daqui a pouco amanhece!. Me levanto........-- Leve a Mai para quarto e não faça nada que ela não queira, diz aqueles playboys alí que isso serve para eles também, se tocarem em um fio de cabelo das minhas meninas sem consentimento, eu arrebento vocês!.

Deixo ele alí rindo sozinho e sigo para o quarto, quando entro, vejo a Carla dormindo apenas com calcinha e sutiã toda descoberta. Encaro ela por alguns minutos e penso: "O que cê está fazendo comigo mulher?". Como posso querer matar você e ao mesmo tempo querer te ter na minha cama?, dormindo parece até um anjo, mas quando acorda é só por Deus.

Uma ideia maluca me passa pela cabeça, decido tirar a minha blusa e bermuda, ficando apenas de cueca boxe branca, apago a luz e me deito ao lado dela nos cobrindo. Depois abraço ela por trás ficando de conchinha com ela, se é para jogar, vamos jogar direito. É  óbvio que eu não vou perder essa oportunidade de zoar com a cara dela.

Acordei já era 12hrs, ainda bem que eu nem bebi muito para não ficar de ressaca. Maraisa dormia no meu peito, comecei a fazer um cafuné na cabeça dela e ela foi acordando. Maraisa foi levantando aos poucos e quando finalmente me olhou, piscou algumas vezes e coçou os olhos, assim que ela fixou o olhar em mim, deu um grito e levantou correndo da cama.

Mara: MAS O QUÊ?, O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?. Ela estava confusa e furiosa.

Eu: Para de gritar, sua maluca, se acalma, mulher!. Me sento na cama.

Mara: ME ACALMAR?, MAS QUE PORRA, MAURICINHO!. Ela me acerta com uma almofada que estava no chão e depois respira fundo buscando se acalmar........-- Por que eu estava deitada em cima de você?, por que eu estou quase nua?, por que você também está quase nu?, e por que nós dormimos na mesma cama?.

Eu: Uma pergunta de cada vez, Carla!. Solto um sorriso de deboche........-- Tem certeza que não se lembra de nada do que aconteceu ontem, lindinha?.

Mara: O que CARALHOS aconteceu ontem, João Bosco?.

Eu: Uê, você está praticamente nua, e eu também!. Me levanto da cama........-- Quando acordou, viu que estava em cima de mim, agarradinha comigo. O que cê acha que rolou entre a gente ontem, Carla?.

Mara: Não sei, você me embebedou e se aproveitou de mim!. Ela diz meio que afirmando mesmo.

Eu: Eu te embebedei não, você se embriagou sozinha!. Aponto o dedo para ela........-- Não é culpa minha que quando você bebe, cê quer dá para alguém, não importa quem seja!.

Mara: ESTÁ ME CHAMANDO DE PIRANHA, MAURICINHO?. Ela grita se aproximando de mim.

Eu: Não, longe de mim!. Me afasto dela........-- Só estou dizendo que VOCÊ, você mesma me pediu para eu te comer, garota, eu só atendi ao seu pedido e não me arrependo. Você é bem selvagem na cama!. Digo me aproximando dela novamente........-- Fizemos em várias posições, foi maravilhoso!.

Mara: Você é NO.JEN.TO!. Ela diz pausadamente........-- Como pode me tratar assim?, como se eu fosse um pedaço de carne, é assim que cê trata as mulheres?, EU NÃO SOU UM OBJETO NÃO, TÁ LEGAL?.

Eu: Primeiro. Já mandei você parar de gritar, você não está na sua casa!. Ela serra os dentes de raiva.........-- Segundo. Eu tratei você normal, para de graça, okay?, não transei sozinho, e aliás,  você deveria me agradecer porque agora sim você sabe o que é ter vinte e dois centímetros de prazer!. Quando termino de falar, sinto o tapão dela no meu rosto........-- Já é a segunda vez que você me bate, mimadinha!.

Mara: Eu odeio você!. Vejo lágrimas nos olhos dela que insistem em cair........-- VOCÊ ABUSOU DE MIM!.

Eu: Ah abusei o caralho, me deu porquê quis!. Seguro a risada que estava prestes a sair, tô amando esse jogo, não me julguem........-- Você estava bebendo lá na ponte do lago, cê estava chorando e eu só tentei te ajudar!.

Mara: Tentou me ajudar me levando pra cama? ISSO É AJUDAR, JOÃO BOSCO?.

Eu: Mas que merda, para de gritar, inferno!. Me sento na cama........-- E olha só, foi VOCÊ que se jogou em cima de mim, foi VOCÊ que ficou me provocando beijando o meu pescoço e também foi VOCÊ que disse que me  queria me derramando dentro de você, então não banca a sonsa não!.

Mara: Como é?.

Eu: É isso aí mesmo, não tive como não beijar você, cê estava em cima de mim e me pediu para eu poder aproveitar. Ah, você falou também que eu poderia jogar isso na sua cara!.

Mara: Que canalha que você é, mauricinho!.

Eu: Não tenho culpa, você procurou isso, você não me odeia tanto assim!.

Mara: Eu tenho pena de você!.

Eu: É galinha agora?, se forçar mais cê  caga, viu?, você não tem argumentos mais e nem força para discutir comigo, então aceita que eu te comi, Carla!. Jogo um beijo para ela e entro no banheiro levando a minha bermuda.

Me olhei no espelho e comecei a rir silenciosamente, depois de me acalmar,  sinto um peso na consciência mas logo trato de esquecer isso, pois consigo conviver com isso. Agora sim esse "jogo" que eu iniciei com ela está ficando interessante. Claro que com o tempo eu vou contar a verdade para ela, mas no momento eu só quero zoar com a cara dela um pouco.

Talvez eu tenha pegado um pouco pesado, mas pensa, se eu tivesse pegado leve, ela não teria acreditado.

Sai do banheiro e encontro ela sentada no chão, quando me viu, se levantou.

Mara: Diz para mim que você está brincando, diz que nós não transamos!. Dessa vez o tom de voz dela era calmo.

Eu: Aceita, Carla, nós fizemos sim!. Passo um perfume que tinha ali.......-- Você gemeu abessa no meu ouvido, foi uma ótima música, sabia?. Ela senta no chão de novo........-- Está com dor de cabeça?.

Mara: Minha cabeça está explodindo. Não conta isso para ninguém não, por favor!.

Eu: Para quem eu contaria, Carla?, não se preocupe, okay?, foi tudo no sigilo!. Pisco para ela........-- Aliás, nem me lembro mais do que aconteceu entre a gente, Carla, foi só mais uma transa, não sei porquê você está tão estressadinha. Esqueça isso, vamos comer alguma coisa e aproveita para beber algum remédio para essa dor sua aí!. Ela me olhava de boca aberta.

Mara: Só mais uma transa?, são todos iguais mesmo, não sei porquê ainda me surpreendo!. Ela sai do quarto e eu vou atrás dela.

~•*Se Tudo fosse Fácil°° (Concluída)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora