Sinopse
O sangue escorria pelo ladrilho branco do banheiro. A cor escarlate se misturava na água cristalina no chão, se formando uma gigantesca poça de sangue e sofrimento. O jovem em questão de perguntava: Até quando a dor física sobressairá a dor...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Quando Deus dá-nos oportunidades de mudar e viver tudo novo, precisamos dar valor a toda essa mudança.
Se isolar e vivenciar a mesmice do passado é como se estivéssemos negando a chance que O Pai concedeu-nos.
Refletir sobre as decisões e atitudes que vamos tomar ou até mesmo fazer, é essencial para a necessária mudança.
Precisamos lembrar que nem todos os seres-humanos conseguiram uma nova oportunidade, então viver a nova chance é primordial.
Como meu pastor dizia: Se aprisionar e viver a mercê de memórias é como se estivéssemos abdicando-nos de tudo que se fez novo em nossa caminhada.
Na minha opinião, lutar contra o passado é uma das mais difíceis batalhas que precisamos enfrentar. Não é uma escolha, entretanto uma necessidade.
Se nos aprisionarmos e vivermos nas memórias é como se a cada pôr do sol optamos por voltar a tempestades enfrentadas. É como se disséssemos: Não quero outra vida, mas sim continuar nas dolorosas lembranças que a cada dia retira de mim um suspiro que poderia ser a ponta do impulso para prosseguir.
É negar a nova chance que Deus dá a cada amanhecer.
Não podemos permitir que o passado seja o ditador de nossos dias, mas ele precisa ser a vaga lembrança do que não cometer.
O passado precisa ser vivenciado como o próprio nome diz: Passado. Não é futuro, e sim passado.
Deixe ele onde está. E viva a nova chance de construir todos os dias novas memórias de superação e adaptação...
Isaías 43. 25: Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados me não lembro.
Hebreus 8. 12: Porque serei misericordioso para com as suas iniquidades e de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.
(..)
Abri um sorisso sarcástico por fora enquanto a dor tentava se alastrar por dentro como uma poluição.
Afinal, é para isso que ela serve para poluir e infectar-nos por dentro, porém cabe decidi se aceita à fumaça ou se permite que o vento venha e leve com ele todo o cheiro que ela tenta impregnar.
- João Vitor! - Digo com clareza. - Como conseguiu meu número? - Olhei para trás certificando-me de que ninguém ouvia.
Mal sabia eu que tinha alguém atento a tudo.
- Apesar de ter minha carreira destruída por você, ainda tenho meus contatos. - Franzi o cenho confusa.
- Eu nunca fiz nada para te prejudicar. Mesmo depois de você destruir meu coração. - O-lembrei.
- Eu só queria curtir minha vida. - Justificou-se.
