CAPÍTULO 35 - O LADO BOM DE FICAR MAL

722 47 18
                                    

CAPÍTULO 35 - O LADO BOM DE FICAR MAL

Pâmela

Tá, até fiquei comovida com o desespero do Thales, mas ser a menina boazinha que pensa em todo mundo antes de pensar em si mesma, nunca fez parte do meu perfil, então...

— Sinto muito, mas não vai dar.

— Não? – ele franziu a testa surpreso, já que eu corria atrás dele e nunca dizia não.

— Não. – confirmei na lata.

— Por quê? Tem alguma coisa pra fazer á tarde?

— Tenho sim e é uma coisa muito divertida.

— Vai sair com as amigas?

— Na verdade, vou sair com um amigo. – eu sorri sarcástica. — Com um amigo muito especial. – completei me divertindo com as caras que ele fazia. Estava sendo bom demais deixá-lo todo enciumado.

— Ah... – senti que ele ficou sem palavras.

— Vê se alguma outra amiga sua, pode te ajudar. – eu sugeri.

— É, vou ver...

— Tchau Thales!

— Tchau, Pam.

Me levantei e saí de perto dele. Ele continuou lá sentado, pensando em sei lá o quê. Não me senti bem por esnobá-lo assim, mas se ele não se importou com meus sentimentos, por que devo me importar com os sentimentos dele?

Rafael

A Pam aceitou sair comigo... O ruim de sair com uma garota bem mais nova, é que ela precisa da autorização dos pais pra sair. Achei a Pam linda, interessante, gostei do jeito dela, mas... Não levo muita fé que isso possa ter futuro, mas não custa nada tentar. Quem sabe...

Babi

Sentei numa cadeira do meu quarto, depois que acordei e tomei um banho. Não estava com fome, não senti vontade nem de tomar café.

Estava me sentindo mal, muito mal. Minhas pernas tremiam, meu coração palpitava de um jeito estranho... O que está acontecendo comigo? Parece que essa fase ruim nunca irá passar.

 O que está acontecendo comigo? Parece que essa fase ruim nunca irá passar

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Gabriel

Após caminhar pelo longo corredor, finalmente cheguei ao consultório do meu pai. Dei três batidas na porta e a abri antes que ele autorizasse.

— Sou eu.

— Está três minutos atrasado. – ele olhou para o relógio. — E olha que hoje por ser seu primeiro dia aqui, te deixei chegar ás dez.

— Bom dia pro senhor também. – ironizei.

— Você vai ficar no consultório um, verificando os sinais vitais.

Amor Entre AmigosWhere stories live. Discover now