Survive | The Walking dead. [Pausada]

46 °

Acordo com raios solares refletindo contra a janela aberta entrando uma brisa maravilhosa.
Dou um sorriso sentindo a mesma bater contra minha pele fazendo meus pequenos fios se bagunçarem ainda mais.

- Finalmente você acordou. - Diz Daryl saindo do banheiro.

- Você tomou banho? - Grito levantando da cama indo próximo a ele.

Ele revira os olhos suavemente.
- Sim, eu tomei. Agora quem eu acho que quem precisa de um banho é você. - Faz uma careta ao sentir meu cheiro, lhe mostro a língua.

Pego uma toalha e um par de roupas para vesti-las.

- Não demora. - Diz Daryl, aquilo pareceu mais uma ordem, só me trato de concordar e adentrar o banheiro.

Tomo um banho rápido já que não queria Daryl batendo em minha porta.
Me seco e visto a roupa ali naquele cômodo mesmo.
Saio do banheiro, jogo a toalha em um canto qualquer não ligando para o trabalho de depois tem que procurá-la.

- Então...- Incentivo para Daryl começar a falar.

- Não sei, só queria te ver. - Diz simples.

Eu o olho incrédula
- Não acredito que me acordou para nada. - Reviro os olhos.

- Você e Carl estão namorando né? - Me corta antes que eu começasse o dizer que ele era um insuportável por me acordar.

- Sim, nos revolvemos. - Sorriu. - Você acha que eu fiz certo? - Encaro o mesmo.

- É claro, se ele te faz feliz. - Diz como se não fosse óbvio.

Dou um sorriso de concordância, o mesmo balança a cabeça aprovando meu ato.

- Já vou indo. - Ele abre a porta.

- Daryl. - O chamo o mesmo se vira para mim.

Vou até ele é o abraço, ele não estava tão acostumado com afetos assim, então como eu imaginei ele não soube o que fazer, mas logo em seguida correspondeu ao meu ato.

- Muito obrigada por tudo, tudo mesmo, não sei o que seria de mim sem você.
- Solto um sorriso.

Daryl solta um leve sorriso, quase imperceptível, ele deposita um beijo no topo da minha testa.

- Eu não imagino mais minha vida sem você. - Confessa.

Desta vez foi minha hora de ficar sem reação, eu nunca imaginaria que ele falaria coisas assim para mim em voz alta.

- Eu não sei o que dizer. - Riu.

- Bom, já deu minha hora.

Nos despedimos e ele finalmente se retirou do meu quarto.

Ótimo, e agora o que vou fazer?
Suspiro devido ao tédio que se alojava em mim.
[...]

Olho ao redor do meu quarto, agora isso sim era um local digno de respeito.
Como não tinha nada para fazer, eu limpei tudo, tudo mesmo no meu quarto, arrumei tudo, fiz a famosa 'faxina', na qual já estou me arrependendo pois minha dor nas costas está me matando.
Aproveitei também é montei o berço do meu bebe ao lado da minha cama.

Alguém bate na porta interrompendo meus pensamentos.

- Tira os sapatos. - Mando a Carl.

- Ué, porque? - Pergunta confuso.

- Tira ou você não entra aqui. - Cruzo os braços indicando que estava falando sério.

- Está bem. - Levanta as mãos em sinal de rendição logo fazendo o que eu mandei.