Survive | The Walking dead. [Pausada]

36°

Alguns dias depois

Nada estava bem, inclusive eu.

Dwight nos contou um plano de Negan contra Hilltop dentro de alguns dias, semanas. Não sabemos.

Eu estou com uma ferrada intoxicação alimentar, vômito a maior parte do tempo, estou com fortes dores abdominais, estou tão sedentária que nem posso correr 10 metros que já estou morrendo.

Já tomei alguns remédios, porém nenhum parece fazer efeito.

- Anne, você não irá ficar na vigia. - Diz Daryl.

- Porque não? - O olho.

- Simples, você está doente. - Revira os olhos.

- Doente, não morta. Se eu me sentir mal eu paro. - Dou um sorriso.

- Você não vai! - Diz firme. Eu reviro os olhos.

- Então vou ficar fazendo o que!? Odeio ser inútil, eu quero ajudar! - Bufo.

- Você ajuda se estiver em segurança. - Diz simples. - Vê se Carl precisa de ajuda para cuidar de Judith. - Arruma seu arco nas costas. - Ou simplesmente dorme, olha pro teto, tanto faz. Mas você não ficará na vigia.

- Ok ok. - Concordo.
- Mas Daryl... - Começo.

- Mas nada, Anne. - Me interrompe.

- Ai que saco! - Saio de lá batendo os pés.

No fundo eu sei que Daryl quer apenas o meu bem. Ele se preocupa comigo e não quer que eu desmaie por ai.
Vou para o quarto de Carl, ultimamente não nos falamos direito des do acontecido. Também não o culpo, estamos todos tensos com a notícia de Dwight, sem ter tempo de pensar em outra coisa, apenas preocupados com a tensão de "será que vamos ser atacados".

Bato na porta algumas vezes, logo minha entrada é permitida.

- Oi. - Digo sorridente.

- Oi. - Diz repetindo minhas ações.

- O que está fazendo? - Observo que ele estava deitando e Jud dormia ao seu lado.

- Fiz ela dormir. - Se refere a bebê que agora dormia igual a um pequeno anjo.

Sinto uma ânsia, vou correndo ao banheiro colocando todo meu almoço para fora.
Lavo meu rosto que estava pálido, suspiro logo saio do banheiro.

Vejo que Carl estava em pé ao lado da cama.

- Ainda não melhorou? - Me olha logo vêm até mim.

- Não. - O abraço.

- Comeu algo que te fez mal? - Arqueia a sobrancelha.

- Não sei, acho que sim, ou acho que não. - Dou de ombros.

- Isso começou quando?

- Interrogatório agora? - Digo na brincadeira.

- Estou preocupado. - Dá de ombros.

- Vai na enfermaria, lá eles te examinam melhor. Por favor. - Sorri fofo.

- Porque não ir? - Sorrio. - Depois eu volto aqui. - Carl concorda logo eu saio do quarto indo em direção a enfermaria.

Bato na porta algumas vezes um homem abre, o homem que Carl ajudou.

- Oi. - Diz ele com um sorriso. - Quer algo? - Me olha. - Você está pálida.

- Por isso vim até aqui. - Reviro os olho.

- É só tomar um pouco mais de sol. - Diz como se já não fosse óbvio.

- Vômito, dor abdominal cansaço físico. - Bufo me esperando na porta ofegante.