CAPÍTULO 12 - PARTE 3

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Babi

Combinamos o seguinte: Na tarde de sábado, almoçaremos na minha casa e na tarde de domingo, almoçaremos na casa dele.

Queremos muito manter contato um com a família do outro.

Tarde de sábado...

Meu amorzinho chegou na hora combinada: Meio-dia. O recebi no portão com um abraço bem apertado.

— Oi amor, chegou bem na hora.

— É, sou bastante pontual.

— Nota-se! Você está lindo. – elogiei colocando as mãos em seu peitoral.

Ele sorriu e retribuiu: — Você também princesa!

Nos beijamos...Como é bom beijar quem amamos, principalmente meu Gabriel (Agora posso chamá-lo de meu, finalmente). Ele tem um beijinho doce e seus afagos em meus cabelos, rosto e nuca, me faziam ir ás estrelas sem sair do lugar. Após o momento love...

— Vamos entrar. – convidei.

— Será que sua família vai gostar de mim? – ele perguntou receoso.

— Claro que vai. Vem.

Demos o braço e entramos. Meus pais e minha irmã já esperavam por ele próximos á mesa.

Ao entrarmos, ele os cumprimentou um pouco nervoso: — Boa tarde!

— Boa tarde meu filho, a Babi só vive falando em você.

— Mãe! – a repreendi e logo percebi um sorrisinho convencido nos lábios do Gabriel. Acabei rindo também.

— Mana, você vive falando nele, mas esqueceu de dizer o quanto ele é lindo.

Um pouco tensa, pedi num tom moderado: — Para gente! Que coisa!

— Sente-se rapaz. – pediu meu pai.

Nos sentamos todos à mesa e eu, é claro, me sentei ao lado do meu namorado. Para sentar-se mais á vontade, Gabriel retirou seu celular do bolso de trás de sua calça e o colocou em cima da mesa.

Minha mãe fez um ensopado de frango delicioso.

Conversamos durante o almoço, depois de nos servir.

— Então Gabrielzinho, o que você faz? – perguntou minha mãe tentando ser simpática, mas ficou super estranho, ela chamá-lo assim.

— Eu sou músico. – respondeu com segurança, cortando o frango com o garfo e a faca.

— Foi uma pena não ter conseguido o contrato. – lamentou Pâmela completando: — Soube que você também é médico.

— Sou, mas... Eu não exerço a profissão.

— Tá vendo filha, quando se casarem, você pode ficar doente á vontade, com um médico desses...

— Menos mãe! - pedi sem graça.

— Por que você não exerce a profissão? – quis saber meu pai.

Gabriel ficou um pouco pensativo, mas logo respondeu: — Porque... Ainda estou me preparando pra isso.

— Posso te fazer uma pergunta? – pediu Pâmela com um olhar desafiador, pelo menos pra mim.

— Claro.

— O que você viu na minha irmã?

Levei as mãos á cabeça e pensei: "Não acredito que ela está perguntando isso".

Amor Entre AmigosWhere stories live. Discover now