Escolhida pelo destino. - Livro 2.

Capítulo 52.

Sarah Cropper.

Meus lábios são tomados com desejo, não consigo ficar longe dele e muito menos o evitar, estou começando acreditar que somos feitos um para o outro. Seu corpo preciosa o meu contra a parede e seus lábios descem por meu pescoço, em um movimento rápido minha blusa é tirada e logo meu sutiã, sua boca fria e gelada percorre por meus seios, ele os chupa e belisca com os dentes, sinto a parede fria em minhas costas, me deixando mais excitada. Sutilmente ele abre o botão e o zíper da minha calça, seus dedos começam a brincar, me fazendo gemer em seu ouvido, não sei como, mas ele tira o resto de roupa que ainda tinha com habilidade. Dessa vez sou eu quem toma seus lábios, eu o quero e agora, já sinto sua ereção contra minha barriga e por alguns segundos nos olhamos de uma forma que não pode se negar que nos queremos agora mesmo. Sou levantada e colocada em sua cintura, não tenho dúvidas de que é ele mesmo, esse jeito que me pega de jeito, só ele sabe fazer. Sou penetrada suavemente, sentindo cada centímetro dentro de mim, ele por sua vez não tira os olhos de mim e de minha reação a cada toque, seus movimentos começam gentis, mas logo começa a ser bruto e selvagem. Com uma de suas mãos meus cabelos são puxados para trás e meus lábios tomados mais uma vez, abafando nossos gemidos, ele é tão carnívoro por prazer quanto eu. Ainda em sua cintura, ele me carrega até sua cama, me jogando molhada do jeito que estou, ele fica entre minhas pernas e ainda em mim continua seus movimentos com brutalidade, claro sem me machucar em nenhum momento. Suas mãos apertam minha cintura e me empurra para mais perto de seu corpo, com minha força o viro e fico por cima, meus movimentos são perversos e meu olhar o provoca, começo gentilmente o torturando e logo me apresso, eu não aguento mais e estou enlouquecendo, sinto meu orgasmo chegando e ele coloca suas duas mãos em minha cintura, me pressionando para aprofundar mais dentro de mim, enlouqueço e chegamos os dois no clímax. Ainda em cima dele, nos olhamos e sorrimos um para o outro, suavemente o beijo e volto a fitar seus olhos que passam de vermelhos a esmeraldas, eles têm um brilho que não havia visto, suas mãos passam por meu rosto e seu polegar acaricia meus lábios.

— Você fez uma bagunça na minha cama. - Sussurra.

Sorri e sai de cima dele, me deito ao seu lado, o mesmo se vira e me beija novamente, um beijo doce e cheio de paixão, agora sim consigo acreditar nas palavras ditas a minutos atrás. Seus olhos parecem olhar cada centímetro de meu rosto, analisando cada detalhe, cada fio de cabelo, cada curva.

— Agora acredita que sou eu mesmo? - Assenti com os fechados, só apreciando seus carinhos em meu rosto. - E agora ficou obvio o porquê disse tudo aquilo? - Abro meus olhos e o fito confusa, ainda não sei, mas chuto algo que é obvio para nós dois.

— Por que nos desejamos? - Ergo a sobrancelha.

— Também. - Sorri.

— E por qual outro motivo? - Ele sorri e fica em silêncio por alguns segundos, seus olhos continuam a me fitar com atenção.

— Porque simplesmente. - Acaricia meu rosto. - Eu amo você.

Me levanto o fitando confusa, ele nunca me disse isso e do nada... O que está acontecendo? Estou sonhando ou o que?

— O que? - Digo em um fio de voz.

— Isso que você ouviu, bruxinha. - Toma meus lábios. - Eu te amo pequena Sarah, agora tudo se encaixa.

— Ryan, você tem certeza do que diz? Você nunca me falou isso, mesmo nos momentos difíceis.

— Sim, eu tenho certeza! - Pega em meu rosto. - Não tem outra explicação para tudo isso que sinto, se não amor.

— Ai meu Deus, eu devo estar sonhando. - Digo para mim mesma me sentando na cama.

Escuto ele sorrir com vontade, o fuzilo procurando o motivo da graça.