CAPÍTULO CINQUENTA E QUATRO

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E aqui estávamos nós, primeira noite oficial do ano, todo meu grupo reunido ao que seria nossa primeira noite de balada. Estava andando ao lado de Luna que já tinha um copo em mãos.

Os meninos que andavam pouco a nossa frente estavam sendo o centro das atenções, era inevitável, um grupo de belos homens como esses, não é pra menos.

— Oi? — senti a mão gelada tocando meu braço e me assustei olhando o dono da voz.

Eu o conhecia de algum lugar só não fazia ideia de onde.

— Oi? — devolvi a pergunta.

Luna parou do meu lado o observando igualmente confusa.

— Se lembra de mim? — perguntou rindo e eu já estava com vergonha por não saber exatamente de onde eu o conhecia.

— Deveria? — Luna perguntou por mim.

— Sou Felipe, a gente ficou durante o carnaval, aqui nessa balada, lembra? — à medida que as palavras saiam da sua boca eu sentia meu rosto queimando lentamente, eu sabia que eu estava vermelha. — como você esta?

— Namorando. — respondi de forma alta e esganiçada e ele ergueu as sobrancelhas e sorriu.

— Legal. Felicidades! — seu sorriso ainda estava no rosto e me olhava diretamente nos olhos.

— Obrigada! — assenti completamente sem graça e sem coragem de olhar pra Dudu.

É eu era solteira e não me arrependo do que eu fiz, mas isso não deixava as coisas menos estranhas.

— Se liga, boa festa, a gente se vê por ai. — assenti sem graça e ele beijou minha bochecha saindo dali.

A onda de alivio passou pelo meu corpo.

— Miga que gato em?! — Luna passou o braço por meus ombros e eu ri.

— Finge que isso nunca aconteceu. — ela assentiu rindo.

Encontramos os garotos no camarote e me juntei aos mesmos sentando entre Dudu e Lucas.

— Quer beber o que? — Vini que segurava uma garrafa de absolut me perguntou.

— Não sei, mas não quero ficar bêbada. — ele assentiu e saiu.

Vinícios sabia muito sobre bebida, apesar de estar sempre bebendo cerveja, Dudu bebia mais cerveja do que qualquer outra coisa, ele disse que não era fã de vodka e nem gostava do jeito que o energético deixava ele.

— Por que você não toma mesmo? — perguntei.

— Fico com cara de drogado, e me da muita ressaca. — dei de ombros virando a bebida rosa que Vini preparou.

Meia hora depois de chegar, já estávamos todos bem o suficiente pra dançar e se acabar com as musicas que tocavam. Quando me vi estava descendo até o chão com Luna, e nem era funk que tocava. Dudu observava ao lado dos garotos, mas às vezes dançava junto com Lucas que estava completamente bêbado.

— Vem Gabi. — chamei a namorada de Gugu e ela riu indecisa.

Luna foi até ela e a puxou para nossa rodinha de dança.

Do camarote eu conseguia ver a pista lotada, um MC cantava junto com o publico e eu os observava bebericando do meu copo.

— O que foi? — Dudu chegou me abraçando por trás.

— Quando foi que eu me imaginei num camarote de balada dançando horrores e bebendo? — gargalhei.

— Ué, mas se isso te deixa feliz, o quê que tem? — perguntou.

Imprevisível (VERSÃO-CORRIGIDA)Where stories live. Discover now