056 | alasca

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Parte 1 — No Drugs | 056 | Nate

Parte 2 — Who Are You, Alasca? | 056 | Alasca

Parte 3 — Paper Town | 056 | Cameron 

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A L A S C A   M A L O L E Y 

Encontramos Cameron e ele nos colocou no caminho para encontrarmos a minha melhor amiga. 

Eu estou tão ansiosa que me deixa irritada. 

Eu só quero vê-la, abraçá-la, falar o quanto eu sinto a sua falta e o quanto eu a amo e preciso dela comigo. 

Quando ela sumiu, eu me senti sem chão. Foi como se eu acabasse de descobrir que ela estava morta. Senti o mesmo vazio. Margo para mim não era apenas a minha melhor amiga, era a minha irmã. Morávamos perto uma da outra, crescemos juntas praticamente, nos víamos todos os dias... Tem o lance meu com o Sammy também que consequentemente nos aproximou mais. 

Margo é do tipo de amiga que se você precisa de ajuda, ela para tudo o que está fazendo e vai até você te ajudar. 

Sempre foi assim. 

Ela sempre ajudava todo mundo. 

Mesmo com aquele seu jeitinho grosso e "não me toque" de ser.

Eu queria tentar me por em seu lugar para entender o que passou em sua cabeça quando ela decediu sumir e sem se despedir. Eu tenho tantas perguntas para fazer a ela, que nem sei por onde começar. 

— Bom, de acordo com o que o senhor me disse, aqui é o fim da estrada de asfalto, e essa aqui é a de terra. — Cameron explicou — Precimos encontrar a continuação dessa estrada e segui-la. 

— Serve aquela ali, olha! — Nate apontou para uma logo a nossa frente, ao lado esquerdo. 

Cameron assentiu e começou a explicar o que deveríamos fazer quando chegássemos as casas.

— A gente vai sair tipo numa vila, vamos nos separar e procurar vestigios de Margo e achar a casinha onde ela está. — ele explicou por fim. 

Decidimos deixar Siena e Nate juntos — mesmo eu tendo toda a certeza que o primeiro lugar a sós que eles encontrarem, eles vão parar tudo para foder—, eu e Sammy — contra a minha vontade, obviamente — e por fim, o Cameron, sozinho. Ele escolheu ir sozinho, então apenas aceitamos a sua decisão.

Ao chegarmos, meu irmão estacionou o carro e ele e sua namorada foram por um lado "procurar" Margo. 

Eu peguei uma garrafa de água e segui Samuel que mexia em seu celular. 

— Está ansioso? — perguntei 

— Por achar a minha irmã que eu não vejo há quase quatro meses? — ele diz sarcástico — Imagina!

— Por que você tem que ser assim quando eu tento ser legal com você? — Pergunto, parando de andar. — Você é tão insuportável! 

— Por que eu sou assim? Então devemos começar do porquê que você é tão complicada e problemática, garota! — ele grita — Você me estressa, Alasca Marie!

— Você sabe que eu odeio que me chamem de Marie, Samuel! 

— É? E o foda-se? 

— Ninguém nunca perguntou porque eu não gosto de ser chamada pelo meu nome do meio. Quer saber o porquê, Samuel? — Altero a minha voz, batendo o pé até alcança-lo. — Meu falecido pai me chamava de Marie! E todas as vezes que vocês usam o meu nome do meio me lembra ele! Porque ele foi a única pessoa que me chamava assim. E vai continuar sendo a única! — Eu respondo em sua cara, deixando ele sem reação. — Vocês perguntam do porquê que eu sou assim, do porquê que eu falo e faço tudo isso, mas nunca realmente se importaram em saber! Vocês só sabem criticar! Então se não se importa, não pergunte! E vai tomar no cu! 

— Está vendo? Quando você começa a desabafar, você precisa estregar com esse seu jeito e... 

— Samuel, qual parte que você ainda não entendeu? — questiono, abaixando o som da minha voz e me segurando para não chorar. Não de tristeza, mas sim de ódio. — Eu sou assim por causa de todas as pessoas que passaram na minha vida no passado e me transformaram nisso quem eu sou hoje! Se não está feliz, a porta para sair da minha vida é logo ali! Se não for ajudar, não critique ou me ponha mais para baixo. Várias pessoas já entratam na minha vida e saíram por eu ser quem eu sou. Você não será o único ou muito menos o último! 

Ele fica sem reação e sem palavras. 

Eu apenas limpo as minhas lágrimas no dorço da mão e saio andando na frente, fingindo que nada aconteceu. 

— Alasca! — Escuto Sammy gritar e me viro, vendo ele correr em minha direção. — Me perdoa por ser um idiota. Talvez esse fosse até o motivo de Margo ter ido embora. Mas você não merecia que eu fosse idiota com você. Muito menos todas as coisas terríveis que eu já te falei, especificamente hoje. Eu realmente gosto de você. Me desculpa, e... 

 Eu o calo. Grudando sua boca na minha. 

——— 

eu to morrendo de calor alguém me leva pra nova york 

gente presta atenção: 

PRIMEIRA PARTE ESTÁ NO CAPÍTULO 056 DE NO DRUGS.

A SEGUNDA É ESSA QUE VOCÊS ACABARAM DE LER. 

E A TERCEIRA PARTE É A ÚLTIMA E ESTARÁ EM PAPER TOWN, CAPÍTULO 056, DE AMANHÃ (talvez) 

𝐰𝐡𝐨 𝐚𝐫𝐞 𝐭𝐨𝐮, 𝐀𝐥𝐚𝐬𝐜𝐚? · 𝐬𝐡𝐰Onde as histórias ganham vida. Descobre agora