CAPÍTULO 22 - PARTE 2

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Quem gosta de presentinhos literários? Em breve distribuirei marcadores dos meus livros, para meus leitores. Quem quiser ganhar, é só me add que lá no face explico tudo.

Mil bjinhus, espero q gostem do capítulo.

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Horas depois, amanheceu.

Gabriel

Por volta das seis horas da manhã, o dia já estava claro. Babi cochilava deitada no meu ombro, e eu a acordei.

— Amor! – a sacudi de leve.

— Oi. – ela levantou a cabeça, esfregando os olhos.

— Vou tentar encontrar ajuda, para sairmos daqui.

— Eu vou com você. – ela despertou.

— Me espera aqui, não vou demorar.

— Gabriel, não quero ficar aqui sozinha.

— Babi, está tudo cheio de lama. – tentei convencê-la em vão.

— Não tem problema. Quero ir com você.

— Ok, sua medrosa! – apertei a ponta de seu nariz.

— Não estou com medo, só não quero ficar sozinha.

— Tudo bem. – ri. — Vamos, então?

— Vamos, mas...

— Mas...?

— Mesmo tendo sido uma noite muito louca, foi a melhor noite que eu já tive. – Babi me olhou nos olhos.

— Eu também. – coloquei uma mexa de seus cabelos, por trás de sua orelha. — Espero que a partir de agora tudo seja diferente, amor.

— Vai ser sim, porque nós nos amamos e eu não sei mesmo viver longe de você. – Babi me deu um beijo. Eu retribui e depois perguntei:

— Podemos ir agora? Eu preciso ir pra casa tomar um banho. Estou com cheiro de água de chuva. – eu ri, ela riu. – Tenho que me arrumar para sairmos juntos hoje.

— Onde nós iremos?

— Digamos que é uma surpresa.

— Tá bom. Vamos, então. Meus pais devem estar preocupados comigo.

— É verdade. Vou te levar em casa e explicar o que aconteceu.

Eu abri a porta e saí do carro. Depois, estiquei minha mão, para ajudar Babi a descer.

— Nossa, isso aqui está cheio de lama. – ela se espantou ao olhar para o chão.

— Eu avisei... Quer ficar aí?

— Não, vou com você. – Babi é muito teimosa, mas tudo bem.

— Segura minha mão.

A ajudei a sair do carro, e logo que saiu, ela enfiou os pés na lama.

— Ai!!! Não acredito! – choramingou. — Essa sandália era nova...

— Amor, não foi falta de aviso. – a segurei pela cintura, para ajudá-la a se equilibrar na sandália que ficou escorregadia.

 – a segurei pela cintura, para ajudá-la a se equilibrar na sandália que ficou escorregadia

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— Não diz isso Gabriel, assim eu só me sinto pior.

— Vamos pra beira da estrada, podemos conseguir ajuda.

Andamos para a estrada e ficamos esperando alguma alma boa passar, para que pudesse nos ajudar a conseguir sair daqui.

Passou um carro, fizemos sinal e... Ele passou direto. Outro carro e... Nada!

— Gabriel, ninguém quer nos ajudar, o que vamos fazer agora?

— Calma! – ri. — Alguém vai nos ajudar. Não se desespere!

Alguns minutos depois, um carro passou, fiz sinal e... O carro parou.

— Obrigado por parar. – agradeci quando o motorista saiu do carro.

— O que houve? – ele perguntou vindo até mim.

— Meu carro entalou aqui na lama, e preciso de um reboque. Estou sem sinal no celular. – expliquei.

— Tem um barzinho aqui perto. Posso telefonar para o reboque e dizer sua localização, tudo bem? – disse o simpático homem.

— Ótimo! Muito obrigado!

O motorista abriu um sorriso, entrou em seu carro e se foi.

— Viu amor, não precisava se desesperar. Em breve estaremos em casa. – a beijei no rosto.

— Que bom! – ela me abraçou feliz. — Quero lavar meus pés.

— Sério, pimpolha? – sorri.

A encostei em uma árvore, a olhei nos olhos, dei-lhe um beijo de esquimó, e logo depois já estávamos nos beijando com intensidade.

A encostei em uma árvore, a olhei nos olhos, dei-lhe um beijo de esquimó, e logo depois já estávamos nos beijando com intensidade

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— Você não faz ideia do quanto eu queria estar assim com você novamente. – eu disse, com a testa colada na testa dela.

— Eu sonhava com você toda noite, no fundo eu sentia que nossa história não havia acabado.

— Nunca irá acabar.

Ficamos assim no maior love, por muito tempo. Reboque geralmente demora um pouco a chegar.

Babi

Ao mesmo tempo que eu queria ir embora, queria ficar aqui. Está sendo tão bom ficar assim com o Gabriel, longe de todo mundo.

Fechei os olhos para curtir mais um beijo. O beijo, porém foi interrompido, quando o celular do Gabriel começou a tocar.

— Ué! – estranhei. — Seu celular está tocando... Já tem sinal.

— Acho que estava sem sinal por causa do temporal. Provavelmente voltou porque agora a chuva passou.

— Deve ser. Vou telefonar para os meus pais.

— Isso! – ele concordou.

— Não vai atender sua ligação? – perguntei puxando seu celular do bolso de trás de sua calça.

Quase passei mal ao olhar a tela.

— Gabriel...

— O que é? – ele pegou o celular da minha mão.

— Por que a tal de Karina está te ligando? – perguntei na esperança de ouvir uma boa justificativa.

— E- eu... Eu não sei.

— Não sabe? Você disse que não tinha nem mais o número dela em sua agenda. Você mentiu pra mim!

Foi impossível controlar as lágrimas. Leandro e Gabriel me fizeram de palhaça em menos de vinte e quatro horas!

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