Capítulo 31

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Jolene, Jolene, Jolene, Jolene!!! Me perdoe por que tive preguiça de atualizarrrr

Como vocês estão? 

Vamos saber quem empatou a foda hehehe

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Pov Camila

— Você está louco, porra?

— Provavelmente. - Renan admitiu facilmente, mantendo as costas para o quarto enquanto eu pegava o lençol do lado de fora da cama e envolvia em torno do meu corpo.

— Que merda você está fazendo aqui? - Perguntei embora suspeitasse que minha mãe de alguma forma estava envolvida.

— O hotel que nós deveríamos ficar está lotado, por isso viemos aqui. - Explicou com um suspiro antes de acrescentar: — Eu não tive a intenção de, hum... - Limpou a garganta. — Interromper.

— "Nós" quem? - Olhei ao redor da cama e encontrei minha Bruxinha enrolada embaixo do cobertor em posição fetal. 

Considerei lhe dizer que não havia problema em se levantar, mas reconsiderei e decidi deixá-la ali por enquanto.

— Mary e eu. - Renan respondeu passando as mãos pelos cabelos.

— Então por que você está no meu quarto? - Retruquei rezando pelo bem do meu irmão, que ele tivesse um motivo muito bom para se intrometer.

— Eu fodi tudo e ela não está falando comigo agora.

— Entendi. - Murmurei olhando para a cama onde Lauren estava a segundos de gritar meu nome.

— De qualquer forma, eu estava esperando que você não se importasse de compartilhar o quarto comigo. Imaginei que as meninas poderiam dividir um quarto e eu dormiria em um beliche aqui com você. - Ele parecia esperançoso.

— Ela está com raiva de você desde antes. - Apontei. Renan riu sem humor enquanto esfregava a parte de trás do seu pescoço.

— Nunca gostei disso.

— Imagino. - Falei pensativa enquanto olhava do meu irmão para mulher encolhida no chão, tentando se esconder.

Compartilhar a cama com o irmão ou com a mulher que eu planejava fazer uma centena de coisas diferentes e impertinentes durante esta viagem?

— Sim, isso simplesmente não vai acontecer. - Neguei com a cabeça, agarrei ele pela parte de trás do pescoço.

— Espere! - Disse tentando dar volta e me dar um tapa na mão mas, eu simplesmente o ignorei enquanto caminhava em direção à porta. — Eu sou seu irmão, sua imbecil!

— Uh huh, eu sei. - Abri a porta e empurrei meu irmão para fora.

— Onde diabos eu deveria ir? - Exigiu com um olhar assassino.

— Vá pedir perdão. Aqui é que você não devia estar. - Sugeri com um encolher de ombros, realmente não me importando em me envolver na relação estranha do meu irmão.

— Eu já fiz! - Grunhiu. — A mulher teimosa não vai ouvir a razão e...

— Sim, você se diverte com isso. Eu vou passar a noite com a minha namorada incrivelmente gostosa.

— Mas...

Fechei a porta na cara dele e a bloqueei com um suspiro de satisfação, que terminou em um gemido quando me virei e encontrei a Bruxinha tropeçando ao redor da sala, buscando suas roupas.

A VizinhaOù les histoires vivent. Découvrez maintenant