— Batimentos cardíacos caindo... — Um técnico informou, olhando para o monitor que começara a apitar drasticamente.

— Preparem a adrenalina e o desfibrilador. — O médico gritou para a equipe. — Estamos a perdendo...

(...)

Em cima do palco, outro médico estava cuidando da primeira-dama que a situação não estava as melhores. Lauren estava apática, o seu rosto mais branco que o natural, a frequência cardíaca e a respiração estavam quase nulas. Que iniciaram rapidamente a oxigenoterapia manual, o que não estava surtindo muito efeito. Ela precisava ser entubada rapidamente antes que a falta de oxigênio afetasse o seu cérebro ou outros órgãos. A pele era uma camada de suor e sangue, muito sangue. O ferimento tinha sido diretamente no peito. As mudanças começaram acontecer em segundos, ela foi ficando acianótica, e muito fria, o corpo passou a bater descontroladamente de frio mesmo Lauren estando inconsciente, as veias do pescoço estavam muito inchadas.

— Ela está tendo um tamponamento cardíaco. — Disse para a equipe que estava em seu auxílio. Felizmente, houve a agilidade e eles a colocaram em cima da maca. Do seu pescoço a baixo, só via a camada grossa de plasma e sangue. — O que indica lesão cardíaca severa, o coração não aguentará a pressão. Ela precisa entrar no bloco cirúrgico agora mesmo!

— O hospital já está avisado. — A enfermeira respondeu, cobrindo a Lauren com uma manta térmica.

— Liguem para Dra. Maggie Pierce. — O médico disse, enquanto corria juntamente com a sua equipe e uma Lauren na maca. — Diga a ela que é de suma importância que esteja presente, estamos em um caso muito complicado aqui e há 80% de chance da paciente não sobreviver.

— Já entramos em contato. — Outra enfermeira disse. — Assim que vimos que tratava-se de uma lesão de projétil de arma de fogo no hemitórax esquerdo, ligamos para ela.

O médico assentiu novamente, satisfeito pela agilidade de sua equipe.

— Talvez, ainda tenhamos uma chance. — Murmurou, olhando fixamente para Lauren com uma máscara de venturi, enquanto, uma técnica de enfermagem bombeava incansavelmente ar para a mesma.

Correram até a ambulância com todo cuidado para não derrubar a Lauren da maca. As portas do veículo já estava aberta a espera, mas no momento que impulsionaram a maca para cima, a mão da cantora escorreu da maca, fugindo da manta térmica e ficando pendurada, enquanto, uma gota solitária de sangue escorria pelo mesmo no contraste da pele embranquecida.

Mais uma cena que a imprensa capturou, e que levou a todos que estavam envolvidos no drama nas redes sociais ao desespero. Nessa altura do campeonato, as famílias e amigos já tinham conhecimento do acontecido. Tanto a de Lauren, como a de Camila.

— Ela está tendo um choque cardiogênico. — A enfermeira gritou assim que estabilizou a Lauren dentro da ambulância.

O médico levou as mãos à cabeça por um segundo em um desespero que não era comum dele. Já atendera milhares de pessoas durante os seus anos de carreira profissional, mas Lauren estava o atingindo em cheio, não sabia porque tinha admiração pela cantora, ou por a mesma ser a ídola preferida de suas filhas, só sabia de uma coisa: Não podia deixar a Lauren morrer.

Mas por um breve momento sentiu a sua cabeça ser sugado pelo vazio do branco de 0 informações. O que faria? Lauren estava com um projeto em seu coração e estava tendo um infarto agudo do miocárdio. Qual era a chance de sobrevivência?

— Dr. O'Mailley! — A enfermeira gritou, o trazendo de volta a realidade.

George O'Mailley balançou a cabeça, voltando a si e subiu na ambulância.

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