Capítulo 29.

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Ele liga seu carro e sorri já se afastando, em segundos começa a dirigir, me parecendo um tanto pensativo, talvez entrar nesse assunto mexeu com seus neurônios. Sorri e o deixo pensar em paz, não espero uma resposta dele de imediato sobre o “Eu te amo", até porque ele não sabe nem como dizer isso, tão inocente nessa questão. Fico olhando as árvores na escuridão da estrada e  não consigo pensar em nada nesse momento, me sinto tão sem vida, gostaria muito de voltar a minha vida normal como uma estudante e professora de dança. Minutos depois Ryan para o carro e vejo que já estamos na mansão, observo meu pai na porta de entrada conversando com Samantha, eles parecem muito amigos vendo daqui.

— Você está bem? - Me pergunta isso mais uma vez.

— Eu vou ficar, não se preocupe.

— Talvez eu devesse me preocupar sim, não estarei aqui amanhã cedo. – Suspira.

— Já sei, meu pai te quer em Paris amanhã mesmo. - Suspiro. - O que de fato está acontecendo lá?

— Digamos que um bando de Lobisomens estão atacando por lá, e por Jenny ser meia humana, temos que protegê-la, a trazer é arriscado, não sabemos ainda quantos lobos se encontram em Paris e ao redor, então não podemos arriscar de sermos atacados por eles.

— Lorena não é forte o suficiente para isso? - Digo com deboche.

— Lorena é recém-criada, por mais que seja forte, não é o suficiente para enfrentar mais de dois lobos. - Sorri.

— Mas e Jack? Tenho certeza que ele é tão forte quanto você.

— Jack ficará pelas redondezas junto a alguns vampiros que digamos, não me dou muito bem, eles vão buscar alguma informação sobre o que está acontecendo, parece que já pegaram alguns vampiros pelas redondezas e em Paris. – Sorri brevemente. - Você está procurando muitos argumentos, está se sentindo insegura em relação a Lorena?

— Até porque ela nunca foi nada sua, não é? - Ergo a sobrancelha. - Até porque ela não é uma maluca que faria qualquer coisa para ficar perto de você.  - Viro o rosto com raiva.

— Está tendo um massacre de vampiros e você está preocupa com Lorena? - Sorri. - Você é a  única dona do meu coração.

— Que clichê, já ouvi isso antes. - Reviro os olhos.

— Que droga, achei que ia colar de novo.

— Não acredito que disse isso. - O fuzilo.

O vejo sorri, com raiva tiro o cinto e saio do carro sem olhar para trás, não acredito que ele ainda consegue ser tão cafajeste. Sinto o mesmo andando atrás de mim, paro e me viro, o fuzilo com todo ódio que tenho.

— O que você quer? Para de me seguir.

Ryan sorri e fica me fitando com aquela cara de idiota, ele quando quer, consegue ser mais insuportável do que quando o conheci.

— Achei que a casa também era minha, só estamos pegando o mesmo caminho. - Sorri. - Porque ficou tão brava de repente?

— Quem falou que estou brava? - Digo com deboche.

— Verdade… Não está brava, e sim com ciúmes.  - Sorri com maldade.

— Ciúmes de quem? Daquela loira falsa e insuportável?

— Que isso, ela é um doce e muito atraente, já reparou naqueles pares de peitos que ela tem? São incríveis. - Morde seu lábio.

O fito indignada, não acredito que ele está falando dela desse jeito na minha frente. Não o respondo e vou em direção a entrada de casa bufando de raiva, ele caminha ao meu lado na maior cara de pau.

Escolhida pelo destino. - Livro 2.Where stories live. Discover now