CAPÍTULO 17 - PARTE 2

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Fim de expediente! Graças ao bom papai do céu!

Peguei minha bolsa, me tranquei no banheiro e me arrumei para ir á casa do Gabriel. Mesmo que não fossemos mais ficar juntos como namorados, quero ao menos ter a amizade dele de volta. Sinto muita saudade do sorriso, dos abraços e das longas conversas inacabadas que tínhamos...

Ao deixar a escola, caminhei até o ponto do ônibus. Ainda bem que o busão nem demorou. Entrei, passei meu cartão na maquininha, e passei pela roleta com todo estilo, mas...

— Minha bolsa ficou presa! – me desesperei, fazendo força para soltá-la. Quero nem imaginar a minha cara.

Nesse ônibus, não tinha trocador para me ajudar, e os passageiros? Ninguém nem se levantou. Uns garotos adolescentes sentados na últimas cadeiras, faziam hora com a minha cara.

Puxava minha bolsa com toda força, até que... O motorista deu a partida de maneira brusca e esse ato, me fez voar longe, com bolsa e tudo. Caí deitada no meio do busão. É, tem coisas que só acontecem comigo.

Ali, deitada no chão, algumas pessoas se levantaram para me acudir e me ajudar a levantar. Ok, quando eu precisei de ajuda com a bolsa, ninguém se dispôs a me ajudar né, mas...

Me levantei, sentei morta de vergonha, e passei as mãos para limpar minha roupa que ficou completamente russa.

Respirei fundo e pensei: "Calma linda, você vai ver o Gabriel. Então coloca um sorriso nessa cara, e pensa nele"!

Assim me consolei e aliviei o meu "micasso" tamanho família.

O trânsito estava intenso... Parecia estar tudo, exatamente tudo contra mim. Muito tempo depois, finalmente cheguei!

Puxei a campainha e o ônibus parou. Desci e fui andando bem rápido até a casa do meu amor. Andei tão depressa que meu pé acabou entrando dentro de um buraco.

— Ai!!! – gritei de dor. Torci meu pé. — O que mais pode acontecer pra esse dia ficar pior? – pensei alto.

Um carro passou por cima de uma poça d'água, despejando um jato em cima de mim.

— Pra quê eu fui perguntar? – choraminguei.

Me arrumei e fiquei tão bonitinha para ver o Gabriel, e olhem o trapo que eu estou. Mas tudo bem, eu não vou desistir. Eu e ele ainda riremos muito de tudo isso.

Mesmo mancando, segui meu caminho. Tomara que tudo se resolva e meu loirinho me leve em casa.

Minutos depois, ao chegar á casa do Gabriel, vi sua mãe sentada no jardim chorando muito. Olhei para o lado e vi Rafael e Matheus encostados na porta com cara de desolados.

Ai, o que houve? Fiquei nervosa e fui até eles.

— Mattheus, Rafael... O que está acontecendo aqui? – perguntei sentindo um intenso embrulho no estômago.

— Você não ficou sabendo?

— Sabendo do quê, Mattheus?

— O Gabriel, ele... – Rafael respirou fundo, fez uma pausa e disse: — A guitarra estava ligada e ele saiu do banho... Então...

— Então o quê? – perguntei com o coração na mão e lágrimas se formando em meus olhos.

Mattheus fitou seus olhos em mim e disse de uma vez: — Gabriel morreu eletrocutado.

Desabei ali mesmo e senti que morreria junto.

Desabei ali mesmo e senti que morreria junto

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Galera linda, quem aqui gosta de comédia romântica? Convido vcs a conhecerem "Meu conto não é de fadas". Nessa história, seu coração ficará dividido, vc irá sorrir, se emocionar e ainda sentirá vontade de bater numa certa personagem... O link é esse: http://www.wattpad.com/story/41559822-meu-conto-n%C3%A3o-%C3%A9-de-fadas-2%C2%B0-edi%C3%A7%C3%A3o

Volto na sexta :D


Amor Entre AmigosWhere stories live. Discover now