071 | alasca

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A L A S C A   M A L O L E Y

Hoje é a minha formatura. E não está sendo como eu sempre pensei que seria. Desde que soube que passei de ano, criei uma expectativa fodida na minha formatura do ensino médio. Sabia que seria uma bosta. Pessoas falando coisas falsas, pessoas sendo falsas, pessoas falsas dizendo que sentiriam falta da escola etc.

Mas o que eu mais queria, não poderia ter. Que seria meu pai lá sentado, emocionado e super contente em me ver se formando na escola.

Uma das coisas que eu mais me lembro dele comigo, é ele dizendo sempre o quanto escola é infelizmente importante. Eu precisava estudar bastante e dar o meu melhor, para que eu me formasse e trabalhasse, para nunca ter que depender de ninguém.

Mas mesmo que ele não esteja ali, eu tinha minha mãe, meu irmão, Sammy e meus amigos todos comigo. Então não tinha como ser uma bela bosta.

Assim que a falação toda terminou, e toda aquela emoção. Fui até minha família. Abracei minha mãe que chorava de orgulho e meu irmão que ria de mim, pois eu chorava.

E então, abracei Sammy.

— Não acredito que estou vendo Alasca Maloley chorando! — ele riu.

— E quem disse que eu estou chorando? Seu imbecil! — briguei e lhe dei um tapa na cabeça.

— Por que você sempre está na defensiva? — ele questionou, mais infelizmente não pude respondê-lo, pois minha mãe me puxou para que tirássemos fotos para o seu álbum, assim, não tive a oportunidade de responder a ele e ainda o perdi.

♡♡♡

E

u e meus amigos combinamos que não ficaríamos na festa da escola pelo motivo de não podermos beber bebidas legais dentro da escola. Então, Nate e Sammy fizeram a festa na nossa casa. Mamãe não ficou contente, porém foi para a casa dos pais do Gilinsky e disse que quando voltasse no dia seguinte não queria bagunça e surpresas pela casa.

A casa estava ótima, havia algumas pessoas legais que eram da nossa turma, mesmo que o combinado fosse apenas nós.

Desde que me perdi de Sammy na escola, não o encontrei. Então a minha missão assim que cheguei em casa após a enorme sessão de fotos, era achá-lo e responder sua pergunta.

O encontrei conversando com Maxine e Gilinsky nos fundos da minha casa.

— Hey, Sam? Podemos continuar nossa conversa?

Ele pediu licença para nossos amigos e veio ao meu encontro, passando seu braço pelo meu ombro.

— Por que acha que eu sempre estou na defensiva?

— Porque sempre que você começa a demonstrar um novo sentimento desconhecido por mim, você volta a ser grossa. — ele deu de ombros — Mas tudo bem, é o seu jeito. Eu respeito isso.

— Não quer saber o porquê de eu ser assim? — questionei.

— Está disposta? — perguntou e eu assenti. — Então me conte, Alasca.

— Quando eu era mais nova, e morava com meu pai, eu era tipo uma mistura de Bianca, com Charlotte e Kayle.

— Não consigo imaginar! — ele ri.

— Pois era. — ri junto. — Eu era muito boba, tão quanto a Bianca, mas não burra e lerda como ela é. E eu tinha vários amigos, e eles sabiam que eu era bobinha. Eu contava tudo para eles. Sempre fui cem por cento sincera com eles sobre tudo o que eu sentia e passava. Mas eles só queriam informação. Eles me usavam, porque sabiam que eu faria tudo por eles. Me faziam de trouxa. E meu pai percebeu antes de mim e me alertou. Então passei a prestar mais atenção. E eu era a desfocada do grupo, a que sempre era deixada de lado. Então me transformei na Alasca que você conheceu depois das férias de verão. Prometi que eu seria diferente. Então eu passei a guardar tudo pra mim. Absolutamente tudo. E como era um lugar novo pra mim, com pessoas novas, era mais fácil ser aquela Alasca. Mas quando eu conheci você, e me apaixonei, a antiga começou a dar sinais de que estaria voltando. E ainda é difícil pra mim. Muito. Eu só tenho medo de me sentir daquela forma novamente, Sam. Então peço que tenha paciência comigo. Apenas isso.

— Você nem precisa pedir isso. Eu gosto de você. Não importa se você seja a antiga ou a nova Alasca. Amo tudo que envolve você. Amo seus defeitos, seus surtos, quando você começa a me beijar do nada. Amo tudo. E pretendo amar cada vez mais. — disse ele, segurando meu rosto com suas mãos. Sorri com as coisas que ele disse e derramei uma lágrima. — Eu te amo, Alasca Marie Maloley. Você é a mulher da minha vida. — dito isso, minha bochecha já estava toda encharcada. Então ele me beija.

O beijo então, mal durou muito tempo, pois ouvimos barulho de soluços e fungados, e olhamos para o lado, onde estavam Nate e Johnson, que choravam.

— Há quanto tempo estão aí? — perguntei

— O suficiente para nos fazer chorar. — disse Johnson.

— Eu amo vocês! — Nate gritou, vindo nos abraçar enquanto ainda chorava. — Minha irmãzinha e meu melhor amigo vão se casar! Eu vou ser o padrinho e vou levar você até o altar e vou ver meus sobrinhos lindos crescerem e vou cuidar deles e ensinar que a maconha é ruim!

— MAXINE! — Gritei para a minha melhor amiga que passava com uma garrafa de bebida na hora. — Some com o teu amigo daqui!

Ela riu e puxou Nate para longe.

— Onde estávamos?

— Acho que bem aqui! — Sammy brincou e grudou mais uma vez nossos lábios.

———

eu postei o capítulo errado KKKKKKKKKKKKK
gente aquele capítulo das mensagens entre o Sammy e o Cameron era só pra Paper Town, e eu postei aqui também KKKKKKKKKK SORRY

𝐰𝐡𝐨 𝐚𝐫𝐞 𝐭𝐨𝐮, 𝐀𝐥𝐚𝐬𝐜𝐚? · 𝐬𝐡𝐰Onde as histórias ganham vida. Descobre agora