Capítulo 19.

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Ryan Norhan.

Já faz alguns dias que Sarah sumiu e ficou presa com seu futuro marido na reserva, não sei se fiz bem em dizer todas aquelas coisa, mas também não poderia dizer que a amo, pois não tenho essa certeza. Sei que meu coração sente algo por ela muito forte, mas por ser quem sou, é difícil saber, juro que esse sentimento me consome, que se eu não fosse morto, me mataria. Após ficar quase 2 horas sentado nessa árvore, me levanto e vou ao chão, estou com fome e vamos ver se acho algum pescador a essa hora da manhã. Caminho lentamente olhando a floresta e o sol aparece, nada forte, mas o comum da cidade. Após alguns minutos caminhando, acho um grupo de meninas, parecem bêbadas, elas me veem e sorriem para mim.

— Olá querido, o que faz nessa floresta? – Diz uma delas com sua garrafa de Vodka em mãos, quando que esses adolescentes vão aprender que florestas são perigosas?

— Só procurando comida, mas vocês... – Fito as três garotas, todas embriagadas. – Bom, não preciso nem perguntar, mas sim avisar que a floresta é bem perigosa. – Sorri de canto.

— Perigosa? – Elas se entre fitam. – Estamos armadas, nossos pais são bem conhecidos, já ouviu falar das famílias, Cartons. – Aponta para sua amiga ao lado. – Os famosos latinos Ribeiras. – Aponta para a outra garota. – E para finalizar, família Gonçalo. – A mesma sorri.

— Realmente, são famílias bem sucedidas daqui. – Sorri de canto.
— Espera um pouco... Eu te conheço. – Me fita tentando se lembrar. – Claro, o encrenqueiro dos Henson, como não percebi antes.

— Então essa é minha fama? – A rodeio e paro perto de seu pescoço, já sentindo o sabor de seu sangue em minha boca. – Não tenho essa fama atoa. – Sussurro em seu ouvido e antes de morde-la, ouço o caminhar de outra pessoa e esse perfume...

Largo os ombros da garota e caminho em frente, ouvindo o chamado das bêbadas. Mas paro ao sentir cheiro de sangue, olho para trás e uma delas se cortou, não sou de ferro. Uso minha velocidade e mordo seu pescoço, dane-se se ela é uma Gonçalo, estou com fome. Assim que a solto sem vida ao chão, as outras duas já saíram correndo, ótimo, limpo minha boca e vou em direção aquele perfume que tanto me enlouquece. Com cautela chego ao local e sorri ao ver Sarah, descabelada, mas continua linda. Me aproximo com cautela e a jogo chão, ficando sobre a mesma e segurando seus braços.

— Ryan? – A mesma sorri e por essa não esperava.

— Deixa eu adivinhar, você por acaso está fugindo do idiota do Evan? – A fito e seus olhos vão para minha camisa, que para meu azar é branca e tem uma mancha de sangue.

— Sai de cima de mim. – Assim faço e me levanto. – Espero que esse sangue seja de algum animal. – Cruza seus braços ao se levantar.

— Hum, não é. – Desvio o olhar. – Mas o que isso importa? Você sabe o que sou e o que faço.

— Eu sei, meu pai também é e não sai matando humanos. – Esbraveja.

— Você não sabe. – Sorri de canto.

— Não insinua.

— Não seja tão chata. – Me aproximo e pego em seu rosto, a fazendo me fitar com sua cara de brava. – Estava com saudades.

— Ryan, por favor. – Vira seu rosto.

— Eu acho que mereço uma conversa sobre o que aconteceu, você simplesmente fugiu, matou todo mundo, o que adorei, não vou negar. – Sorri de canto e ela me bate. – É a verdade e olha agora, está fugindo do seu noivo.

— Agora não Ryan. – Se afasta e começa a caminhar. – Só quero ver minha família e Ana.

A vejo caminhar e deixaria ela ir, se o motivo dela ficar até a noite na reserva fosse seu aniversário, então pego em seu braço e a paro.

Escolhida pelo destino. - Livro 2.Kde žijí příběhy. Začni objevovat