Capítulo 5 - Confie no Inimigo

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Olhava para ele, assustado. Sua mão coberta por uma luva de couro preta estava estendida em minha frente. Fitava-o, duvidoso. Sua máscara me dizia para não seguí-lo, não dar-lhe a mão.

- Vamos. Eu não tenho o dia todo.

- Eu não vou com você.

- Mas, você vai.

O coelho me puxa pelo braço e, depois, me agarra, me colocando em seu ombro. Tento me debater, mas ele não se importa. Ele anda um pouco, abre uma porta e me coloca no chão. Olho ao meu redor. Estamos no depósito.

- Sente-se.

- Para quê?

- Deixe-me ver - diz ele tentando levantar minha blusa.

- Para!

Ele, então, aperta meu ombro ferido, fazendo com que eu caia de joelhos. Em seguida, ele me empurra com o pé e, depois, sobe em cima de mim, sentando em minha bunda. Ele retira minha blusa. O chão gelado toca em minha pele, me fazendo contorcer mais ainda.

Escuto ele mexer nas caixas e materiais e colocá-los no chão. Estou nervoso, pois não sei o que ele pretende fazer.

Ele passa o dedo delicadamente em minha ferida e diz:

- Foi você quem fez a sutura?

- ... Foi...

- Eu vou ter que refazer porque primeiro: está uma porcaria, e segundo: os pontos abriram.

Ele derrama álcool em minhas costas. A ardência me faz gritar. Depois, ele retira os pondo cautelosamente. Sinto os fios passarem lentamente pelos pequenos orifícios em minha pele feitos pela agulha. Esses movimentos não doem, mas a sensação é estranha.

- Vai doer um pouco - diz ele com uma voz calma, quase doce.

Ele penetra a agulha em minha pele e começa a suturar. Ele faz isso devagar, mas não sei se é para não errar ou para me torturar.

- Me desculpe - diz ele.

- Pelo quê? - pergunto um pouco confuso.

- Por ter te baleado e... Por isso.

- Hm. Tudo bem.

Ele então termina de dar os pontos e faz um pequeno curativo e diz:

- Sente. Deixe-me enfaixar seu ombro.

Ele sai de cima de mim para que eu possa sentar. Ele se ajoelha atrás de mim e começa a passar a faixa pelo meu ombro e tórax numa lentidão impressionante. Apesar de lento seus movimentos, eles são precisos. A faixa realmente comprime suavemente a região.

De repente, sinto o toque de seus dedos em minhas costas, de cima para baixo. Sinto suas luvas de couro sutilmente frias passarem pelo meu tronco vagarosamente. Ele passa seus longos dedos por minha barriga e peito.

- O-o que você está fazendo?!

Tento sair de seu enlace, mas ele o aperta. Sinto sua respiração quente em minha nuca, em meu ombro, em minhas costas. Me arrepio diante da sensação. Sinto seus lábios quentes e úmidos na base de meu pescoço. Apesar de não querer, não consigo resistir ao seus contatos delicados.

- Haah... - um gemido escapa minha boca.

Escuto ele rir baixinho. Fico envergonhado. Ele começa a beijar minha nuca e meu ombro esquerdo, sem deixar de passar seus dedos ágeis em meu estômago e em meus mamilos que se enrijecem. Tombo a cabeça para trás, inconscientemente facilitando a continuidade de seus gestos.

Ele belisca o lóbulo de minha orelha com seus dentes me fazendo gemer de surpresa. Sinto sua mão descer pelo meu tronco com uma falsa ingenuidade.

Sinto ele ultrapassando o elástico da calça. Esse movimento me deixa alerta e me traz de volta para a realidade. Minha bochechas estão ardendo agora. Tiro rapidamente sua mão boba de meu membro que a princípio não se importa nem um pouco com o toque de seus longos dedos.

- Não faça isso - diz ele mordendo meu ombro.

- Mmmm!

Ele tira as luvas e as joga para o lado. Ele abaixa minhas calças e começa a massagear delicadamente meu escroto. Sua outra mão explora meu tronco e meu pescoço. Seus gestos são gentis, porém firmes.

Ele coloca sua grande mão em meu membro e começa a masturba-lo lentamente. Ele para e coloca seus dedos em minha boca. Eu os chupo com vontade, umedecendo-os. Ele volta a tocar no meu pau, utilizando minha saliva e meu pré gozo como lubrificantes. Seus movimentos adquirem velocidade e potência, fazendo com que eu gema mais alto.

Nossas respirações ficam mais fortes e mais ofegantes. Percebo, então, que ele também está muito duro. Com isso, me ergo um pouco e me inclino para frente, fazendo com que ele se sente e eu fiquei em seu colo. Eu começo a movimentar meu quadril para frente e para trás, roçando minha bunda em sua ereção.

- Haah... Mmm... - geme o coelho.

Tempo depois, eu gozo. Mas ele continua duro feito pedra.

Saio de seu colo e me viro. Vejo ele abaixar sua máscara rapidamente, escondendo sua identidade novamente.

Abaixo minha cabeça e levanto o leve tecido de sua camisa e começo a plantar beijos por todo o seu abdômen definido. Vou para seu pescoço e faço o mesmo, porém sugo sua pele, deixando pequenos chupões.

Desço em direção ao seu membro e desafivelo seu cinto. Abaixo suas calças e sua cueca preta. Vejo seu grande membro pulsante pular para fora.
Planto delicados beijos em sua base e escroto, em seguida, passo minha língua por toda sua extensão. Dou um beijo na ponta de sua glande e o miro. Ele está com a cabeça levemente tombada para trás. Sua máscara tampa sua expressão de prazer, mas não sua respiração ofegante e seus grunhidos.

Começo o boquete lentamente. Utilizo minha mão para poder estimular todo o deu membro. Com o tempo, aumento a velocidade.

- Haah! Mmm- Ah! Jimin! - geme ele.

O rapaz agarra minha bunda e a aperta. Ele passa suas grandes mãos pelas minhas costas e cabelo, pouco antes de ele gozar em minha boca.

Escape RoomWhere stories live. Discover now